Força Aérea Brasileira tem 12 helicópteros do modelo em operação
São Paulo, 27 de setembro de 2017 – A Helibras/Airbus Helicopters alcançaram mais um marco importante em sua história. Em apenas seis anos de operação com o H225M (H-36) Caracal, a Força Aérea Brasileira (FAB) completou 10 mil horas de voo com a aeronave. O modelo faz parte do contrato H-XBR, assinado em 2008, com o Ministério da Defesa para o fornecimento de 50 helicópteros de última geração para as Forças Armadas Brasileiras. À FAB serão destinadas 18 aeronaves, sendo 2 do Grupo de Transporte Especial (GTE).
A marca de 10 mil horas alcançadas pela FAB também foi possível graças ao forte investimento da Helibras na expansão de suas capacidades de Suporte & Serviço, visando manter os helicópteros em constante disponibilidade.
“Estamos muito felizes por alcançar este marco. É uma conquista importante, resultado da longa parceria entre Helibras, Forças Armadas e Ministério da Defesa, pois mostra comprometimento com a qualidade e a segurança de nossos produtos”, declara Richard Marelli, presidente da Helibras.
O H225M, configurado na versão C-SAR, é equipado com o sistema EWS (Eletronic Warfare System), além de um conjunto de equipamentos auxiliares de defesa com sensores de alertas sobre ameaças, emissão de laser e mísseis. Além da capacidade de voo noturno e ser equipado com FLIR, dispõe também do exclusivo sistema PLS (Personnel Locator System) para localização precisa durante resgates, com informações criptografadas que dão segurança no cumprimento da missão e a capacidade de reabastecimento em voo o que permite que esses helicópteros possam operar a grandes distâncias.
Wiltgen,
Se você está falando, não coloco suas palavras em dúvida. Como eu falei, a reportagem publicada foi em abril desse ano. Se de la para cá as inspeções passaram de 10 para 25 horas e foi implantado o “superplug” ( me desculpe, mas até o nome soa como gambiarra), talvez as limitações tenham diminuído. Mas, analisemos friamente: Se a fábrica tivesse plena confiança no que produz e nas modificações que implementou na MGB problemática, não precisaria implantar esse “coletor de limalha”! É concebível uma aeronave que custa dezenas de milhões de dólares, produzida por uma empresa desse porte, não ter uma solução definitiva para um problema crucial como esse? Reprojetem tudo, construam algo que não se desmanche com o uso. E substituam todas as MGB’s das aeronaves já entregues, sem custo algum para o contribuinte brasileiro. Quando a escolha da aeronave e o contrato foram feitos, assim como em qualquer compra de qualquer coisa, o minimo que se espera e que o produto funcione sem defeitos ou limitações. O que foi feito nesse caso foi a substituição de parte da MGB e a adição desse “superplug” para recolher as limalhas magneticamente. Me desculpem, mas isso não é uma coisa aceitável em um equipamento que, como falei, custa dezenas de milhões de dólares. Agora, os helis vão ser devolvidos? Não vejo possibilidade disso acontecer. Então, na minha opinião, a solução seria MGB’s totalmente novas, testadas e livres de qualquer limitação. Se isso não for feito, nunca passará de uma adaptação ou gambiarra. O custo/benefício desse aparelho, na minha opinião, não é nada favorável ao cliente operador (FFAA).
Ou seja , os profissionais do ramo estão a desmitificar convicções com muita paciência e educação, como queríamos demonstrar…
Sequim, percebo certa dificuldade tuas em compreender o dia a dia operacional e na falta experiência em analisar melhor as tão propaladas “10.000 horas”.
Vou tentar te ajudar:
A FAB tem hoje em carga cerca de 10 células com a duas do GTE, se não me engano, se desconsiderarmos as duas entregues em maio deste ano, ficam oito e se fizermos uma conta de padaria, teremos algo como 1650 horas de voo por ano(não é bem assim, mas vamos fazer uma media) que dividido pelo número de anvs , chegaremos a uma conta de mais ou menos 208 horas por anv, obviamente que algumas terão muito mais horas do que as entregues mais recentemente, mas dá para fazer um comparativo, sendo que uns 25% destas foram feitas pelo GTE que voa lépido e faceiro sem muito esforço, abaixo das capacidades estabelecidas em TO, então cidadão, esta maravilha de número aparente, na verdade é um número muito baixo, se compararmos por exemplo com a frota de BHs, cuja a célula que tem menos horas tem três vezes mais horas que o EC.
compreendo a tua dificuldade de entender, pois como não operaste, não vivenciaste o dia a dia tens uma compreensão tosca do negócio, mas coma devida paciência e educação poderei ir desmistificando certos mantras….
Prezado Wiltgen, as limitações estão publicadas nos TOs da Airbus e não sou eu que está inventando, é só acessar e a FAB está cumprindo rigorosamente isto, juntos com as demais forças.
