Será entregue hoje, 02 de dezembro, a Viatura Blindada Multitarefa – Leve sobre Rodas (VBMT-LR) Gladiador II, para o governo do estado de Rondônia.
Em fevereiro de 2021, a polícia militar do estado tornou-se a primeira cliente do Gladiador II ao adquirir o veículo 0001 da linha de produção.
O Gladiador II é um projeto pioneiro de blindagem e outras soluções tecnológicas. Chega ao mercado com a vantagem de ter sido desenvolvido e construído no Brasil, pelo Grupo Inbra, com recursos financiados pela FINEP.
Características
Trata-se de um VBMT-LR, 4X4 INTEGRAL, projetado com uma estrutura monobloco, motor Cummins modelo ISB4.5 com 210CV de potência e torque de 760Nmcom, câmbio automático Allison modelo 2500SP, com peso em ordem de marcha de 8.200kg e capacidade de carga de 1.000kg.
O projeto apresenta flexibilidade para reconfiguração do veículo podendo atender a mais diversas missões, tais como, intervenção tática, operações rurais, esquadrão de bombas, entre outras, dependendo do uso.
O Gladiador II possui proteção balística total Nível III, de acordo com as normas NBR 15.000 e NIJ 0108.01, resistente a disparos de fuzil 5,56×45 mm e 7,62×51 mm FMJ.
De acordo com Jose Antonio Silva Pinto, CEO & CFO do Grupo Inbra, “a entrega da primeira unidade do Gladiador II à Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania de Rondônia, deixa a todos nós extremamente honrados. É a constatação de que o trabalho com seriedade e determinação, sempre, promove os resultados almejados. O Grupo INBRA pronto para suprir as demandas de mais este produto ao mercado nacional e internacional”.
Sou a favor de compra e produção de equipamentos nacionais.
Belo veiculo e segye todas as normas da OTAN!
Sem querer desmerecer, mas sendo franco, o design desse ‘caixote’ lembra algum projeto soviético dos anos 50. Aquelas bordas sobre os vidros acima das seteiras nas laterais tira muito da visão lateral.
O carro parece um conjunto de chapas retas soldadas, desenhado por um jovem de 12 anos.
Coloque um Iveco ao lado, e chore.
Mais um “projeto” para papar verbas públicas.
Infelizmente, o modelo atual de desenvolvimento do FINEP permite essas atrocidades, que redundarão em nada, a não ser lucro para o “desenvolvedor”.
Deveria haver um concurso INTERNACIONAL de design, com obrigação de montagem 100% no Brasil e absorção do know how. Isso funcionaria melhor. Até os americanos fazem isso, veja que estão adquirindo fragatas italianas, e usando motores de foguetes RUSSOS… E absorvendo aquilo que deixaram de fazer bem.
Aqui, estamos eternamente ‘reinventando a roda’, dando lucros para os mesmíssimos grupos econômicos, e que jamais foram, nem querem ser, capazes de criar produtos realmente novos.
No Brasil, os modelos de negociação de tecnologia que REALMENTE deram certo recentemente, foram o Gripen e os Submarinos.
A receita foi TER HUMILDADE para entender que levaríamos décadas para ter tal tecnologia, e nos ALIAMOS a quem as detinha. E está dando certo. Como já deu certo com os AMX, que trouxeram tecnologia que revolucionou a Embraer.
Por isso, há que ter o BOM SENSO, de compreender que NÃO TEMOS MAIS a expertise necessária para DESENVOLVER blindados, sejam leves ou não. Ao menos não em um nível de qualidade do ‘estado da arte’. E torrar dinheiro público com essas carroças, é de doer a alma.
Mas o exército brasileiro é um EXEMPLO DE MÁ GESTÃO DE TECNOLOGIA (se comparado com marinha e aeronáutica). Que diga a defesa terra-ar, que é uma vergonha. Um verdadeiro tigre desdentado. Bravos guerreiros, ótimos centros de treinamento. Tecnologia pífia.
