Por Roberto Caiafa
Na última quinta feira, 30 de outubro, a GE Celma, subsidiária da GE Aviation baseada em Petrópolis (RJ), anunciou o início dos trabalhos de revisão local do GEnx, o mais avançado motor em operação já produzido pela companhia, e à ampliação da linha de montagem do motor CF34, que hoje equipa jatos E-Jet 190 e 195 da Embraer. Esse movimento faz parte de um plano de investimentos de US$ 100 milhões da GE Celma nos próximos cinco anos. O montante contempla, entre outros objetivos, a ampliação da capacidade anual de revisão para 500 motores de grande porte até 2020, a continuidade da expansão das instalações, a construção de mais um banco de testes e a formação de mão de obra.
GEnx
A empresa terá capacidade inicial para revisar anualmente até 70 motores GEnx, que equipam aeronaves Boeing dos modelos 787 Dreamliner e 747. Com sua entrada na linha de revisão, a GE Celma tornou-se a segunda oficina da GE Aviation habilitada a efetuar manutenções do modelo. Anteriormente, o serviço era executado somente na GE Caledônia, em Prestwick, na Escócia. Para conhecer as particularidades no funcionamento do GEnx, uma equipe de engenheiros e mecânicos da GE Celma recebeu treinamento nas oficinas de revisão da GE Aviation em Durham e Cincinnati, ambas nos Estados Unidos, e na GE Caledônia, na Escócia. Ao todo, 25 profissionais de várias áreas estão dedicados à nova linha de reparo em Petrópolis.
CF34
Também com grande participação na expansão da GE Celma está a linha de montagem dos motores CF34-10E. A expectativa é ultrapassar a marca de 250 motores montados e testados na unidade já em 2015. Somente este ano, mais de 60 motores serão entregues a Embraer. Em 2015 será iniciada a montagem do CF34-10A, novo modelo da mesma família de motores que equipará as aeronaves Comac ARJ21 produzidas na China. A GE Celma acabou de concluir os testes de aeronavegabilidade da turbina e espera entregar as primeiras unidades para uma companhia aérea chinesa até o segundo semestre do ano que vem. Com sua linha de montagem, a GE Celma se tornou a primeira e única oficina da GE fora dos Estados Unidos a montar motores novos.
GE F-414
Em entrevista concedida após o evento, o presidente da GE Celma, Julio Talon, enumerou marcas importantes obtidas como a abertura de 200 novos postos de trabalho em 2014, o investimento de US$ 100 milhões para trazer a manutenção da linha GEnx para o Brasil e ampliar as operações com os motores CF-34; o estabelecimento de parcerias na formação de mão de obra qualificada (como já acontece com o SENAI e a EDAPA) e a consolidação da estratégia de tornar o motor GEnx mola mestra desse crescimento, permitindo a GE Celma antever um incremento sustentável de 50% nas suas atividades até 2020 (o motor GEnx tem um horizonte de uso previsto para 40 anos).
Quando perguntado sobre a escolha do Gripen NG como novo caça da Força Aérea Brasileira e o fato do avião utilizar o motor General Eletric F-414, Julio Talon declarou de forma bem cautelosa.
“No final do ano passado a GE Aviation adquiriu a Avio do Brasil, empresa especializada em atividades de manutenção, assistência técnica e revisão (MR&O) de motores aeronáuticos, e responsável pela revisão dos motores GE J85 dos caças Northrop F5-EM\FM e pelo MR&O dos motores Spey MK 807 instalados nos caças A-1 AM-X da Força Aérea Brasileira (FAB). Temos todas as condições para atender a Força Aérea e realizar a manutenção desses motores no Brasil, um desejo expressado pelo Alto-Comando da FAB e condizente com o preconizado pela Estratégia Nacional de Defesa. Se ocorrerem essas conversações, estamos plenamente confiantes na nossa capacidade de assumir esse trabalho, de fato, as possibilidades de que isso venha acontecer são muito boas, mas ainda são possibilidades”.
O contrato de compra assinado pela FAB (36 aeronaves) deverá significar um total de pelo menos 40 motores GE F-414 a serem entregues a partir de 2019. Com a opção pela introdução dos Gripen C\D a partir de 2016, os motores F-404 dessas aeronaves também poderão serem apoiados pela Avio do Brasil.
A Argentina compra Aviões Chineses e desde o tempo do Império que Argentina quer o Cone Sul
e os Bolivarianos o Centro Oeste, onde Filipe II Rei de Portugal e Espanha deixou expandir sobre
seus Territórios Espanhóis…..
