Por Luiz Padilha com dados da Diehl BGT Defense
Quais sistemas de Defesa Antiaérea de Média Altura poderão equipar nossas Forças Armadas? Essa pergunta está povoando as mentes de todo um universo de brasileiros interessados na defesa antiaérea no Brasil, após a aprovação dos Requisitos Operacionais Conjuntos pelo Ministério da Defesa.
Vamos colocar aqui algumas opções, porém, deixando claro que isso é apenas uma forma de apresentar aos nossos leitores quais sistemas poderão vir a equipar nossas Forças Armadas.
IRIS-T SL – Sistema de Míssil Guiado Superfície-Ar
O IRIS-T SL é o novo míssil superfície-ar móvel de médio alcance projetado e desenvolvido pela Diehl BGT Defense para atender às futuras necessidades de defesa aérea de médio alcance da Força Aérea Alemã.
O novo míssil é eficaz contra todos os tipos de aeronaves, helicópteros, mísseis de cruzeiro, armas guiadas, mísseis ar-superfície, mísseis anti-navio, foguetes anti-radar e foguetes de grande calibre. Também tem alta probabilidade de destruir veículos aéreos não tripulados, veículos aéreos de combate não tripulados e outras pequenas ameaças de manobra em distâncias muito curtas e médias.
IRIS-T SL é a versão avançada do míssil teleguiado ar-ar IRIS-T, que entrou em serviço em dezembro de 2005.
Desenvolvimento e teste de mísseis IRIS-T SL
A Diehl BGT Defense selecionou a Nammo para o desenvolvimento de um motor de foguete atualizado para o míssil IRIS-T SL em 2007. A INTRACOM Defense Electronics (IDE) projetou um link de dados definido por software de nova geração para o míssil. A SENER foi contratada para desenvolver e produzir a seção de controle em setembro de 2008.
A Diehl BGT Defense concedeu um contrato para Ultra Electronics Precision Air Systems para o desenvolvimento do gerador de ar puro de alta pressão (HiPPAG) e válvulas solenóides para mísseis guiados em abril de 2009. O sistema HiPPAG é usado como uma unidade de compressor de gás de resfriamento, enquanto as válvulas solenóides são usadas para distribuição de gás aos detectores de infravermelho.
O míssil teleguiado IRIS-T SL realizou seu primeiro teste balístico disparando no campo de testes Overberg na África do Sul em outubro de 2009. A Diehl BGT Defense conduziu dois disparos de teste do míssil e demonstrou suas capacidades mecânicas e aerodinâmicas, bem como desempenho operacional no campo de testes Overberg em maio de 2011. O primeiro protótipo do míssil IRIS-T SL foi testado contra um drone em dezembro de 2012 .
O míssil foi disparado contra alvos Do-DT25 voando baixo durante dois disparos de teste conduzidos na faixa de teste de Overberg em novembro de 2013.
O míssil foi qualificado pelo Sistema Tático de Defesa Aérea e de Mísseis (TLVS) do Bundeswehr para uso em serviço em 2017. O sistema de mísseis também é selecionado pelo Exército norueguês e pelo exército sueco.
Design e recursos do míssil IRIS-T SL
O míssil IRIS-T SL interoperável, de lançamento vertical, leve e pode ser lançado pelos lançadores de mísseis IRIS-T SLM / SLS.
Ele também pode ser integrado com os sistemas de defesa aérea existentes e futuros das forças aliadas usando uma interface de dados plug and fight. O míssil apresenta capacidade de manobra aprimorada e alta agilidade, podendo envolver vários alvos simultaneamente.
O míssil guiado é armazenado em um recipiente fortificado com fibra de vidro, que também é usado para transporte e lançamento. O veículo lançador IRIS-T SL pode lançar até oito mísseis.
