Por Luiz Padilha
A empresa americana Pera Inc. adquiriu 30 helicópteros Sikorsky UH-60A Black Hawk junto ao governo americano, e está realizando um retrofit total nessas aeronaves para disponibiliza-las no mercado brasileiro.
As aeronaves possuem 6.000 horas de voo e após o retrofit, poderão voar por mais 12.000 horas, segundo informações de Paulo Freire, da RONIC Internacional, representante da Pera Inc. no Brasil.
O preço estimado da aeronave é de USD 6,5 milhões na configuração básica de voo, que não incluem o traslado, peças sobressalentes e o programa de manutenção. As aeronaves disponíveis foram fabricadas entre 1979 e 1989, e utilizam motores GE-T-701 de 1.560 (SHP) cada.
Transferência ao cliente estimada entre de 120-150 dias após receber o Contrato de Assistência Técnica do Departamento de Estado Americano e a licença DSP-73 International Traffic Arms Regulation (ITAR) aprovada.
Mas quem são os potenciais clientes para essas aeronaves?
Segundo Paulo Freire, as aeronaves podem ser muito úteis junto as Policias Militares, pois possuem a robustez necessária para o uso em vigilância, apoio à operações militares, resgate e salvamento dentre outras funções.
Características do UH-60A Black Hawk após o retrofit:
• Rotor principal de quatro pás/rotor de cauda de titânio, resistentes à artilharia AAA até 23mm
• Capacidade para transportar 11 soldados equipados para combate ou 20 em modo assalto
• A aeronave é equipada com duas portas deslizantes de carga (uma em cada lado) e um gancho de carga externo capaz de suportar 8.000 libras (3.630 kg)
• O combustível é armazenado em dois tanques com capacidade de 362 galões, podendo ainda ser equipada com dois tanques auxiliares de 185 gal.
• O UH-60A é equipado com rádios VHF, UHF
• O UH-60A pode ser equipado para suportar uma variedade de armamento, está equipado com um sistema hidráulico redundante e aviônicos digitais
• Peso Bruto Máximo = 23.500 libras e velocidade máxima de 193 nós/ 222 mph, com autonomia de 350 milhas sem os tanques auxiliares.
A empresa tem 2 opções para oferecer aos clientes no Brasil, cabendo ao cliente optar pela opção que melhor atenda suas necessidades.
Opção 1
• Criação de um programa de apoio ao cliente
• Realização de inspeções de aceitação, revisão de registros do histórico da aeronave
• Organização do vôo de traslado para instalação e manutenção
• Gerenciamento do programa e supervisão durante o processo de overhall
• Criação de logística para missão específica (civil ou militar)
• Aceitação final da aeronave pós overhall
• Ferry para transporte e entrega ao cliente
• Remontagem e testes de vôos
• Programa de logística de instalação, treinamento técnico de aeronaves e sistemas, publicações seguras
• Configuração do Programa de Garantia de Qualidade – PGQ
• Conduzir Operações com o Representante Comercial de Serviço de Campo (CFSR) por 6 Meses
OPÇÃO 2
• Criação de configurações específicas ao cliente (ex: resgate e salvamento, VIP, patrulha civil, usos da indústria e outros)
• Criação de Programa de Apoio H-60 para o cliente
• Realização de inspeções de aceitação, revisão de registros dos histórico da aeronave
• Organização do vôo de Ferry para instalação e manutenção
• Gerenciamento de programa e supervisão durante o processo de overhall
• Criação de logística/lista de equipamentos de suporte em solo
• Aceitação final da aeronave pós overhall
• Ferry para transporte e entrega ao cliente
• Remontagem e testes de vôos
• Programa de logística de instalação, treinamento técnico de aeronaves e sistemas, publicações seguras
• Configuração do Programa de Garantia de Qualidade – PGQ
• Conduzir Operações com o Representante Comercial de Serviço de Campo (CFSR) por 6 Meses.
