Segundo a agência de notícias Itar-Tass, foi lançado o projeto de três classes diferentes de porta-aviões para a Marinha russa. O escritório Nevskoye está criando designs leves, intermediários e pesados, disse Sergey Vlasov, CEO da Nevskoye, durante a Defexpo 2014.
Destes, um será escolhido para o desenvolvimento. O novo porta-aviões a ser construído, a partir do projeto aprovado, pode ser equipado com uma catapulta eletromagnética para a decolagem de aeronaves. “Eu acredito que a construção do novo porta-aviões irá durar pelo menos 10 anos, durante os quais, provavelmente também será construída a catapulta”, disse Vlasov.
Segundo estimativas, o porta-aviões leve custará entre 100.000 e 130.000 rublos ( aprox. US$ 2,9 e 3,7 milhões) e o pesado entre entre 200.000 e 280.000 milhões rublos (aprox. US$ 5,7 e 8 milhões). Como referência, a construção do novo porta-aviões da US Navy, o USS Gerald R. Ford, vai custar cerca de US$ 14 bilhões.
Os projetos incluem tanto porta-aviões convencionais como a propulsão nuclear, com deslocamentos entre 55.000 e 65.000 toneladas e 80.000 e 85.000 toneladas, respectivamente.
No final do ano passado, o comandante da Marinha russa, Almirante Viktor Chirkov, disse que a produção em massa de novos porta-aviões russos começarão depois de 2020.
FONTE: RT
Será interessante conferir a situação mundal, no que se refere a porta-aviões, durante os aos 2020 a 2030.
China e Rússia possuem projetos que, somados, chegam a seis unidades. São projetos que acredito que saiam do papel.
Brasil e Índia possuem planos de construção também que, se concretizados, adicionariam mais quatro unidades. Se vão sair do papel é algo que só o quadro econômico pode ditar. Mas no momento a situação é favorável aos dois países.
A Inglaterra tem seu projeto atual de dois novos porta-aviões, que estão condicionados aos problemas orçamentários atuais. Pessoalmente não acredito que construam os dois, mas um deve ser construído.
A França hoje possue uma unidade, mas sem projeto viável economicamente para o futuro.
O mesmo para a Espanha.
EUA estão com seus novos porta-aviões de 100 mil ton, e creio que mais um, além do que está atualmente em construção, seja adicionado a frota. A conferir quantos dos atuais em serviço darão baixa até lá. Se é que isto irá acontecer.
Fora LHA’s e derivados que existem hoje, mais os projetados para comporem ao menos meia dúzia de marinhas mundo afora o futuro, creio que podemos projetar duas hipóteses:
1 – o mercado para aeronaves embarcadas ficará aquecido pelos próximos vinte anos, o que pode ser particularmente vantajoso ao Brasil se apresentar um bom produto com a parceria sueca através de um projeto de caça naval, ou do desenvolvimento local de um helicóptero nacional;
2 – se considerarmos que o atual sistema geopolítico de projeção de força (manu militare) é estabelecido também através do uso do porta-aviões, não é exagero especular que o poder dissuasório de EUA, Inglaterra, França e Espanha será sensivelmente relativizado, se é que poderá ser chamado de dissuasório no caso dos países europeus.
Creio que teremos um número importante destes meios fora do eixo Europa/EUA como a muito tempo não se via. E isso vai impactar no livre trânsito que se percebe atualmente destes navios pelo mundo, levando a reboque a influência de seus países.
Abs.
P.S.: deixei a informação de que Angola poderia comprar quase metade da atual frota espanhola de fora porque não acredito que essa compra vá ocorrer.
E essa história que saiu no uol que a MB quer comprar dois novos porta-aviões. Sera que é verdade?
http://colunaesplanada.blogosfera.uol.com.br/2014/02/09/marinha-vai-comprar-dois-porta-avioes-para-os-novos-cacas/
Os Porta Aviões sempre enfrentaram desconfiança dentro da doutrina da Ex – URSS.
Sempre consideraram os porta aviões norte americanos como alvos móveis, frente a grande capacidade missilística que tinham na época da Guerra-Fria.
Os tempos mudaram e com certeza, a Russia vê com outros olhos a formação de esquadras nucleadas em Porta Aviões.
Fico imaginando se é para diminuir as ações das capacidades americanas em caso do GSPA.
Segundo estimativas, o porta-aviões leve custará entre 100.000 e 130.000 rublos ( aprox. US$ 2,9 e 3,7 milhões) e o pesado entre entre 200.000 e 280.000 milhões rublos (aprox. US$ 5,7 e 8 milhões).
Não seriam bilhões ao invés de milhões?
Segundo o texto original é milhões e consultando o conversor de moedas, os valores informados batem!
FA
Esse não seria o custo do projeto, e não do porta-aviões em si?
O texto não faz referência.
FA
Há alguma coisa errada nesses valores. Ou os russos são bons administradores ou os mericas superfaturam seus custos, como é feito em terras tupiniquins….