O estaleiro Damen assinou recentemente um contrato com a EP Astinave para o 4º navio de Patrulha Marítima, Damen Stan Patrol 2606, á ser entregue para a Guarda Costeira do Equador.
Este contrato representa o último de uma série para o local de construção de quatro unidades desse modelo.
O estaleiro Damen entregará ao Astinave, o projeto de engenharia do navio junto com o pacote completo de materiais para a sua construção. O estaleiro Astinave possui vasta experiência na construção deste modelo, e desta vez, a assistência técnica do estaleiro Damen para construir a unidade não será necessário, significando este fato, uma verdadeira transferência de tecnologia, que começou há mais de dez anos, com a assinatura da Aliança Estratégica entre Damen e Astinave.
A Guarda Costeira do Equador opera atualmente três Damen Stan Patrol 2606. Todos os navios, tem 26,50 metros de comprimento, e são equipados com computadores e sistemas de última geração, alcançando uma velocidade máxima de cerca de 30 nós.
O Astinave nos últimos anos concluiu com êxito um grande número de navios em conjunto com o Damen, incluindo rebocadores, dragas, embarcações de transporte de pessoal, e de patrulha marítima . Além disso o Damen repassou ao pessoal técnico do Astinave, sólidos conhecimentos de construção naval sob os conceitos e políticas do Damen, com sua equipe recebendo treinamento teórico e prático no Damen Shipyards Gorinchem (Holanda) e Damex Shipbuilding & Engineering (Cuba), com a finalidade de alcançar o padrão de resultados Damen nas construções atuais e futuras .
Este último projeto é outro excelente exemplo do Damen, através do conceito de construção in- situ (Cooperação Técnica Damen), permitindo ao cliente construir embarcações de primeira classe em seu próprio local, ganhando experiência na construção naval e contribuindo para o desenvolvimento da economia local.
Nos últimos 30 anos o Damen tem usado o mesmo conceito em cinco continentes, para praticamente toda a sua gama de produtos. Somente considerando a América Latina, projetos de navios Damen, estão em construção em estaleiros no México, Cuba, Venezuela, Equador, Brasil e Argentina.
FONTE: DAMEN SHIPYARDS GROUP
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
Realmente seria interessante converter os patrulhas oceanicos em corvetas pois trariam um aumento exponencial no poder de fogo da força e ainda poderiam continuar realizando sua tarefa em tempos de paz, tudo isso com um custo bastante reduzido, torço para que algum estrategista da marinha acesse o DAN e leia seu comentário!
Ainda sobre o destacamento anti aéreo a bordo com mísseis portáteis fiquei pensando no caso dos nossos UH-15 armados com o Exocet, no caso de serem empregados em uma missão de ataque seria possível entregar o pacote ainda longe do raio de ação das defesas anti-aéreas de uma fragata, visto que o alcance desse míssil em teoria é de 70 km, mas nossos UH-15 não estão equipados com radar e teriam que entrar no campo visual para dispará-lo ficando assim vulneráveis as defesas AA, dessa forma um Stinger inimigo poderia derrubá-lo facilmente…
É isso mesmo Topol, esse Patrulha “Bombado” é um exercício de adaptação de Guerra.
No nosso caso o Patrulha de 200 tons e 26 nós parece um bom candidato a ter um destacamento AA a bordo com Igla ou Mistral, no ASup deve caber o MM38 dois lançadores na popa ou versão naval do Filo guided, ficaria interessante e ainda rápido o bastante para correr como uma Corveta.
Nossos novos NAPaOc já tem tamanho e velocidade de Corveta 25nós, é trocar o canhão de proa 30mm pelo Bofors 57mm sem a necessidade de penetração do convés para a munição, se colocar o MM40 a meia nau aí já virou Corveta.
Veja a ARA Intrépida, não seria igual pois a velocidade dela é 38 Nós, mas esta armada com MM38, ficou ótima, sem contar que quando se notar a presença dela ela já vai estar disparando seus Exocets e fugindo a toda.
Desenvolvendo tecnologia Low Cost para defesa de ponto AA e de superfície dentro do limite do horizonte teremos como reforçar o armamento de nossa frota até contra as ameaças assimétricas, hoje se fala em ataque de enxame de veículos operados remotamente (aéreos e navais) e atacando usando ações evasivas o que torna a interceptação mais difícil para armas de cano convencionais, acho que vale a pena gastar pelo menos algum HH com isso.
