Certificação é a mais complexa já desenvolvida pela empresa.
A Helibras realizou em suas instalações em Itajubá (MG) o segundo voo da campanha de certificação do H225M na versão Operacional Naval. O evento contou com a presença da Autoridade certificadora, o Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI), bem como os profissionais da Helibras.
Dentro do escopo analisado pela autoridade certificadora, foi avaliada a integração do sistema de mísseis AM-39, feita pela Helibras, a qualidade do voo e o desempenho da aeronave com o armamento instalado. Outros aspectos do Sistema do Naval (NTDMS) serão avaliados em breve para continuidade da certificação completa da aeronave.
Durante o evento, foram feitas simulação de disparos do míssil AM-39, utilizando o Sistema Tático de Missão Naval. “Concluímos mais uma etapa importante no processo de certificação desta versão. Novos voos serão realizados no mês de agosto, desta vez para avaliar outros sistemas presentes na versão Operacional da Marinha”, explica o presidente da Helibras, Richard Marelli.
A aeronave BRA-005 será o primeiro H225M em versão operacional a ser entregue para a Marinha em 2018. O helicóptero faz parte do contrato de aquisição de 50 aeronaves H225M do programa H-XBR, adquiridas pelo Ministério da Defesa para uso das Forças Armadas Brasileiras, que estão sendo produzidas pela Helibras no Brasil, a partir da transferência de tecnologia e de conhecimento que vem ocorrendo desde 2010.
Concordo plenamente, Juarez! Em 10 anos a maioria das escoltas que estão aí hoje não vão mais estar na ativa. Talvez 3 Niterói e a Barroso, se sair a modernização que se aventa para esses navios. As T22 nesse periodo já vão ter dado baixa, no meu entender, claro. E as 2 CCI se não forem atualizadas em sistemas vitais, também. Mas mesmo assim, se as duas se mantiverem até a entrada em serviço das Tamandaré, se essas saírem, claro, teremos em 10 ou 12 anos, 3 CCN, a Barroso e 2 CCI…..apenas 6 escoltas! Nào lembro da MB com um número tão baixo de escoltas!! Por isso, assim como tu, penso que a compra de 3 a 4 escoltas usadas deverá ser muito necessária. Mas…..vamos aguardar. Em uma década pode acontecer muita coisa! Ou também acontecer absolutamente nada!
Um abraço.
Fabio, acho vai faltar escolta aí, mesmo com hannnnnnn, uma informação do CM de que não pretende descomissionar nem mais um escolta, na sua administração, todos nós aqui que acompanhamos o dia dia da labuta dos debates sobre a MB, sabemos que as T 22 hoje navegam , mas praticamente não combatem mais, face a obsolencia de seus sistemas de combate. As duas CCI restantes vão ter que aguentar pelo menos uns oito anos e acho que mereciam uma “meia boca” nos sistemas de armas para segurarem o rojão até lá, mas de qualquer forma, mesmo que o Com Leal Ferreira tenha sido motivado pela situação a falar isto, acho que a MB para se manter como força mínima não escapa de comprar pelo menos uns três escoltas usados de oportunidade mesmo que não sejam “uma Brastemp” porque precisam manter doutrina empurrando agua.
Não conto com as Tamandares nesta conta, porque só Deus sabe quando e se vão sair, e se sairem, a primeira só será incorporada a esquadra lá por 2025 se tudo der certo, até lá não vai ser fácil.
G abraço
Bardini, talvez eu não tenha me feito entender.
Entre um conjunto composto por ” navio que não navegava e um avião que mal voava” (São Paulo e A-4) e um “navio que navega e um helicóptero que voa” (Ocean e H225M), me parece que o Ocean e o H225M vão acrescentar “poder naval”, particularmente no contexto da América do Sul.
Claro, se a comparação fosse com todos os A-4 modernizados e com o São Paulo modernizado (como inicialmente pretendia a Marinha), a situação seria outra.
Ou seja, me parece que a Marinha, não podendo fazer o “ideal”, partiu para uma solução “aceitável”. Se no “pacote” entrar a modernização de 3 Fragatas Niterói e da Corveta Barroso, acredito que o “núcleo” da Esquadra estará em uma condição bastante razoável em se tratando de América do Sul.
Tomara que funcione a contento, porque se depender dos Exocet lançados por navios, estamos fu……,mas sempre tem a possibilidade de mudar o software de missão, comprar um Harpoon ou o martelo de Thor dos Suecos….
G abraço
Fabio, observação bem simplista mesmo, pois se o NAe estivesse na ativa, os H225M poderiam operar a partir dele, assim como os A-4K. No Ocean, só asa rotativa.
Vão ser quantos helicópteros operacionais nessa versão para a MB?
Bruno,
Serão cinco AH-15B, oito UH-15 e três UH-15A (CSAR).
Abs
Interessante observar esses vários sensores na parte de cima do cone de cauda. Eles estão dispostos de forma diferente do que existe nos demais EC-725.
Em uma observação simplista me parece que o Ocean + H225M vai proporcionar mais “poder naval” que o São Paulo + A4, principalmente no contexto da América do Sul.
Muito importante esse trabalho de integração de armamento mas de nada valerá esse esforço se para a comunidade internacional, ONU, anti-patriotas etc acharem que tais armas prejudiquem o espirito de tratados.
Em uma analise simples, me parece que, mesmo com todas ressalvas, H225M + Ocean vão projetar muito mais poder naval que A-4 + São Paulo, principalmente no contexto da América do Sul.