Após a escolha de uma das opções acima, o tempo necessário para a realização dos serviços e entrega da aeronave ocorrerá em aproximadamente 150 dias, já com toda a documentação.
Ainda segundo Paulo Freire, as aeronaves são capazes de receber blindagem para atuar em áreas mais “quentes”, onde a segurança da tripulação se faz necessária. Equipamentos eletrônicos específicos como radar e rádios de diferentes fabricantes, poderão ser instalados se o comprador desejar.
Com mais 12 mil horas de vôo disponíveis após o retrofit/overhall, sem dúvidas que o UH-60A passa a ser uma opção interessante, pois o custo de USD 6,5 milhões a unidade básica é bastante interessante, e ter aeronaves com estas capacidades voando nas Policias Militares do Brasil, sem dúvida aumentaria sobremaneira sua capacidade de atuação no área de segurança do país.
A aeronave para ser usada pela aviação civil no Brasil precisa ser certificada junto à ANAC.
O EB iria receber 16 HM-4 (H225M) via HX-BR. Vai ficar também (se der certo) com 8 HM-3 (AS532) modernizados. Estes 8 poderiam no futuro (2025+) começarem a ser substituídos por mais HM-4, assim como os HM-2 (UH-60A).
Se forem substituídos de 1 pra 1 (difícil), ficariam com 28 H225M como Helicóptero pesado de manobra… É um número bem razoável.
Na questão dos Panteras… É complicado. Já está em caminho a modernização e repassar estas aeronaves as forças polícias acho exagerado. Melhor continuar no EB e cumprir sua missão até aparecer o substituto.
Gosto de pensar na opção oferecida pelo AW139M. É um helicóptero interessante, nem muito caro, nem muito barato é verdade. Boa motorização, boa escala, faz muito do que um Blackhawk faz hoje e a um custo menor. Substitui muito bem os Super Panteras e Sapões da FAB. Não é osso duro de roer como BH, mas para isso ficamos com H225M. Poderiam contratar em lotes de 16 unidades inicialmente para o EB e 16 mais a frente, ou algo do tipo…
AW149M entrega uma boa performance mas é caro, se for para optar por ele, melhor ir de Blackhawk mesmo… É o mesmo caso dos UH-1Y.
Existe também uma opção interessante que é pouco lembrada: H145M. Este faria sentido se Blackhawk fizer parte do futuro das nossas forças e poderia ser usado tanto por EB, FAB e MB.
Padronizaria bem as 3 forças, por exemplo:
H125M
H145M
UH-60
H225M
A única grande diferença no futuro fica a cargo dos Lynx/Wildcat da MB.
Bem, vamos lá com a minha contribuição ao debate……
A proposta em questão é muito tentadora, levando em consideração a atual situação econômica que o país, e consequentemente as FFAA, se encontram. Black Hawk, é Black Hawk, em caparação aos restantes dos UH-1H da FAB e os Panteras do EB (mesmo que modernizados), estes aparelhos (mesmo que na versão UH-60A) são muitos superiores em desempenho e capacidade. O que o Flanker colocou me parece uma proposta muito interessante, que aliás eu venho a muito tempo colocando nos blogs e fóruns por ai, ou seja, o repasse dos UH-1H e Panteras às forças para-públicas federais e estaduais Brasil a dentro. Elas seriam muito úteis, após um devido retrofit para colocá-los em condições operacionais atuais às operações policiais em todo o país, especialmente nas mãos das instituições federais como a PF, PRF e IBAMA.
