O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), representado por seu Presidente, Gustavo Henrique Moreira Montezano, e a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), representada por seu Diretor-Presidente, Vice-Almirante (RM1-IM) Edesio Teixeira Lima Junior, assinaram, no dia 31 de janeiro, um Acordo de Cooperação.
O Acordo tem por finalidade o estabelecimento das bases de mútua cooperação a serem levadas a efeito por meio da colaboração de ambas as instituições, mediante o compartilhamento de conhecimento e informações, com o propósito de permitir o acompanhamento e aferição do Conteúdo Local, ao longo da execução do contrato de obtenção, por construção, dos quatro Navios Classe Tamandaré, a ser contratada pela EMGEPRON junto ao Consórcio Águas Azuis, vencedor para a construção dos navios no processo de Solicitação de Ofertas (“Request for Proposal – RFP”), promovido pela Marinha do Brasil.
O Conteúdo Local é a parcela do total de investimentos realizados no empreendimento que será despendida com a aquisição de bens e serviços produzidos por empresas brasileiras. A exigência de Conteúdo Local no Programa dos Navios Classe Tamandaré, na ordem de 30% para o primeiro navio e 40% para os demais navios, gerará benefícios para a economia do País ao garantir mercado às empresas brasileiras, contribuindo para instalação e consolidação de um parque industrial diversificado, para a capacitação tecnológica e empresarial e para o aumento da qualificação dos postos de trabalho.
Estiveram presentes na assinatura o Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante de Esquadra José Augusto Vieira da Cunha de Menezes, diretores e assessores de ambas as instituições.
FONTE: MB
De onde veio este “Fragata” Tamandaré” ???
É ironia, piada ou à vera???
É caça click???
No corpo do post não há qualquer ocorrência do termo fragata.
O projeto não foi sempre designado como Corveta classe Tamandaré???
Queria entender isso….
Gilberto a MB já usa em diversas apresentações o termo FRAGATA TAMANDARÉ.
O navio cresceu e agora é uma FRAGATA.
Você pode até não gostar, e para quem acompanha o DAN , vc já deveria saber que não somos como outros sites que vivem de mentiras caça cliques.
Caso não esteja satisfeito com o DAN, a Internet é livre, logo vc não precisa vir aqui e escrever este tipo de comentário.
Realmente Guilherme esta noticia me passou batido no ano passado…
MAS fico espantado que a MB tenha feito esta alteração de simples denominação sem que o projeto tenha sofrido qualquer alteração de monta de deslocamento ou de sua equipagem.
Mesmo antes, quando ainda na ativa, sabíamos que esta fronteira do que seria uma Corveta e uma Fragata é algo meio “área cinza” mas esta mudança está mais para uma violação de princípios e definições de décadas da MB.
Com todo o respeito, na minha opinião como ex-oficial da MB, esta alteração beira o vergonhoso e o patético.
Transformar o projeto das Corvetas em uma fragata num simples canetaço, mostra que o Almirantado reconhece que o sonho acabou.
O projeto da classe Tamandaré era o seguimento natural da Classe Inhaúma.
Para a substituição das Fragatas Niterói havia um plano para os escoltas de superfície do mesmo porte de deslocamento das Fragatas que nesta quadr, por certo, não há mais nenhuma chance de ser concretizado.
Esta gambiarra de nomear uma Corveta em Fragata e dizer que ainda temos uma Esquadra é o sinal destes tempos que ser brasileiro é sempre ter de resistir as múltiplas vergonhas que “a liderança” do nosso país nos faz passar…
Triste…
Parabéns aos envolvidos…
Fui verificar as medidas e a Meko A100 destinada ao Brasil terá:
comprimento 107,20 m boca 15,95 m calado 5,20 m deslocamento pleno 2350 ton
A Coverta Barroso TEM:
comprimento 103,4 m boca 11,5 m calado 5,2 m deslocamento pleno 3455 ton
A Fragata Niterói tem:
comprimento 129,2 m boca 13,5 m calado 5,9 m deslocamento pleno 3800 ton
A diferença de monta é a boca (largura) que sempre foi a crítica ao projeto das corvetas desde as da Classe Inhaúma…
As diferenças de comprimento e calado são mínimas, portanto reclassificar o projeto de corveta para fragata na minha irrelevante opinião não é justificável. Há de anotar que as fragatas Niterói já eram consideradas um fragata de menor porte (“Fragatinha”) para exemplo as fragatas FREMM são da ordem de 6000 ton de deslocamento que era a ordem de tamanho do antigo projeto da MB de obtenção de navios de superfície natimorto.
Na realidade parece um prêmio de consolo para o agora inalcançável projeto dos antigos navios de superfície, quatro (ou cinco) corvetas gordinhas (entretanto com 400 toneladas a menos que as 6 classe Niterói) com o adesivo de Fragata colado nelas…
Tens razão o projeto Tamandaré cresceu (pros lados)…
Mas no cenário atual é o que o Almirantado podia obter, nem corvetas de projeto nacional, nem um projeto maior para substituir as fragatas classe Niterói…
Teremos um híbrido no meio das ambições, crescendo ao máximo o projeto das corvetas devido a impossibilidade de se obter navios de maior porte…
SO SAD…
Gilberto, as Tamandaré tem 3455 ton de deslocamento Ver PDF da MB:
https://www.marinha.mil.br/sites/default/files/cct_val_001.pdf
Gilberto,
Acredito que tenha se enganado e postado aqui o seu comentário, pois caça clicks e piadas furadas é em outro lugar, não no DAN!
Sugiro ler esse artigo de como a MB e o CM tratam os futuros navios da Classe Tamandaré:
https://www.defesaaereanaval.com.br/naval/atlantico-sul-a-estrategia-naval-brasileira-de-seguranca-e-defesa