Após o desenvolvimento do Sistema de Detecção, Acompanhamento e Classificação de Contatos (SDAC), que realiza o processamento dos sinais digitalizados provenientes dos sonares passivos CSU-83, já em operação a bordo de todos os submarinos da Marinha do Brasil, o Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM) está avançando sobre o desenvolvimento da “parte molhada” do sistema, que engloba a aquisição dos sinais analógicos provenientes dos staves (coluna vertical de 3 hidrofones), condicionamento do sinal, digitalização, pré-processamento, formação de feixes direcionais e formatação para compatibilização com o SDAC.
O IPqM continua realizando em todo mês de maio alguns experimentos em ambiente marinho com um arranjo cilíndrico de hidrofones (CHA) montado pelo Instituto e composto de 32 staves, com cerca de 1m de diâmetro. O experimento consiste num passo firme na direção do desenvolvimento de um sistema sonar passivo totalmente nacional, com funcionalidades específicas desenvolvidas para atender às demandas da Força de Submarinos.
FONTE: MB
Não entendi direito, seria um sistema de sonar de imersão para uso com helicópteros ?
nao entendi bem o que seria esse sonr, poderiam me explicar
Luiz,
Um sonar passivo serve basicamente para localizar e identificar ondas sonoras sob a água. Com ele, é possível localizar navios e mesmo outros submarinos submersos pelas ondas sonoras que eles produzem.
Há também o sonar ativo, que emite ondas sonoras ( que podem ser em frequências diversas ), que refletem nos alvos, dando ciência da presença do adversário quando as ondas emitidas retornam e são captadas pelo navio emissor…
O tipo da matéria é um sonar passivo.
Não sou adepto do ufanismo e menos ainda do pessimismo ou derrotismo, mas é muito alentador saber que mesmo diante da escassez e do contingenciamento de verbas para o MD do Brasil, as Forças Armadas continuam a realizar um trabalho sério e profícuo com o que lhe é destinado.
É a reencarnação do espírito da Fênix, não tem outra explicação. A capacidade, a responsabilidade, dedicação, entusiasmo, tolerância e determinação dos profissionais dessas Forças é algo indescritível. Nunca se deixam abater pelas adversidades, estão sempre se reinventando.
Uma crise após outra, os resultados vão aparecendo e motivando as instituições e ainda encontram tempo e espaço para socorrer outras categorias dentro e fora do país. Muito profissionalismo e consciência crítica positiva.
Acredito que após a virada da década muitas realizações e projetos já estejam em prática e aí passaremos a enxergar com outros olhos a dimensão e a importância dos trabalhos realizados. Há um tempo para plantar e outro para colher.
A desaceleração nos projetos, ocasionados pela descontinuidade dos repasses financeiros integrais, não estremecem o animus das Forças, pois já são uma velha conhecida, não que isso seja bom, muito pelo contrário, mas como disseram alguns, poderia ter sido bem pior. Portanto: levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima!
Ai está o caminho para a verdadeira independência tecnológica, e não nesses acordos capciosos e bilionários efetuados por nossas FAA,s e Des Governo federal com indústrias estrangeiras.
Sempre digo e re afirmo, muitas das tecnologias e equipamentos adquiridos nos exterior hoje por nossas FAA,s poderiam ser desenvolvidos e adquiridos de empresas verdadeiramente nacionais, o problema é a falta de seriedade e compromisso de nossos governos, que não dão continuidade de verbas aos projetos o que ocasiona em atrasos e até cancelamento dos mesmos.
Junta-se a isso as baixas encomendas e desinteresse por parte de nossas FAA,s pelos mesmos.
No caso do atraso, se abrissem seus projetos as instituições acadmicas nacionais ( ao menos a parte que não necessite de sigilo), esse poderiam ter um desenrolar mais rápido.
Mas parabéns a MB, e que venha o sonar ativo nacional.
Há boatos que a Mectron junto com MB e empresas nacionais estariam desenvolvendo o mesmo, espero que esteja pronto até a chegada do SNBR, junto com os mísseis nacionais MT-300/ MANSUP MARLIM etc…
enquanto isso a carruagem continua a passar