O míssil possui uma ogiva pré-fragmentada e oferece defesa 360º contra ataques aéreos em missões internacionais ou de defesa interna. O míssil é impulsionado por um motor de foguete avançado equipado com um sistema de controle de vetor de empuxo integrado. Possui perfil aerodinâmico para atingir um alcance estendido de cerca de 40 km, podendo atacar alvos voando a uma altitude de cerca de 20 km.
Orientação e navegação
O míssil IRIS-T SL está equipado com uma tecnologia de sistema de posicionamento global (GPS) / sistema de navegação inercial (INS) para navegação autônoma.
Um link de dados de radiofrequência (RF) é incorporado para transmitir dados do alvo virtual de um radar externo para o míssil durante o vôo. Um buscador infravermelho passivo de alta precisão é incorporado para fornecer orientação de mísseis, maior resistência às contramedidas e alta precisão do alvo.
Seção de controle do míssil IRIS-T SL
A parte traseira do míssil superfície-ar IRIS-T SL está equipada com uma seção de controle leve para controlar a trajetória de voo do míssil, vetorizando o empuxo e movendo as superfícies de controle aerodinâmico com base nos comandos da seção de orientação. As aletas independentes são acionadas por quatro atuadores independentes.
O design compacto da seção de controle incorpora drivers de motor, quatro dispositivos independentes de travamento de aleta, controle de posição de loop fechado, conversão de energia e capacidade de autoteste. Ele oferece precisão de posição aprimorada e alta confiabilidade. A seção de controle também possui alta capacidade de torque.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
Essa seria a segunda opção, já que o Barak 8 MX é a que oferece menor preço e com um alcance maior e integração com radar nacional saber m200 e na sua versão naval, com os futuros radares das fragata (artisan 3D).
Essa segunda opção seria por conta do uso desses misseis com caça Gripen.
Mais seria perigoso deixar todos os projetos nas mãos dos europeus.
Deveriamos diversificar com Israel e no futuro, criarmos através de tot, nosso misseis, assim como a India fez
Cada caso é um caso, talvez o Spyder seja o mais polivalente e mais barato das três opções apresentadas. Tanto o Spyder como o IRIS T SL seriam melhores para a FAB que já opera os misseis na versão Ar- Ar e talvez tenha uma maior familiaridade com essas tecnologias de misseis. O mais avançado e de melhores prestações provavelmente seria o BARAK pelo tempo de operação e capacidades já testadas ao longo desse tempo. A parceria ISRAEL e ÍNDIA no desenvolvimento dessa família de misseis é algo importante e da garantias de continuidade ao programa. Entretanto essa talvez seja a opção mais cara. Nesse aspecto o Spyder parece ser a opção mais polivalente dos três e deve ser mais barato que o Barak. Muito embora o BARAK talvez seja o único que tenha alguma capacidade de fazer frente aos temíveis S-300 e SU-30 MKV Venezuelanos… Entre estes três eu apostaria no Spyder pelo preço e no Barak pelas maiores capacidades. Mas ainda há outras opções… falta combinar com Russos, Americanos, Franceses, Suecos, Ingleses e até Sul Africanos… Acho que é decisão para lá de 2022…
O Iris-T SL não atende os requisitos das FFAA. É um missiil com menos de 40km de alcance sem booster. É caro e existem sistemas melhores que ele na mesma faixa de preço. Como o SAMP/T com mísseis Aster-30 com mais de 70km, e o Barak que usa mísseis com alcance de 70km sem uso de booster. O Iris-T SL é a versão primo rico do Spyder.
No fim das contas é um IGLA com alcance maior. Precisamos de um míssil com radar ativo e não de um míssil guiado por infravermelho
Esse Sistema é o melhor por ser compatibilidade com o Gripen NG, seria económico usar os mesmos Mísseis Alemães do Gripen…
Ele é bom, mas eu prefiro o sistema israelense que é mais eficaz.
Torço pelos sistemas israelense. Chega de ficar na mão dos europeus.
Seria a minha escolha, é um dos sistemas mais modernos oferecidos no mercado, pena ser bem mais caro que as propostas israelenses