Se o Brasil não aderir ao Bolivarianismo, a premissa é grande, para uma invasão para manter a
ex -Guerrilheira no Poder que quer levar o Brasil aos moldes de 64, do século Passado, não conseguindo, pois a União Soviética faliu e as Forças Armadas lutou contra a Guerrilha Socialista.
Para complicar o Indústria Antonov vem para o BR, saindo a Ucrânia e os Sukkoi vão ser fabricado na Zona Franca de Ilhéus-BA, com a Guerrilha já se exercitando, Médico Militares Cubanos, Guerrilheiros Venezuelanos Urbanos, Rurais e Selvas, mostrando que dessa vez, vem mais virulento que 1964…..pensar Professores(as)
E tudo muito bacana, mas com as faculdades nacionais formando esse bando de engenheiros podres , o Brasil vai no máximo, continuar a fazer estruturas de aeronaves com materiais comprados dos USA, caiam na real.
Celso, para fins de defesa não há necessidade de escala de produção mas apenas de metas estratégicas a serem atingidas. Veja o caso dos submarinos que serão produzidos mais ou menos 20 no total. Não há evidentemente escala de produção para os submarinos mas apenas necessidade estratégica que irá ditar a produção local.
Marcos, metade certa sua assertiva, alias so para complementar meu comentario anterior, na verdade temos sim know how para projetar e construir uma turbina…….mas sera q vale a pena………………duvido q serao fabricados 20 subs……….assim como foi c a classe alema IKL veja q c muito desespero se comprou e ou construiram somente 5…o ultimo pra parir foi um desespero soh…………nao gostaria q fosse assim, porem ja to em fim de carreira e nada do q ouvi ou li ateh hoje vingou 100 %, alias nem perto chegou……..sonhar nao mata, mas viver de esperanca nao da mais. Sds
A manutenção do motor F414,não é interessante para o GIGANTE BRAZIL GUERREIRO NÃO,NÃO MESMO.
Se ocorrerem essas
conversações,tomara que não ocorram aq no BR .Pois devemos nos afastar de qualquer dependência dos EUA eles não querem mais uma potência militar aq nas Américas,não eles não querem o nosso crescimento,o que querem é somente nos explorar. O interessante para nós é comprar ,desenvolver e fazer manutenção aq dos motores melhorados do
Gripen, a Volvo Aero se afasta da
dependência norte americana ,devemos fazer o mesmo seguir na mesma linha de raciocínio Suéca.A VOLVO AERO & EMBRAER juntas no desenvolvimento d um motor 100% brazuéco é sonho de consumo.E depois nossa própria versão de caças (Progresso-1)
rsrsrsrrss….brincalhao……c todo respeito, mas seu comentario eh no minimo enviezado e fora da realidade……..q ideologia boba eh essa………….nao temos escala e nem economia q nos permita projetar ou construir turbojatos ou fans. A realidade eh q hoje no mundo temos 4 ou gdes fabricantes e essa tecnologia custa muitissimo caro….so da para participar em parte, coisa q a Volvo vem fazendo a mais de 50 anos. Americanos marvados neh………..nos aqui eh q somos cordeiros aceitando governos e mais desgovernos ad eternun…….. Sds
Deveria ter tido pelo menos uma alma de jornalista para perguntar sobre o fato que a GE Aviation possuindo um programa de transferência de tecnologia para Índia da mesma turbina GE F414 para o projeto Tejas não teria condições de fazê-lo também no Brasil. Embora possuindo esta grande oficina no Brasil a GE não queira aqui repassar sua tecnologia para outra empresa como se dispôs na Índia.
Ou pelo menos, talvez possa montar motores novos F414 como está fazendo com o CF34 para fornecimento caso venha a ser ordenado lotes subsequentes FX-2 do Gripen no Brasil.
Excelente notícia, um diferencial enorme que a FAB terá a sua disposição, isso significa muito mais disponibilidade da frota já que a manutenção e revisão dos motores pode e certamente será feita no GE Celma, reduzindo muito o custo e o tempo de manutenção…
Inclusive se o Brasil passar a fabricar o Gripen NG para o mercado Sulamericano, o GE Celma terá uma demanda constante de motores para revisão.
Existe ainda a possibilidade de que com o ganho de experiencia na linha de montagem dos motores CF34-10A que equiparão os Comac ARJ21 e com uma boa demanda de serviço de manutenção nos GE F-414 da FAB e possíveis clientes, futuramente o GE Celma possa passar a fabricar também essa turbina supersonica aqui mesmo no Brasil.
É de fato uma grande notícia. Mas por que essa turbina não é produzida no país (by ToT)?