Por Lisandra Paraguassu e Alonso Soto
BRASÍLIA (Reuters) – O governo brasileiro estuda abrir uma disputa na Organização Mundial do Comércio(OMC) contra subsídios dados pelo governo canadense à empresa de aviação Bombardier, concorrente direta da brasileira Embraer, afirmou o ministro das Relações Exteriores, José Serra, em entrevista exclusiva à Reuters nesta quinta-feira.
“Está se estudando entrar novamente como se entrou no passado. A Bombardier é subsidiada com um bilhão de dólares anuais pelo governo canadense e é concorrente da Embraer”, disse o ministro.
A Bombardier fechou um acordo com o governo da Província de Quebec para criação de uma joint venture chamada CSeries Aircraft Limited Partnership, em que o governo ficará com 49,5 por cento das ações e a Bombardier com o restante, para desenvolvimento de uma nova família de aeronaves CSeries.
O investimento permitirá à Bombardier completar o projeto, que está com atraso de mais de três anos e estourou o orçamento em bilhões de dólares.
Uma primeira parte do investimento foi paga em junho à Bombardier, e outros 500 milhões de dólares serão aportados em 1º de setembro, de acordo com o contrato fechado em 23 de junho.
Como contrapartida, a empresa canadense se comprometeu a manter a fabricação dos aviões da série na província por 20 anos.
A Bombardier negocia ainda um investimento proporcional ao da Província de Quebec a ser feito pelo governo central canadense, mas o acordo ainda não foi fechado.
“A Embraer tem dialogado (com o governo). Naturalmente temos interesse em abordar essa situação”, disse Serra.
A Embraer alega que, por conta do aporte de recursos estatais, a Bombardier desenvolveu uma estratégia agressiva de vendas, inclusive oferecendo as aeronaves a preço de custo.
Esse seria o segundo contencioso que o Brasil abriria contra o Canadá por causa da disputa entre Embraer e Bombardier. Na primeira, a OMC decidiu a favor do Brasil em 2002, depois de uma disputa de cinco anos, confirmando que o governo canadense dava subsídios ilegais para exportação dos jatos Bombardier.
Leonardo Rodrigues , sua teoria tem muitas chances de ser verdadeira por varios pontos que vc ja explicou, o nosso amigo Carlos Crispim deve ser funcionario da embraer, conheo varios aqui em sjc eles casam com a empresa e nao sabem mais fazer nada ” minha vida minha embraer ” sem critio entao é pedir muito,
A Embraer é o que é graças à Boeing, não fossem os americanos (da Boeing) nem em sonhos se chegaria onde ela chegou e ainda bem que foi privatizada, ou ainda estaria montando aviões agrícolas. As diferença entre Embraer e Petrobrás são gritantes, conquanto seja a Petrobrás de capital aberto o governo é majoritário e nomeia o presidente e todos os diretores, detém monopólio de extração e refino, se retirassem este monopólio que a fez ficar tão incompetente e ineficiente, gerando déficits bilionários que tem de ser cobertos pelo Tesouro (Sociedade) todos os anos, duvido que ainda existiria, mas como o governo sempre conta com a patuléia que sustenta essa orgia há décadas, sem nenhuma contrapartida, ao que parece as coisas vão continuar como estão, isto é, o povo sustentando os barnabés da Petrobrás ou melhor, Roubabrás.
Dizem que para um bom entendedor meia palavra basta. A Boeing e o Serra maior empresa e maior exportador dos EUA e o entreguista mor brasileiro são as referências ao qual fiz um trocadilho com os nomes um pra tirar sua capacidade e força e outra pra dar um significado de onomatopéia. Desculpa aos que entenderam ter de explicar. A boeing company fatura quase 69 bilhões/ano e a Embraer pouco mais de 14 bilhões e muito destes são conseguidos através de vitórias em concorrência em cima da própria Boeing. Todas as empresas citadas no texto e por mim a boeing tem dependência de encomendas governamentais. No Brasil chega a 14%, parece pouco mas representa em torno de 2 bilhões. Há uma modelo de entreguismo deste senhor começamos pelo pre sal. Dirão alguns que a embraer é privada de capital aberto, mas a petrobras também apenas é mais controlada pelo estado. Se for preciso explico em outra postagem. Num universo de fusões e aquisições de grandes corporações seria o komento ideal para isto inclusive com a boeing podendo influenciar nas compras governamentais. É apenas uma teoria que faz muito sentido. Simples assim.
Quem é Cerra? Boing?
Você sabia que moramos em um planeta globalizado? Que a Privatizada Embraer é a terceira maior fabricante de aviões comercias?
Com Cerra a Boing terá mais chances de adquirir o restante da Embraer. Sonho americano.