O que o Flanker também colocou e que eu também acho pertinente seria, por ventura do interesse de comprarmos todos estes 30 helicópteros ofertados, o remanejamento das 04 unidade do modelo L à FAB, padronizando assim sua motorização, por exemplo. Vale lembrar que, ao que parece, as 03 unidades M que o EB tinha interesse, para colocá-los em operação para as atividades da Copa do Mundo e Olimpíadas, foram pro saco, não se tem falado nisso, ou seja, o EB perdera o interesse, então a padronização com estas 30 aeronaves seria providencial. Entretanto, acho que este retrofit poderia ser ofertado com umas compensações e equipamentos um pouco melhores, como por exemplo uma modernização dos sistemas embarcados, especialmente os aviônicos no padrão Glass Cockpit, com telas MFDs via Elbit/AEL, as mesmas instaladas nos novos H225M e que também são ofertadas as modernizações de UH-60 (S-70) mundo a fora, a questão seria saber quanto disto aumentaria os custos de aquisição destas aeronaves. Teríamos então cerca de 30 UH-60A no EB e 19 UH-60L na FAB, afora os 06 SH-60 na MB, um número expressivo e interessante. É preciso, também, ter o entendimento que a vida útil de uma célula de um helicóptero é muito superior do que estamos acostumados a ver com as células de aviões, não é raro vermos helicópteros com 50, 60 anos em operação, detalhe, em plena forma e devidamente atualizados e equipados, então isto não seria problemas para estas aeronaves a disposição.
Ah tá, mas afinal, cadê o tal armazém alfandegado e/ou oficina que a Sikorsky iria montar no Brasil, como promessa dos Black Hawks e Seahawks comprados pela FAB e MB?!?! Foi tudo papo furado de vendedor, pra enganar comprador desavisado e trouxa?!?!
Voltando ao assunto……
É inegável as excepcionais capacidades operacionais deste helicóptero, entretanto isto tem um custo e ele não é nada desprezível quando falamos das condições orçamentárias das FFAA brasileiras, frente a necessidade de um número substancial, devido dos os desafios territoriais e operacionais que possuímos, ante às ameaças de confronto/combate que nossas forças tem por aqui (América do Sul), ou seja, para helicópteros na classe de 07 a 09 toneladas, o UH-60, mesmo com um preço de aquisição mais em conta como estes ofertados, é uma aeronave cara de se manter e operar. Fazendo uma analogia com veículos de passeio, seria o mesmo que comprar um Chrysler 300C V6 (como estamos falando do UH-60A, é por ai, se fosse o o UH-60M, usaria um V8, rsrsrs) para fazer o serviço do dia a dia, quando um Ford Focus Sedã (Bell 412, ou o Bell 525), ou um Fiat Linea (AW-149), ou um Peugeot 408 (H175 ou H160), pode fazer custando e gastando menos, consequentemente tendo mais unidades a disposição das demandas. Espero ter me feito entender. Daí o meu entendimento vai ao encontro ao do Bardini.
Realmente, o Black Hawk é um helicóptero de combate, mesmo a versão “civil” é digna de respeito, entretanto ela continua sendo cara de se manter, não a toa o EB nunca fez muita questão de comprar mais unidades, especialmente quando recebeu os 08 Cougars no início dos anos 2000. Helicóptero este mais apto às suas necessidades.
Vejam bem, não estou dizendo que ao EB apenas helicópteros civis “militarizados” seriam de bom tamanho, não é isto e sim de que ao EB, e até mesmo à FAB e à MB, o mais em conta, especialmente na relação custo-benefício ao longo de suas vidas úteis, seriam helicópteros equivalentes aos BHs, mas com custos de aquisição, operação e manutenção menos caros, quando o quantitativo se faz importante para um país com as dimensões do Brasil e isto seria possível com os helicópteros médios que eu citei. Com um detalhe, tanto o H175/H160 quanto o AW-149, podem ser montados/produzidos no Brasil, seja pela Helibras, seja pela Embraer (conforme a proposta anterior de trabalho conjunto entre a empresa e a Leonardo – antiga AgustaWestland), o que faz muita diferença durante o ciclo de manutenção da sua vida útil nas forças pelas próximas três décadas, no mínimo. Sem contar todo o giro econômico e apoio político e institucional que se teria para uma empreitada desta.
