Criada em 1997 para ser a organização integradora do projeto SIVAM/ SIPAM (Sistema de Vigilância da Amazônia/Sistema de Proteção da Amazônia), a Fundação Ezute está comemorando 20 anos de uma história que começou com o suporte ao setor de Defesa do país e hoje se estende a outras áreas de igual importância para o desenvolvimento do Brasil, como Saúde, Transporte e Educação.
Concebida como uma organização privada sem fins lucrativos que oferece soluções inovadoras, de tecnologia e gestão, para os desafios e problemas enfrentados por organizações públicas brasileiras, a Fundação Ezute apresentará aos visitantes da LAAD Defence & Security 2017, o histórico de entregas e de projetos desenvolvidos ao longo desses 20 anos. A organização está no Pavilhão 2, estande X-34, do Riocentro. O evento também será marcado pela assinatura de novo aditivo contratual com a DCSN como parte do processo de transferência de tecnologia do sistema de combate do submarino, dentro do Programa Prosub.
Criada em 1997, a organização foi designada pelo Governo Federal para ser a instituição integradora do projeto SIVAM/SIPAM (Sistema de Vigilância da Amazônia/Sistema de Proteção da Amazônia). No mesmo ano, a Fundação foi escolhida para outro grande desafio, ser a parceira da Força Aérea Brasileira (FAB), para absorção de tecnologia em sistemas de controle de tráfego aéreo. Em pouco tempo, o Brasil conquistou o domínio de todo o ciclo do conhecimento dessa solução – abrangendo desde o desenvolvimento até a modernização de sistemas complexos para o controle e a defesa do espaço aéreo brasileiro.
A Fundação Ezute atua também junto ao Exército e à Marinha em programas estratégicos como a concepção de projetos para vigilância das fronteiras nacionais: o atual Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) e o SisGAAz (Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul); na gestão complementar e engenharia de sistemas do MAN-SUP (Projeto de míssil antinavio) e no programa de absorção de tecnologia do sistema de combate de submarinos do PROSUB (Programa de Desenvolvimento de Submarinos).
Mas não é apenas no setor de Defesa que a Fundação Ezute tem trabalhado nessas duas décadas. A organização foi responsável pelo desenvolvimento do Bilhete Único, que integra todo o transporte público da cidade de São Paulo e do SIGA Saúde, o maior sistema de gestão da saúde pública do país, também para a capital paulista. No portfólio da organização há ainda projetos no desenvolvimento de simuladores para a Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, sistemas de gestão para empresas de energia e uma plataforma tecnológica de simulação de cenários complexos. Esse histórico de sucesso credenciou a Ezute como a organização parceria do Ministério do Esporte na gestão dos Jogos Olímpicos Rio 2016.
“Somos uma organização de alta tecnologia, parceira do governo, que busca desenvolver e acelerar soluções que beneficiem toda a sociedade. Esses são apenas alguns exemplos das capacidades da Fundação Ezute e o quanto a organização pode contribuir para o desenvolvimento do país, a melhoria dos processos produtivos e, consequentemente, a melhoria da qualidade de vida da população”, destaca o presidente da Fundação Ezute, Eduardo Marson Ferreira.
Em virtude disso, a Fundação Ezute inicia uma nova etapa em busca do reconhecimento como entidade de interesse público, nos moldes do que é praticado no exterior. Esse modelo de atuação já se consagrou com exemplos como Mitre Corporation e Rand Corporation, ambas atuando nos Estados Unidos. Tanto as entidades americanas quanto a Fundação Ezute têm como característica prover soluções inovadoras para órgãos e entidade públicas, de maneira isenta e transitando entre governo, indústria e academia de forma a garantir objetividade no desenvolvimento de projetos.
“Nesses 20 anos, acumulamos conhecimento e capital humano diferenciados. Entrando em uma nova fase, a Fundação Ezute iniciou um processo interno de adequação de sua estrutura para atender aos requisitos da boa governança corporativa, o que nos dará novas perspectivas para atingir nossa missão principal de contribuir com o país e com a sociedade como um todo”, conclui Marson.
Linha do Tempo
1997 – Criada a Fundação Atech: Conceituação do Sistema de Vigilância da Amazônia – SIVAM; e Desenvolvimento de Sistemas para Trafego Aéreo e Defesa Aérea
1998 – Sistema para tornar mais ágil o atendimento de ocorrências na rede elétrica (Eletropaulo)
1999 – Tráfego Aéreo: modernização dos CINDACTAS (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo); Expansão dos APPs, Sistemas de Controle de Aproximação; Conceituação do CGNA (Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea)
2000 – Modernização tecnológica da Polícia Federal – Pró-Amazônia
2001 – Atuação no setor espacial com a participação no Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB); Plataforma Multimissão para o projeto de plataformas de satélites
2002 – Reconhecida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia como ICT (Instituição de Ciência e Tecnologia); busca de novas oportunidades fora do setor de defesa com uso dual das soluções
2003 – Bilhete Único; Absorção de tecnologia e mapeamento do subsolo para ANP (Agência Nacional do Petróleo); SIGA Saúde na cidade de São Paulo
2006 – Novos contratos com a FAB em função da crise aérea; duplicação da capacidade produtiva da organização
2004 – Planejamento e Análise de Guerra Eletrônica; incubadora de inovação
2005 – Projeto P3: absorção de tecnologia embarcada para aviões de patrulha marítima
2006 – Sistema Tático de Combate de Submarinos
2007 – SISFRON
2008 – SIGA Saúde em Diadema; Sistema Integrado de Gestão e Análise de Programas da Secretaria de Esportes de São Paulo; Programa de modernização tecnológica da Câmara Municipal de São Paulo; Sistema de Controle de Produtos Químicos para o Ministério da Justiça
2010 – MAN-SUP; participação em offsets para absorção de tecnologia
2011 – SisGAAz e PROSUB; Sistema de Gestão de Outorgas do Estado de São Paulo
2012 – Gestão dos Jogos Olímpicos Rio 2016
2013 – Mudança de nome para Fundação Ezute; Simulador de treinamento para Usina Hidrelétrica; Projeto Integrado de Informações da SABESP
2014 – Certificação como Empresa Estratégica de Defesa (EED)
2015 – Apoio ao Mapeamento Digital de Tocantins; Projeto preliminar do Sistema de Combate do Submarino Nuclear
2016 – Novos rumos na governança com Eduardo Marson Ferreira assumindo a presidência da Fundação e Tarcísio Takashi Muta dedicando-se à presidência do Conselho de Administração; Mapeamento Digital do município de São Paulo