Conquista é resultado da transferência de tecnologia com empresa francesa
Rio de Janeiro, 02 de março – A Itaguaí Construções Navais (ICN) conquistou duas homologações, conferidas pela empresa francesa Direction des Constructions Navales et Services (DCNS), dentro do programa de transferência de tecnologia estabelecido pelo PROSUB. Com a obtenção das últimas homologações, a empresa agora está habilitada para realizar a instalação de Peças de Penetração e de Braçolas nos submarinos.
As homologações adquiridas estão relacionadas às áreas do casco resistente que estabelecem comunicação entre o interior do submarino com a área externa. Os testes para a conquista (das homologações) foram realizados na seção de qualificação, sendo acompanhados e avaliados pelos técnicos da DCNS, sem restrições ou observações, atestando o sucesso dos procedimentos.
“As Peças de Penetração estão associadas à passagem de cabos eletrônicos, comandos mecânicos, propulsão do navio, torpedo, entre outros. Já as Braçolas, que possuem uma estrutura própria e maior dimensão, estão mais relacionadas às áreas do casco resistente voltadas para a entrada e saída de pessoas, como as escotilhas”, explica Darwin Monteiro da Silva Filho, coordenador técnico da ICN.
Os testes, desenvolvidos ao longo de dois meses, envolveram aproximadamente 30 profissionais da ICN, das áreas de Marcação, Mecânica, Estrutura, Solda e Controle de Qualidade. Com as recentes conquistas, a ICN está agora apta para implementar estes procedimentos nos submarinos em construção.
Sobre a ICN
A Itaguaí Construções Navais (ICN) é composta pela Odebrecht Defesa e Tecnologia (59%) e pela companhia francesa Direction des Constructions Navales et Services – DCNS (41%), tendo ainda a participação da Marinha do Brasil, por meio de uma “Golden Share”, detida pela EMGEPRON. A empresa foi criada para a construção dos cinco submarinos – quatro com propulsão convencional e um com propulsão nuclear – previstos no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), da Marinha do Brasil.
FONTE:CDN Comunicação Corporativa
Pergunto! O que possibilitará estas certificações após a etapa de construção dos subs serem concluídas e a empresa em questão for desfeita? Este conhecimento se perde, vai embora com os franceses, nunca poderemos construir outros subs….que ocorrerá? Porque vejo estas transferências com os pés atrás….algo de como de dono pra dono, a valores absurdos, e que na prática desconfio para qual finalidade serve. Espero estar errado, mas as coisas parecem ser assim mesmo…