Durante entrevista concedida nesta quinta-feira ao programa “Diálogos”, da GloboNews, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, garantiu a continuidade dos principais projetos estratégicos das Forças Armadas e da Defesa.
Ao ser questionado sobre possíveis ajustes orçamentários previstos para este ano, o ministro destacou a peculiaridade da indústria de defesa, que precisa de investimentos no longo prazo para continuar gerando crescimento tecnológico para o país. O ministro destacou que de 2003 até hoje, os investimentos em Defesa saltaram de aproximadamente R$ 850 milhões em 2003 para R$ 8,5 bilhões para 2014.
“Seremos solidários com o governo na questão do ajuste das contas. Haverá restrição, mas não vamos descontinuar nenhum projeto estratégico, como o desenvolvimento dos submarinos com propulsão nuclear, o projeto FX-2, o lançamento de satélites junto com o Ministério das Comunicações e os projetos que estão a cargo do Exército”, disse.
Assista aqui a um trecho da entrevista concedida pelo ministro Jaques Wagner à GloboNews
Ao falar sobre o FX-2, que prevê a aquisição de 36 caças suecos Gripen NG, o ministro destacou a importância da absorção de tecnologia – fator que integra praticamente todos os projetos estratégicos – uma vez que o país não apenas comprará as aeronaves, como também participará do processo de desenvolvimento.
“Estamos mandando para a Suécia 250 engenheiros, esse pessoal vai voltar aportando tecnologia pra cá”, ressaltou sobre os profissionais que irão realizar cursos de qualificação em instituições suecas com o objetivo de absorver os conhecimentos tecnológicos.
Jaques Wagner também falou sobre a importância do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), do Exército, criado para monitorar os cerca de 17 mil quilômetros de fronteira que o Brasil faz com países da América do Sul. A região é marcada por ilícitos e apontada como porta de entrada de drogas e de contrabando no Brasil. Mesmo ponderando que coibir tais ilícitos é uma função do Ministério da Justiça e da Polícia Federal, o ministro afirmou que a colaboração das Forças Armadas é fundamental.
“Somos responsáveis pelas fronteiras e pela soberania nacional”, enfatizou. O Sisfron é um avanço em tecnologia e usa informação e controle do espaço aérea para ajudar no monitoramento das fronteiras.
O ministro afirmou ainda que, atualmente, as Forças Armadas vivem um momento de “concepção mais moderna” e que o grande esforço dos atuais comandantes é com a Defesa aliada à inovação tecnológica.
“Eles estão preocupados em profissionalizar, em inovar, em trazer tecnologia, como estamos fazendo com os principais investimentos da Defesa”, disse. “Forças Armadas profissionalizadas e bem equipadas para garantir que não haja nenhuma ameaça”, concluiu.
FONTE: Asscom
……….a formação político-militar do Brasil difere da formação dos Estados Unidos….enquanto os USA se livraram militarmente da Inglaterra, no Brasil não houveram lutas armadas contra Portugal com a mesma intensidade e violencia das americanas até porque foi um principe portugues que oficializou a Independencia brasileira…..entre nós ainda existe o caudilhismo na mente do povão “daquele que faz e acontece” que reflete o apreço ao individualismo esquecendo o esforço e empenho dos soldados na batalha em que “venceu” o “herói”…. em outras palavras o universo de Armas para defesa fica no acaso de uma “possível e improvavel” guerra, jamais no conhecimento real da função das FFAAs e seu valor…quanto a classe política,se a grande maioria desconhece seu próprio papel, pouquissimos tem conhecimento mais profundo do que seja material bélico…. como foi dito,com exceções…..mas,,estamos melhorando ……
Ao contrário dos EUA e de alguns outros países, no Brasil não há uma cultura de reconhecimento e apreço pelas forças armadas e a classe política e diplomática desconhece o material bélico utilizado pelas forças, nem mesmo os fabricadas aqui, salvo raras exceções. Muitas pastas são distribuídas para pessoas sem qualquer conhecimento no assunto. Infelizmente mudança cultural leva gerações.
Falar eles sempre falam bonito, na prática é sempre outra coisa!
…..o Jaques Wagner pode ser um bom articulador neste governo e conseguir destrinchar a verba dos progetos da Forças Armadas…demonizar o ministro só porque é do partido do Governo é tolice…vamos ver o que ele faz pra então criticar……..
Acho que o Jaques tera que convençer o PMDB pra isso. Não vejo ele como articulador de nada, a Presidente so coloco ele la porque ele apoio ela no ParTido mas isso não é assunto pra ki kkkk
Esse ministro tem uma influencia que surpreende, dentro e fora do governo, amigo; e isso conta muito na articulação e poder de barganha. Na hora de conversar com os militares ninguem lembrara de partido politico. E a respeito do grau de conhecimento que alguns questionam, nem os chefes de Estado Maior sabem de tudo que acontece nas armadas, quem dira ele. E o ser humano está ai pra aprender. abs
OK JSILVA só (tenho certeza) que outros politicos muitos melhores que ele para essa pasta só citei o Aldo porque ele é um dos que eu acho que seria melhor e é da base aliada do governo
Esse jaques wagner não sabe de nada era melhor a presidente colocar o Aldo rabelo como ministro pelo menos ele alguma tem influencia politica sobre os militares
Jackson, eu tambem pensava isso do Amaral quando assumiu o ministerio de ciencia e tecnologia,mas, foi ele quem insistiu na cooperacao coma ucrania em alcantara; mesmo contra a opiniao dos militares. E por incrivel que pareça, eu imaginava que o Celso amorim não fosse ter um desempenho tao bom quanto teve. abs