A Marinha do Brasil, por intermédio do Comando do 9º Distrito Naval, realizou, no dia 11 de março, a Cerimônia de Entrega de duas Lanchas-Patrulha de Rio (LPR) ao Comando da Flotilha do Amazonas (ComFlotAM), no Cais da Estação Naval do Rio Negro, no Amazonas.
As LPR foram adquiridas na Colômbia e pertencem a uma série de quatro unidades adquiridas pelo Brasil, em decorrência do contrato firmado, em 26 de dezembro de 2012, entre a empresa colombiana Corporación de Ciencia y Tecnologia para El Desarrollo de La Industria Naval Marítima e Fluvial (COTECMAR) e a Marinha do Brasil, por meio do qual foram projetadas e construídas em Cartagena, na Colômbia, com base em embarcações semelhantes, empregadas naquele país em situações de conflito real.
A obtenção foi possível devido ao esforço integrado da Marinha do Brasil e do Exército Brasileiro, de acordo com diretrizes emanadas pelo Ministério da Defesa, e evidencia a intenção de consolidar uma parceria ente o Brasil e Colômbia, para fortalecer a base industrial de defesa sulamericana.
A cerimônia foi presidida pelo Diretor-Geral do Material da Marinha, Almirante-de-Esquadra Luiz Guilherme Sá de Gusmão, e contou com a presença do Comandante Militar da Amazônia (CMA), General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas; do Comandante do 9º Distrito Naval, Vice-Almirante Domingos Savio Almeida Nogueira; do Diretor de Engenharia Naval, Vice-Almirante Francisco Roberto Portella Deiana; do Chefe do Estado-Maior do CMA, General de Brigada Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira; do Presidente da COTECMAR, Contralmirante Jorge Enrique Carreño Moreno; do Assessor Parlamentar do CMA, General de Brigada (R1) Thaumaturgo Sotero Vaz; e do Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região, Desembargador David Alves de Mello Júnior; além de outras autoridades militares e civis, soamarinos e do Grupo de Escoteiros do Mar “Almirante Barroso”.
Características das LPR:
– Material – composto laminado e reforçado de fibra de vidro, com blindagem.
– Deslocamento máximo – 11.000 kg;
– Comprimento – 12,70 m;
– Boca – 2,90 m;
– Calado máximo – 0,90 m;
– Velocidade máxima (carregado) – 32 nós;
– Autonomia – 200 MN (370 km);
– Tripulação – 6 militares;
– Tropa máxima – 10 militares;
– Propulsão – 2 unidades de hidrojatos;
– Armamento – 4 estações de metralhadoras 0.50 situadas na proa (dupla), pelos bordos e na popa. Uma unidade lança-granadas MK-19 na popa;
– Sistemas embarcados – radar de navegação, navegador satelital (GPS), sistema de vigilância por imagens térmicas e sistemas de comunicação rádio e visual.
Porque meu conmentarios n entra
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Corrija isso e eles serão aceitos.
E com português correto tb.
Este tipo de embarcação ( fácil manobrabilidade, relativo pequeno calado e bem armada) sera apropriada para patrulhas fluviais de fronteiras, com calhas de dimensões dos rios:
Alto Solimões;
Alto Rio Negro;
Desembucadura do Rio Beni;
Rio Madeira
Rio Mamoré;
Alto Paraguay, acima de Corumba´;
Rio Parana;
Rio Uruguay
É claro que com o apoio aéreo dos HIND da FAB, ficará mais eficiente o serviço…
Ué, pq não por uma especie de sonar tbm ???
Pra quê sonar numa embarcação deste tipo?
Como instalar um sonar cujo sistema pesa quase 5 tons numa lancha rápida de patrulha fluvial de 11 tons de deslocamento?
Vai ficar somente nessas 4 ou esse lote foi para testes e vai haver mais encomendas 4 andorinhas não faz um verão.
Dois problemas:
1 O hidro jato para uso na amazônia, sera um pesadelo, pois as águas dos rios apresentam muitos materiais sólidos flutuantes como troncos , galhos com folhas e lixos flutuantes em geral nos rios.
2 – O calado de 90 cm para uma embarcação tao pequena (12,70 m ), se comparado com os navios patrulhas fluviais que foram construídos para a Marinha do Brasil ( com 45,30 m ) na década de 70 que tem 1,30 m e no meu entender é um defeito de projeto.
existem embarcações de construção nacional com 12,00 m, que possuem cerca de 40 cm de calado.
O hidrojato é feito para esse tipo de teatro. As hélices seríam muito mais frágeis quando bater em galhos e troncos. Além do mais, não poderíam navegar em áreas pesqueiras. E outra, no ambito do Unasul, foi realmente uma boa escolha. A Inteerração entre os países deve melhorar. Apesar de eu preferir o modelo suéco, não retiro o mérito e motivos da escolha do modelo colombiano.
Com 4 unidades já é possível fazer um deslocamento de um pelotão. Já é um começo