Alguém diga, por favor, aos “Deuses do Olimpo” que gerenciam o exército, bem como os “anjos celestes” da FINEP, para que aprendam com a Marinha e a Aeronáutica, e FAÇAM PARCERIAS, ao invés de continuar a torrar dinheiro público em eternos reinventar de rodas…
O Brasil merece um Exército com mais tecnologia. E menos, MUITO MENOS, generais…
Acho que li no veiculo POLICIA MILITAR……. ou seja um veiculo para confronto urbano…….o Exercito Brasileiro não mencionou comprar este veiculo …… ver
ou seja a Iveco fornecerá ao Exército Brasileiro 32 unidades do LMV-BR, veículo 4×4 blindado produzido na Itália. A empresa venceu uma licitação e entregará as unidades até 2022. A cerimônia de assinatura do contrato ocorreu em Brasília (DF) com a presença do embaixador da Itália e de executivos da CNH Industrial. E no caso dos Fuzileiros Navais da MB ver o Link
A Marinha do Brasil (MB) formalizou, no dia 24 de novembro de 2020, a compra de 90 caminhões UNIMOG 5000, junto à empresa alemã Daimler Truck AG. Os veículos “no estado da arte” militar são apropriados a operações em qualquer terreno e indicados, especialmente, para as operações anfíbias realizadas por tropas do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN). Os lotes anuais de viaturas pesadas UNIMOG 5000, incluindo veículos de transporte de tropas e material, cisternas de água e combustível, frigoríficas e basculantes, serão recebidos de 2022 a 2027.
Mas não há a parceria com o grupo IVECO DEFENSE no desenvolvimento dos blindados? Não há parceria com a Avibras? Não há uma chamada publica com licitação do novo MTB? Não há licitação em andamento para o novo carro 8×8? Não foi feito chamamento publico desenvolver o novo uniforme com nanotecnologia, entregue recentemente? Não somos perfeitos mas não seja injusto. A MB mesmo é uma marinha de terra que não tem patrulhas! Está correndo atrás, mas não é esse exemplo todo não. A FAB para atender a demanda do EB da MB na Amazônia e precisaria de 50 kc-390 estudo esse feita e apresentado por ela. Mas está indo de 15, e o EB que frete voo civil para resolver seus problemas. Todas as forças tem seus problemas e seus acertos. Sabemos bem como resolver isso, e ano que vem termos a oportunidade de eleger deputados e senadores que se preocupem com a defesa nacional, ao invés de fundo eleitoral.
Prezado amigo,
— PROBLEMAS DE GESTÃO FINANCEIRA
Não disse que o Exército brasileiro é ‘ruim’, especialmente se comparado com outras forças sul americanos. Mas está LONGE do que “poderia ser”. Verbas existem, suficientes para nos tornar uma GRANDE potência mundial. Mas são torradas na FARRAS DOS GENERAIS, por exemplo.
E isso, para não entrarmos na questão das viúvas e das ‘donzelas filhas de militar’ que morrem ‘solteiras’ para viver às custas da desgraça financeira do exército. E que continuarão drenando divisas por décadas…
— PROBLEMAS DE GESTÃO TECNOLÓGICA
O amigo mencionou a questão da Avibrás e IVECO. Bem, a Avibras existe graças à genialidade de seus engenheiros, que foi capaz de desenvolver um produto superior aos americanos e russos. Bom o suficiente para que até árabes, sensíveis às pressões americanas, deixem de comprar o HIMARS ou M270 americano, mesmo com as óbvias pressões.
Se o exército brasileiro tivesse tido no passado um mínimo de postura de apoio a longo prazo com a indústria de defesa nacional, a engesa não teria falido. Viram o desenvolvimento do Osório, e não encomendaram um sequer…
E o eterno desenvolvimento do MSS-1.2? Um projeto mal feito e mal concebido, com alcance risível de 3 a 4k (ou seja, dentro do alcance dos canhões dos tanques. Errou, morreu…). Compare com o moderno Russo Kornet-EM ( 8 a 10km), que mesmo na versão antiga atingia 5,5km.
