A Marinha francesa e a DCNS conduziram com sucesso o primeiro teste de lançamento do torpedo leve MU90 a bordo do fragata francesa multi-missão FREMM Aquitaine.
O gerente do programa FREMM, Vincent Martinot-Lagarde, disse que o primeiro navio da classe de fragata multi-missão FREMM, Aquitaine, tinha sido projetado para enfrentar todos os tipos de ameaças.
“O sucesso do primeiro teste de lançamento de torpedo é um marco importante, pois confirma a capacidade ASW do navio e do seu sistema de combate, que foi projetado, desenvolvido e produzido pela DCNS”, completou Lagrde.
Durante os ensaios em condições operacionais, conduzidas em cooperação com a direction générale de l’armement (DGA), o navio lançou seu torpedo equipado com sensores e coletores de dados, no lugar da carga de explosivo.
Após os testes de configuração do tubo de torpedo e da corrida-seca, os ensaios validaram as configurações do tubo torpedo do navio com especificações relevantes, enquanto que os sensores de bordo do torpedo confirmaram todos os parâmetros, incluindo a velocidade de saída, ângulo de impacto com a água, e o comportamento do torpedo durante a trajetória .
Em março, a fragata FREMM demonstrou a sua capacidade de operação aérea embarcada com o helicópetro Caimän (NH90), da Aeronavale.
Capaz de acomodar 145 tripulantes, mais um grupo complementar de 108 homens, a Aquitaine desloca 6.000 ton e pode atingir uma velocidade de 27nós.
Equipadas com radar multifunção Herakles e armada com mísseis MdCN, Aster e Exocet MM40, as fragatas FREMM foram concebidas para combater as ameaças no ar, no mar e na terra.
No âmbito do programa naval FREMM, a França vai adquirir 11 fragatas e a Itália dez.
Lançada em abril de 2010, a fragata FREMM Aquitaine tem previsão de ser entrega à Marine Nationale ainda deste mês.
FONTE e FOTO: DCNS
André,
Agradecemos as palavras de incentivo e o elogio ao nosso trabalho.
Infelizmente, a MB vem sofrendo com os consecutivos cortes orçamentário, assim como as demais Forças, o que acarreta a Marinha em manter seus meios com muita dificuldade, mas, com o devido crédito aos nossos aguerridos marinheiros, os navios apesar de antigos, são mantidos impecáveis, imagina se tivessemos navios novos e modernos como as FREMM?
Abraços
Saudações Guilherme! Muito legal seu trabalho. Se dependessemos da mídia teIevisiva para receber essas informações bélicas estaríamos por fora do que acontece no setor. Como faço para colocar uma foto ou ilustração no espaço ao lado?
Isso sim que é navio do futuro! Enquando nós continuaremos por muito tempo com velhos navios da classe Niterói e Greenhalgh, usando o NDCC Ceará até que fique todo enferrujado e com um porta-avião com mais de 60 anos a França vai mostrando o que é tradição marinheira. Se bem que o Garcia D’ávila, o Almirante Sabóia e o Matoso Maia podem preencher o vazio deixado pelo NDCC Rio de Janeiro não é, enquanto não sai a decisão da segunda frota? Acho que essa questão depende da estratégia da marinha levando em consideração o tamanho da costa brasileira e as migalhas do governo.
Ja que o governo não investe nas forças armadas e a sociedade não está nem aí, a Marinha [exército e FAB também] tem que continuar com a velha tradição de defasagens técnicas, tecnológicas, contigenciamentos, de sobresalentes, logísticas etc ao qual é submetida; não importando que tipo de política esteja no comando do país (se de direita, de esquerda, de costas, de frente…).
Parabéns pelo trabalho estamos aí para participar do tema, embora minha “especialidade” seja mais sobre navios. Claro, não sou especialista mas tenho opinião formada sobre alguns assuntos.
Até a próxima!