Agora, caso da necessidade em operações mais “quentes”, onde helicópteros melhores preparados se farão necessários, todas as três forças já possuem em seus inventários, no caso o H225M.
Temos um número muito acanhado de helicópteros médios a disposição, apenas 34 unidades do Pantera e 04 do BH ao EB, ou 38 helicópteros, quando eu acredito que pelo menos o dobro disto seriam necessários (o EB acabou de criar o novo Comando Militar do Norte, que não possui helicópteros a sua disposição, assim como o Comando Militar do Sul, ou seja, pelo menos dois comandos militares de fronteira que não possuem BAvEx a disposição, afora o CMNordeste que poderia ter um número menor de helicópteros, para treinamento de tropas para operações na região, bem como treinamento para operações no estrangeiro em missões de país em países africanos, por exemplo) e mobiliar tudo isto com BHs seria muito, muito dispendioso, quando existem outras necessidades precisando de verbas.
É o que eu penso.
Até mais!!!
Obs: Sei muito bem que o H225M (versão operacional UH-15B) só é capaz de combates ASuW, mas a função ASW podem ser executadas, caso a MB pensasse assim, pelo AW-159 Wildcat (sucessor do Super Lynx), com um detalhe, podendo operar de todos os Escoltas (fragatas e corvetas) existentes hoje e futuramente na MB.
Caro Bardini,
Suas colocações são bastante interessantes.
Entendo que, para tarefas menores, que não envolvam o combate direto, poder-se-ia realmente pensar em algo mais comedido como o 412 ( SAR, como bem mencionou, e utilitário ). Mas há também de por na mesa as variantes civis do ‘Black Hawk’, que certamente merecem estudo e podem entregar um melhor custo/benefício.
Observe que os japoneses irão operar com imensos números, com promessas de expansão de suas forças armadas como um todo. Eles, talvez mais que nós, precisam realmente de um tipo que possa fazer número.
Por outro lado, não se espera que tanto FAB quanto EB e MB no futuro previsível, venham a realizar uma grande expansão das suas aviações de asa rotativa após a transferência do 3º BAvEx para Campo Grande ( por parte do EB ) e a conclusão da aquisição dos ‘Caracal’. Some a isso a necessidade de substituição dos vetores mais antigos, nas três forças ( e a necessidade de se contar com tipos diversos ). Logo, é possível dizer que os números não vão mais aumentar por um bom tempo após receber os H225M ( o próprio ‘Caracal’, na prática, está substituindo tipos antigos na FAB e MB ), e nem a estrutura aumentará para se receber mais helicópteros.
Considerando que o helicóptero que vier a partir de agora o será para substituir os “medianos” e que os números seriam mais ou menos fixos e bastante limitados, já penso ser mais prático munir-se de um tipo que tenha a melhor performance que for possível adquirir, já que o custo operacional somado dessas unidades, nesse caso, manter-se-ia em um patamar aceitável de uma forma ou de outra. Resumindo, acredito que, nesse caso particular ( no qual se contará com um número limitado e mais ou menos fixo de unidades ), seria melhor contar com os tipos mais “brutos” em cada seguimento destinado a combate. Se pensássemos em uma grande expansão, aí sim deveria obrigatoriamente haver um equilíbrio maior entre performance e custo.
Ainda falando sobre os japoneses, é quase certo que o Bell 412 irá atuar em cenários de menor intensidade, ao passo que o BH certamente irá para a ponta de lança.
Bacana a opção pelo AW139. Para o EB, em um futuro mais distante, seria algo que também penso ser dentro do ideal.
O UH-60 tem um custo “fly away” de uns US$ 16 milhões ( 2015 ), com uma venda chegando a uns US$ 40 milhões por unidade nova, dependendo da configuração e do pacote… Os que foram comprados por último pela FAB custaram pouco mais que isso, em um acordo que previa compensações.
