Segundo nota oficial divulgada pela Força Aérea Peruana (FAP), e repercutida na imprensa local, aquela instituição estaria estudando a aquisição de novas aeronaves de transporte, até um total de seis exemplares.
Em 2011, a FAP tentou a compra de dois turboélices C-130E usados por US$ 74 milhões, através da Agência de Cooperação em Defesa e Segurança (DSCA – Defense Security Cooperation Agency) do governo dos Estados Unidos, mas a transação não se efetivou devido a firme recusa de parlamentares peruanos em autorizarem a aquisição desses aviões, considerados por eles um tanto desgastados. Na atualidade, a preferência peruana continua focada no Hércules, mas especificamente na versão avançada C-130J Super Hércules.
Enquanto outras Forças Aéreas no continente anunciam encomendas do novo Embraer D&S KC-390, jato de transporte militar e reabastecedor previsto para entrar em serviço com a Força Aérea Brasileira em 2017-18 e considerado o substituto do Hércules, o Peru sinaliza uma clara preferência pelo quadrimotor fabricado pela estadunidense Lockheed Martin.
A FAP já utiliza há quase 40 anos alguns exemplares da antiga versão L-100, 20 deles com muito sucesso. Outra opção considerada pelos peruanos, e discutida na nota, poderia envolver a encomenda do Airbus Defense and Space A-400M Atlas, uma aeronave de uma classe superior mesmo ao C-130J.
“””Empresas lusas da área tecnológica pretendiam participar da construção do novo avião militar da Embraer, mas a sua proposta não foi considerada elegível pela companhia brasileira, segundo noticia esta quinta-feira o “Diário Económico”.”””
“””””Lisboa – O consórcio de empresas portuguesas da área de tecnologia que havia sido formado para concorrer ao projeto KC-390, da Embraer, foi excluído pela companhia brasileira. A candidatura do consórcio Compass não foi considerada elegível, segundo um esclarecimento do Ministério da Economia prestado a deputados do Partido Socialista (PS) e revelado pelo “Diário Económico” esta quinta-feira.
“A candidatura do consórcio que reúne a oferta portuguesa na área de sistemas e “software” foi considerada não elegível, tendo a decisão de não elegibilidade sido comunicada ao promotor, encontrando-se presentemente a ser analisadas as respectivas alegações”, explicou o ministro da Economia na mesma nota.
As informações dadas pelo Ministério da Economia surgiram no âmbito de questões colocadas pelos deputados socialistas Rui Paulo Figueiredo e Paulo Campos, quanto ao envolvimento das empresas portuguesas no projecto do grupo brasileiro, que já tem capacidade industrial instalada no mercado luso.
O consórcio Compass é liderado pela Empresa de Engenharia Aeronáutica (EEA) e inclui empresas como a Novabase e a Critical Software, tecnológicas portuguesas que já têm vários anos de experiência internacional, com clientes espalhados por diversos mercados.
O KC-390 é um avião de carga militar que a Embraer está a construir e que deverá ficar pronto para ser comercializado em breve. Várias partes deste cargueiro estão a ser construídas em Portugal, na fábrica que a Embraer tem em Évora e na sua participada portuguesa, a OGMA (a Embraer detém 65% da companhia).
Esta quarta-feira a própria OGMA anunciou a entrega de mais uma fuselagem central destinada à nova aeronave de transporte militar da Embraer. Com a dimensão de 10,5 metros, este é um dos vários elementos do KC-390 que estão a ser fabricados em Portugal.
Além da fuselagem central, a OGMA é também responsável pela fabricação e montagem de componentes do compartimento do trem de aterragem. Estas peças são fabricadas em material compósito e ligas metálicas.
Nas instalações da OGMA, situadas a Norte de Lisboa, são ainda fabricados e montados os lemes de profundidade para esta aeronave de transporte militar, cujo primeiro voo deve ser feito já no final deste ano, segundo a empresa portuguesa.
“O envolvimento da OGMA neste projeto reflete a confiança na indústria aeronáutica portuguesa. Além das equipas de produção, estão diretamente envolvidos nas atividades de industrialização deste projeto, cerca de 50 técnicos altamente qualificados, com competências que envolvem a engenharia, planeamento, qualidade, compras e logística”, refere a OGMA em comunicado.””””
Via PortugalDigital
Portugal comprará KC 390 ?.
Meia falha, só meia.
stadeu, as empresas que foram eliminadas em questão iriam fornecer outros sistemas, além dos que já haviam sido negociados. A participação portuguesa continua de pé, e várias peças da fuselagem além de algum eletrônicos serão feitos lá, além de possível montagem para a Europa.
Parece que a ” chamada integração Unasul “, passa bem longe do Peru !