O dia 22 de dezembro de 2016 será lembrado no Brasil como uma data histórica para o Programa Espacial Brasileiro. Neste dia, em São José dos Campos, no Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), foi assinado o contrato de produção de oito motores S50, que serão utilizados nos voos realizados pelo veículo VS-50 e no voo da primeira versão do Veículo Lançador de Microssatélites VLM-1, financiado pela Agência Espacial Brasileira (AEB/MCTIC).
O contrato garante o fornecimento de oito motores S50 com todos os seus acessórios. Os motores 1 e 2 serão utilizados para ensaios de engenharia (ensaios estrutural e de ruptura). Os 3 e 4 serão utilizados para queima em banco de testes para validação em solo. Os 5 e 6 serão utilizados para validação, durante os voos de dois veículos VS-50. Por fim, os 7 e 8 serão os motores de voo da primeira versão do VLM-1.
O projeto do VLM será desenvolvido com recursos da AEB por intermédio do convênio celebrado com a Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais (Funcate), que prestará auxílios gerencial, financeiro e administrativo ao IAE.
“Os esforços das equipes do IAE que participaram da formalização, construção e análise da proposta foram imensos e devem ser valorizados por todos que confiam no sucesso do Programa Espacial Brasileiro. As discussões começaram em setembro de 2015 e, 15 meses depois, o contrato foi assinado. A consolidação do contrato deve-se, também, ao empenho da Indústria Aeroespacial (Avibras) envolvida no projeto que conquistou a confiança do IAE por meio de uma proposta séria que abrange planos gerenciais, de risco e de qualidade compatíveis com o tamanho da empresa e com os desejos do instituto contratante”, afirmou a equipe da Diretoria de Transporte Espacial e Licenciamento (DTEL).
Assim, nos próximos 26 meses, a empresa deverá industrializar o projeto do motor S50 e produzir seis motores e seus acessórios, que serão acompanhados por técnicos do IAE e do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI) para o bom desempenho do contrato do ponto de vista técnico e de qualidade. O acordo assinado irá produzir os primeiros seis motores e os dois restantes serão objeto de Termo Aditivo ao contrato, após a revisão, submissão e aprovação de Termo Aditivo ao Convênio 001/2015, entre o IAE e a Funcate, para o desenvolvimento do VLM-1.
O presidente em exercício da AEB, Carlos Alberto Gurgel, acredita no sucesso do projeto e confia no trabalho a ser desenvolvido pela equipe de militares e servidores da Força Aérea Brasileira (FAB), da Funcate e da Avibras e deseja êxito na continuidade desse importante projeto do Programa Espacial Brasileiro.
No ato da assinatura, estavam presentes o diretor-geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Ten. Brig. do Ar Antônio Carlos Egito do Amaral, o diretor do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), Brig. Eng. Augusto Luiz de Castro Otero e o gerente do projeto do VLM, Ten. Cel. Eng. Fábio Andrade de Almeida. Da Avibras, estavam presentes o presidente, João Brasil Carvalho Leite, o vice-presidente José Sá Carvalho Júnior, o gerente de Engenharia de Desenvolvimento, Luiz Eduardo Nunes Almeida e o Executivo de Vendas, Marco Aurélio Rodrigues de Almeida e o diretor de projetos da Fundação de Ciência, Aplicações e Tecnologia Espaciais (Funcate), Dr. Donizeti Andrade.
Fonte: Coordenação de Comunicação Social – CCS
Foto: Avibras
Uma verdadeira Ótima Notícia seria o Brasil chamar países vizinhos , para um empreendimento Conjunto no Campo Espacial ,e esquecer de vez esta Teimosa Desgraça de querer alugar Alcantara para que os EUA façam lançamentos de lá , já trabalhando com nosso vizinhos , caminharemos mais fortes e rápido !
Eu ainda acho que a conquista do espaço deveria se feito pela ONU, temos muios países gastando muito dinheiro para desenvolver localmente o que já está desenvolvido a anos. Uma Agencia Espacial gerenciada pela ONU e com a participação em $$$ dos países interessado, conforme a quantidade de dinheiro que o país envia a ONU é o tamanho da cota que recebe e cada país pode investir só no que interessa dentro do programa espacial. Isso me parece uma forma muito mais racional de conquistar o espaço, Imaginem os EUA , União Européia , Russia e China juntando o orçamento espacial em uma só conta, juntando conhecimentos em projetos comuns, o quanto de tempo em desenvolvimento espacial a Humanidade ganharia, poderíamos já estar uns 40 anos a frente no desenvolvimento espacial do que estamos hoje. Como a visão disso aparece ofuscada esses governos então vamos desenvolvendo a nossa “roda” que já está para lá de atrasada justamente pela falta de recursos.
Outra opção era fazer uma parceria com a empresa privada Space Ship One, traria muita tecnologia realmente de ponta ao nosso País.
Mas no fim parabéns a grande tartaruga vai andar um pouco graças as pessoas que lutaram e lutaram muito para conseguir um pouco mais de recursos para nosso programa espacial.
Estou por fora do andamento do programa espacial brasileiro.
Depois dá explosão em 2003, parou tudo?
Pois ao que parece continuam fazendo lançamentos na barreira do inferno.
Só não sei a quantas anda o programa.
O que já se sabe fazer no Brasil?
Qual era o objetivo em 2003?
O que falta no momento?
Esses motores foram desenvolvidos por quem?
São novidade?
Que o VS-50 seja um sucesso.
E ninguém falou em valores, em la plata…
MUITO BOM ,,,é de pequenino que se torce o pepino ,,,rssss,,, ou seja , fazendo é que aprendemos mais ,,Off tópico ,,,quanto aos misseis Harpoom ,, noticiados agora ,em vários sites e blogs esses serão os 12 primeiros ,,,efetivando assim aquela primeira compra ? ,,, ATÉ +
Que otima noticia, pensei que o programa espacial brasileiro estivesse morto. Espero que esse programa de certo e que todos os voos do foguete aconteçam com sucesso. Mas uma dúvida, o motor S-50 vai ser desenvolvido pela Avibràs em parceria com o IAE?