O “fly away” do ‘Caracal’, salvo melhor juízo, oscila próximo dos US$ 20/21 milhões. Pra nós, ficou cerca de US$ 53 milhões por unidade ( lembrando que foi uma grande encomenda, o que deve ter reduzido o custo de aquisição significativamente ). Descontando a “ToT” e imaginando uma grande encomenda, podemos pensar aí em uns US$ 45/47 milhões por unidade em um contrato “normal”, com suporte técnico.
O custo total da aeronave, como sistema de armas, pode chegar a aumentar em mais de 40% em relação ao fly away para um helicóptero. E dependendo do pacote, é possível o valor por aeronave quase que dobrar em relação ao fly away… E se tem compensações extras, como no caso brasileiro, aí o preço pode ir as alturas mesmo…
Quanto a custo operacional… A motorização do ‘Caracal’ é consideravelmente mais potente e o tipo é mais pesado. Logo, há de avaliar a operação a longo prazo, e os milhões que seriam gastos a mais em uma aeronave de uma categoria além do que se necessita, se se pensar mesmo em substituir o BH por ele. Aí, já penso que um binômio do ‘Caracal’ com o AW139 seria mesmo algo mais acertado..
A questão é que, para a sua classe, o BH tem sobra de potência e performance como um todo… E isso pode realmente ser um peso tanto quanto delinear o melhor custo/benefício. Eu penso que é melhor e necessário, principalmente se pensarmos nos climas quentes onde o BH atua no Brasil ( tanto que os do EB só atuam na Amazônia ).
Seja como for, entendo que o grande diferencial do BH é sua capacidade de sobrevivência… Foi feito pra levar muito mais pancada…!
Lembrando que isso é só o que eu penso… Apenas acredito que a performance e a capacidade de sobrevivência do ‘Black Hawk’ na sua categoria não pode ser deixada de lado. E já que a FAB aponta para padronizar-se com ele e o ‘Caracal’, o EB deveria seguir o caminho. Mas compreendo o que o amigo diz, e talvez precisemos mesmo pensar em algo mais em conta que o ‘Black Hawk’ para fazer números a custo inferior no futuro.
Saudações.
Está no planejamento comprar até 36 helicópteros de ataque puro sangue, mas são equipamentos muitos caros ainda mais com esta crise que está só começando a ser estancada. Por enquanto vamos de Esquilos e Pantera modernizados adaptados para lançar foguetes. A boa notícia é que estão testando foguetes guiados, bem mais certeiros que os convencionais.
RR, Acho que substituir UH-1H e Pantera com BH é caro demais.
Deveríamos seguir o exemplo de outros países e adotar uma aeronave de mesma classe, uma versão civil militarizada. O Japão por exemplo, pretende adquirir 150 Bell 412EPI para substituir seus UH-1J, sendo que ele opera um bom número de BHs.
Precisamos de um utilitário barato de manter e operar e com grande escala, Bell 412EP entrega isto. Atende bem operações que vão desde escolta até SAR.
O que eu penso é que o que um BH faz um H225M pode fazer (se corrigirem os problemas), mas o contrario fica complicado. Claro que existe o complicador de comparar preços de aquisição entre H225M novo e BH de segunda mão… Mas em termos de custos de operação, um BH não deve ser muito mais barato do que um H225M.
Outra opção que seria muito interessante (e até mais acertada) para as forças seria o AW139M. Substituiria UH-1 e Pantera com louvor.
Poderíamos ter:
Helicópteros leves by Helibrás
AW139M (substituindo UH-1 e Pantera)
H225M (substituindo Cougar e BH)
Seria um “Mix” bem interessante no meu entender, mas eu sou só um achista…
Caro Flanker: assino embaixo. Outra coisa: isso nao impede que sejam cmpradas aeronaves NOVAS e utilizadas em nossas FFAA, desde que as MGB nao se esfarelem e a grana seja usada em campanhas…
Bardini,
UH-60 e H225M são classes distintas. Penso que os dois são necessários, de acordo com as necessidades e organização das forças armadas.