As inspeções estão mantidas a cada 10 horas e a presença do detector de limalhas imantado junto a carter da transmissão tem dado varias leituras errôneas, portanto se preferiu manter as inspeções.
Estas foram as razões desta anv ter sido praticamente banida da operação off shore, pois hoje não existe nenhum operando no Brasil e nem na Europa, pois tais procedimentos inviabilizaram economicamente a operação da anv neste mercado.
G abraço
Juarez,
Conversei hoje com o pessoal e essas inspeções de 10H já passaram a muito tempo para 25H e, com o superplug, estas também não são mais necessárias.
Abs
Como o Guilherme demonstrou nas respostas tanto ao Flanker e a você, Juarez, OS OPERADORES do equipamento AFIRMARAM que os problemas técnicos apontados NÃO MAIS EXISTEM. Ou seja, quem está lá todo dia sujando as mãos de graxa deve saber o que estão falando , pois tratam- se de PROFISSIONAIS DO RAMO que têm (ao menos para mim) credibilidade. Agora, se mesmo diante de tais evidências, esses “çabios” ainda mantém sua descrença, devem apresentar provas contrárias ( ou será que aqui também é o caso da máxima de ” não tenho provas, mas tenho convições”?).No mais, peço desculpas pelas letras maiúsculas, mas creio que cabem neste caso.
Já falei em outros tópicos sobre essa aeronave, mas vou repetir:
Na edição 105, de abril de 2017, da Revista Força Aérea, página 46, é citada e explicada a necessidade, ainda presente, de inspeções a cada 10 horas de voo no filtro de óleo da MGB, para verificar se há presença de limalha. Segundo texto da reportagem, o procedimento é feito, mesmo após a troca do conjunto completo de um componente da transmissão.
Disso, podemos deduzir que a aeronave voa. Mas livre de restrição, não! Uma aeronave em ação de combate real, ter que parar a cada 10 horas de voo para verificar se sua MGB não está sendo “moída”, para mim, não é uma aeronave confiável.
Flanker,
Isso não mais corresponde a realidade do H225M.
Já tem um bom tempo que a inspeção passou para 25 horas de voo e hoje, com a instalação do superplug magnético na entrada do radiador, a inspeção do plug é visual nos pré e pós voos para identificar possíveis limalhas.
Abs
Sequim, os “çábios’ com “ç” mesmo como tu definiu, até hoje, com atoda a humildade de sua “çabedoria’ anteciparam várias situações negativas que vierama ocorrer, mas eu bem sei que isto nao te interessa, pois como não sabens, não conhece dificilemente algum dia saberá continuarás vindo adjetivar sem saber com “ç” mesmo.
O Cliping disparado pela Airbus é muito interessante, pois comemora 10.000 horas com aproximadamente 12 anvs, porém não relata que isto está sendo feito com restrição a 75% da velocidade relativa da anv, com 70% do payload, com sérias limitações de Gs positivo e negativo e ainda com inspeções a cada 10 horas que você e os demais contribuintes do erário público vão
pagar, e posso te garantir que esta conta virá salgadíssima. Agora como bom “brasileiro'(com m minúsuculo mesmo) vocês gosta de ser enganada, gosxxxxxta de exxxxtar no point com a tchurrrrrma, beleza, o tempo vai vai mostra que tem razão.
A razão está do lado das anvs de asa rotativa com DNA militar e não dos eurobambis…
O tempo, sempree le, virá, pode aguardar….
Juarez,
Segundo o que apurei com o pessoal da FAB e EB, que operam o H225M, estão voando/operando sem as limitações que você descreveu.
Isso não sou eu quem está falando, são os próprios operadores do helicóptero.
Abs
10 mil horas de vôo! E ainda há aqueles que chamem o helicóptero de “kombi voadora”, ” eurobambi” e outras denominações depreciativas dadas por “çábios” (assim mesmo, com “ç”).
A Kombi voa!
E tem voado bem e bastante pelo visto…
Por que aquele Exocet está ao lado do H-36 na foto? Marketing da empresa ou existe alguma possibilidade de a FAB também vir a operar o míssil a partir do helicoptero?
Felipe,
Só marketing! Essa foto foi feita no stand da Helibras na LAAD de 2015.
Abs
Obrigado pela informação!!
Essa versão C-SAR, bem que poderia ser usada pelo EB e a MB, para alem de C-SAR, operações especiais e Grumecs e etc. Sabem dizem se foi oferecido ao EB e a MB?
Marcos,
A MB já possui a sua versão C-SAR, que é o UH-15A. Dois já foram entregues este ano e estão noticiados aqui no DAN.
O EB também possui a suas aeronaves H225M destinadas a C-SAR e Operações Especiais.
Tanto a MB quanto o EB, não precisam da capacidade de REVO, como o da FAB.
Abs,