E se eu for falar nos projetos anteriores de defesa terra-ar então… é de chorar.
O problema não é dinheiro. É CONCEITO e GESTÃO de desenvolvimento tecnológico. Quando falo que Marinha e Aeronáutica são superiores nessas áreas, não é por que tenho algum ‘amor secreto’ ligado a essas armas. É por observação dos fatos.
Pelo lado da marinha, apenas preciso citar a heróica tarefa de nos colocar dentro do “mundo nuclear”. Com problemas financeiros (como, alegadamente, estaria o exército) e com MENOS recursos que o exército, desenvolveu o reator nuclear brasileiro. Não é preciso dizer mais nada.
Pelo lado da Aeronáutica, basta citar o ITA, centro de excelência que forma engenheiros para toda a indústria aeroespacial. INCLUSIVE para a Avibras… Qual centro de excelência tecnológica possui o exército, no mesmo nível do ITA?
Isso, para não falarmos no desenvolvimento de foguetes que, com PÉSSIMO aporte financeiro do governo, foi capaz de desenvolver uma família de foguetes, usada até pela Alemanha. Aliás, foi a aliança com a Alemanha que permitiu um “fôlego financeiro” para a continuidade do projeto.
Então não é que o exército seja “ruim ou incompetente”. Mas sua gestão de tecnologia acumula fracassos e é totalmente OFUSCADA pela Marinha e Aeronáutica em termos de cases de sucesso e colaboração para a INDEPENDÊNCIA TECNOLOGICA do Brasil.
— DEFESA TERRA-AR, a eterna vergonha
Não poderia deixar de citar o ERRO ESTRATÉGICO, que vem se arrastando pode DÉCADAS, de depender integralmente da aeronáutica para a cobertura aérea. Pode até funcionar contra potência regionais, mas a única coisa que segura uma grande potência (que se baseiam na supremacia aérea para qualquer invasão) é a defesa terra-ar em camadas.
E a nossa, é de chorar. Um punhado de Oerlikons e Iglas para defesa de todo o território nacional. Não UM ÚNICO míssil de médio e longo alcance. Ou seja, neutralizada a capacidade da aeronáutica, o inimigo poderá ‘passear’ por todo território, desde que o faça a alta altitude…
Somente agora parece que os “iluminados” resolveram fazer algo, e “parece” que um sistema será desenvolvido, mas só Deus sabe quando, e em que quantidade..
– NEM TUDO É DESGRAÇA, MAS…
Sim, o centro de treinamento de luta na selva é um exemplo mundial. Sim, a formação dos oficiais é de bom nível, basta ver o desempenho de Santos Cruz, e de nossas forças no Haiti.
Poderia falar sobre os radares que desenvolveram. Mas se fossem tão bons, por qual razão compramos estrangeiros para o Cindacta?
Mas, como dito, o exército é um grande conjunto de tigres desdentados. Muita capacidade, pouca tecnologia.
E, até o momento, falta ao exército uma “grande contribuição” para a independência tecnológica militar. Como foi o caso da indústria aeronáutica e os foguetes, proporcionados pela Aeronáutica, e a Construção Naval e o desenvolvimento nuclear, proporcionados pela Marinha. E isso, com menos divisas…
Não dá para tapar o Sol com a peneira. O exército precisa se reinventar e se reestruturar.
O velho ditado ” beleza não põe mesa. Não ligo se é feio, mas me importo se tem blindagem moderna e o mesmo cumpre com normas STANAG, inclusive para IEDs e parece ser perfeito para uso policial.
Concordo Johan ! Poderia ter um design de um ovo, mas se esse blindado em forma de ovo tiver um blindagem nível Stanag 3 ou 4, protegeu seus ocupantes e cumpriu com a função ao qual foi determinada, poderia ser feio como uma carranca …