E ocorre que, para o EB, o BH fica algo redundante diante do ‘Pantera’ e do ‘Caracal’. E se a modernização dos helicópteros do EB for efetivada, então não se faz necessário pensar em qualquer aquisição da classe do ‘Black Hawk’ antes de 2030. E até lá, o Exército certamente pensará em algo que busque superar as limitações do AS565…
Para a FAB, penso que o melhor é dar sequência a aquisição de UH-60 para substituir o ‘Huey’, padronizando a frota com o dito cujo e o ‘Caracal’.
Uma outra aeronave, diversa das que já estão aí, implica em novos custos também para sua implantação… Somente se justificaria se fosse algo realmente muito compensador, o que não creio ser o caso do 412…
Não há dúvida de que o ‘Bell’ é menos custoso como um todo, mas trata-se de uma célula cujas exigências para combate são algo inferiores. Bom para as polícias, mas não creio ser o melhor para forças armadas. O ‘Black Hawk’ sim detêm as performances mais adequadas. E a seguir, com a FAB padronizando sua força média de helitransporte com o BH, o mais lógico seria o EB fazer o mesmo, maximizando o potencial cooperativo entre as forças.
Flanker……..sua sugestao mereceria sim uma boa analise…..nao vejo nada de incoerente e alguem la de cima deveria prestar atencao ao seu comentario pqe tem muita logica isso o q vc escreveu. Sds
O EB possui 4 H-60L, iguais aos 16 H-60L da FAB. Na minha opinião, repassaria os 4 do EB para a FAB. Ao mesmo tempo, compraria as 30 unidades do H-60A que estão sendo oferecidas e as colocaria todas no EB, onde substituiriam os 34 HM-1 Pantera, que estão passando por modernização. Se compararmos um heli com o outro, o H-60 leva vantagem em qualquer quesito, além de ser um heli militar desde sua concepção, enquanto a aeronave francesa é uma adaptação de uma aeronave de concepção civil. Suspende-se o programa de modernização dos HM-1 e repassa essas aeronaves para as polícias estaduais, PF, PRF, etc. Com o dinheiro economizado na modernização que não seria feita nos Pantera, daria para uma boa parte do que se gastaria para comprar os H-60, com um pacote de treinamento, suprimentos e manutenção. Mas muitos vão dizer: “É velharia dos gringos!”. Esses helis tem, em média, quase a mesma idade dos Pantera do EB, que foram recebidos no final dos anos 80/início dos 90. E os helis oferecidos tem 12000 horas de voo disponíveis pela frente. Poderiam operar tranquilamente até 2035/2040. Os Panteras do EB, após modernização, serão retirados de serviço a partir de 2035. Então, se formos considerar o que falta ainda ser gasto na modernização dos Pantera e adicionarmos algum dinheiro mais, teremos praticamente a memsa quantidade de células, só que de uma aeronave maior, mais potente, mais resistente, com maior capacidade de transporte de carga, etc. E o GF poderia doar os Pantera para os estados, afinal, o Brasil já doou aeronaves para o Paraguai, Bolívia, Equador, etc…..porque não doar para os próprios brasileiros? E para uso policial, os Pantera se prestam muito bem. E ia esquecendo, o EB, pelo que foi noticiado algum tempo atrás, está negociando a aquisição de mais 3 H-60 novos. Esses também seriam repassados para a FAB, que junto com os 4 atuais do EB, somariam 7 células, que reequipariam totalmente o 2°/10° GAV de Campo Grande/MS.
Fosse eu, pagava um pouco mais caro (pouca coisa) e comprava Bell 412 novo, seja para Polícia seja para EB e FAB.
Polícia mal consegue voar um monomotor, imagina um BH.