Topol a proposta é usar o que puder da frota e da AA dos fuzileiros, a palavra seria adaptar, depois veja na net dispositivo Bareta utilizado nas Malvinas. O Goalkeeper teria que ser para o NAE primeiro, acho o armamento básico de nossos patrulhas muito bom, os Argentinos utilizaram dois avisos, o Sobral e Somellera, com canhões 40mm antigos para tentar salvar algum piloto em emergência no meio do caminho das Malvinas, inclusive a força aérea forneceu radio faróis para o auxilio a navegação aérea, o Sobral participou de uma batalha contra um Linx chegou a atirar nele mas acabou tomando dois Sea Skua, um pegou na ponte , matou o comandante, o imediato conseguiu levar o Sobral para o continente. faltou aí ter um míssil AA portátil, o Linx tinha se aproximado demais na primeira vez poderiam tê-lo derrubado. O míssil Filo guiado pensado pela Avibrás seria muito útil também, se não me engano teria modelo para 12 e 20 Km, o suficiente para pegar o Linx bem longe, O ataque foi noturno teria que ser uma versão de FIlo Guided com câmera para esse uso.
Verdade mesmo colega Marco, se tivesse um marinheiro a bordo portando um Igla-S certamente derrubaria o Lynx, a artilharia anti-aérea portátil para curto alcance tem outra vantagem de economizar o espaço que seria necessário para acomodar o container lançador e o radar diretor de tiro sem contar com o preço que é bem menor. Para equipar uma “patrulha bombada” como você mesmo diz faria bastante bastante sentido e teria boa eficácia contra helicópteros que estejam engajando o navio.
O espaço é pequeno mas daria para armar com dois Exocets e um lançador quádruplo de Aspide e um CIWS Goalkeeper em cima para dar uma chance de sobrevida se for atacado, aí sim viraria um Patrol Killer de primeira classe.
Caro Padilha,
Tenho observado estaleiro Damen que tem uma acabamento primoroso em seus Supliers fabricados em Galati na Romênia, vale a pena ver o site deles, no caso da Corveta o casco parece ser igual de nossos NaPaOc mas jumborizados, esse patrulha quanto desloca? Que velocidade 30 nós!!!! Esse é o tipo de navio que em emergência colocaria misseis filo guided para defender o anel exterior de um desembarque ou batedor de frota, se bem que depois que os Argentinos dispararam dois Exocets (eram para ser Três disparos mas um congelou no silo) de uma praia montados num chassis de um UNIMOG em 1982, atingindo com um deles o cruzador leve Inglês Glanmorgan, eu ousaria colocar dois MM-38 de través disparando de um só bordo, saberia até de onde tirar, das Type 22 que temos! Minha opinião é que se quer um patrulha útil para transformar em Corveta “low” em emergência não precisa ter velocidade compatível as corvetas, mínimo 26 nós e ter um espaço para colocar um reparo de Mistral e um ou dois containers de MM38 ou ainda um tipo de missíl filo guided “Low cost”, se você pensar voltando no tempo no desembarque de San Carlos em 82 um Patrulha bem armado era metade de uma Type 21 na defesa de ponto, explico; o Bofors 40 (melhor que os daquela época) e as metralhadoras 20mm já seriam as mesmas, somando um reparo de Igla, mistral ou RBS 70 tens aí seu defensor de ponto, se equipar outros patrulhas com MM38 num anel de defesa externo se outra frota se aproximar vai ter que gastar seus preciosos mísseis com navios patrulhas “bombados”, não esquecer de instalar chaffs e lembro também que a essa altura nossa frota (Fragatas ou Corvetas) já vai estar disparando seus MM40 a grande distância avisados por esses patrulhas. Mas isso já acho puxado pra um navio de 21 nós, acima de 26 nós fica mais fácil bater e fugir enquanto a cavalaria não chega! Os navios patrulha são os Super Tucanos do Mar, sempre presentes e permanentes, se você não deslocar algo poderoso contra eles, vão continuar a te atormentar…