EB e FAB deveriam substituir BH por H225M no futuro e em paralelo adquirir em grande quantidade um helicóptero menor e barato, como o Bell 412. De quebra poderiam trazer alguns AH-1Z como asa rotativa de ataque.
Numa boa … e o q precisamos pra hj .. principalmente no EB … ideal era arrematar os 30 … a MB tb deveria olhar com carinho pra os SEAHAWK estocados nos EUA (principalmente se a MB se interessar no HMS OCEAN ) … todos esses ”usados” …dariam uma folga de pelo menos 15 anos de uso pra um possivel substituto em cada ”Força’ .. tranquilamente …. quando a uso em ”PMs’ pelo Brasil … difícil opinar … um UH-60 e um heli de assalto .. policia no Brasil usa Heli mais como ”apoio de fogo” e plataforma de observação ..n consigo nem imaginar um UH-60 circulando um morro carioca por exemplo …. seria um belo alvo …. um UH-1 ”Venon” ao meu ver seria o limite do ideal pra função
Vida de sucateiros não é fácil, sempre aparece um malandro tentando passar pirita por ouro! Porém não seriam nada mau!
Mas o que realmente precisamos são 36 helicopteros de ataque fortemente armados e tecnologicamente de ponta, novos!!!
Uma boa comprar se for efetivada, o Black Hawk é amplamente utilizado mundo afora, não faltam peças e assistência para manutenção, o preço está bem em conta para 30 unidades revitalizadas e com aviônicos digitais.
Não podemos esquecer que a FAB possui apenas 16 Black Hawk e necessita de mais 14 unidades no mínimo para ocupar o lugar dos velhos Huey UH-1, que apenas 6 estão ativos em Campo Grande-MS, então poderia dar 15 unidades para a FAB e 15 para o EB complementar os 4 que possui + 3 que foram encomendados da versão UH-60M.
O Black Hawk é um bom helicóptero para assalto e resgate, o Caracal que compramos da França é mais voltado para transporte de tropas (tem o dobro da capacidade do black hawk).
o Celso ai de cima nao eh o Celso daqui rsrrsrsrsr mas partilho da mesma observacao., mas perguntaria tbm como outros….sera mesmo q poderao servir mais 12 000 hs de voo …….outra coisa……acho q a FAB ja tem H 70 c uma potencia de motores superior, assim como acho tbm q os 4 H … do EB eh q sao dessa mesma categoria e projeto. Ajuda ai Padilha rsrs Sds
Gente, os Estados não conseguem nem pagar o salário dos servidores, vão comprar helis? É piada?
A reportagem cita as policias militares como potencial cliente. Esses aparelhos não servem para as Forças Armadas ?
compra bem em conta a esse preço por unidade e com mais 12.000 horas de voo pela frente é pegar ou largar
Meus caros,
veja bem como são as coisas a fama das Forças Armadas do Brasil de comprar sucata pra por pra rodar tá tão grande que qualquer empresa lá nas “europa e unaites estate” corre pra cá pra vender suas velharias. Helicóptero com mais de 35 anos de uso pelo amor dos meus bolsinhos…..não dááá!!!
Grato
Seria oferecidos as FFA’S, ou as PMS do estados???
Para mim, oferecer um helis deste porte para PM……………. investimento desnecessário.
Para as FFA’S, seria muito bom, LEMBRANDO QUE NA ERA LULA, da para contar nos dedos quantos helis foram comprados, mas, ele gosta de gargantear que comprou MAIS.
Com os Estados sem dinheiro quero ver quem vai pagar e conseguir manter esses helis.
Já pensei que seriam oferecidos para as FAA’s. Seria um ganho estratégico enorme, imaginem 30 BlackHaws numa tacada só, ainda mais se viessem bem armados!
Um heli que cumpre o propósito com certeza. Resta saber se em tempos de vacas magras os estados irão adquirir essas máquinas para a polícia fazer frente contra à bandidagem!