No dia 4 de outubro, a Fábrica de Material de Comunicação e Eletrônica (FMCE) completa 81 anos. Um dos principais centros de pesquisa à serviço do Brasil, a unidade tem capacidade de oferecer soluções e produtos disruptivos. Atualmente, a FMCE está desenvolvendo rádios de campanha para o Exército Brasileiro, como o Rádio multicamada de selva TRC 1222 (RONDON) e o Intercomunicador modular CIM-2000. Além disso está produzindo o Transceptor Portátil Pessoal 1400 destinado às ligações em operações militares e de segurança pública.
“Nós nos orgulhamos em ter capacidade de entregar para o Brasil, produtos na fronteira tecnológica, sem deixar nada a desejar para outros concorrentes internacionais no setor”, afirmou o Chefe de Fábrica, Cel. Alex Vander Lima Costa. De acordo com o Chefe de Fábrica, a FMCE tem capacidade não só de desenvolver e inovar, como também de assimilar novas tecnologias.
Em seu portfólio estão o Sistema Gênesis de Direção e Coordenação de Fogos, Equipamentos do Projeto Combatente Brasileiro (COBRA), Rádio Transceptor TRC 1193 (Mallet II), além de outros equipamentos e acessórios. A FMCE oferece ainda serviços de testes elétricos, mecânicos e ambientais; serviço de montagem de placas de circuito impresso com componentes convencionais e com Dispositivos de Montagem de Superfície (SMD).
História
A FMCE teve origem da Fábrica de Material de Transmissões (FMT), criada em 1934 no QG do Exército, atual Palácio Duque de Caxias. No ano seguinte foi transferida para as instalações cedidas pelo Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro, no bairro do Caju.
Com a crescente demanda de equipamentos por parte do Exército, foi verificada a necessidade de se criar uma organização industrial voltada exclusivamente à atividade de fabricação destinada a suprir as necessidades da área militar. Assim, pelo Aviso Ministerial nº 961, de 4 de outubro de 1939, foi criada a Fábrica de Material de Transmissões. Em 1953 a FMT passou a ser denominada Fábrica de Material de Comunicações e, com a criação da IMBEL em 1975, foi extinta como organização militar no ano de 1977, passando a chamar-se Fábrica nº 04 – Material de Comunicações. Em dezembro de 1980, seu nome foi alterado para Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico de Eletrônica e Telecomunicações e, finalmente, em janeiro de 1984, recebeu a atual denominação de Fábrica de Material de Comunicações e Eletrônica.
FONTE: IMBEL
É uma bela estrutura e que pela reportagem produz um material de altíssima qualidade !! Meu receio é que em caso de guerra essa fábrica seria um alvo a ser destruído e como nossa debilidade em defesa anti aérea é quase que total a probabilidade dela ser destruída é certa !! Espero que as nossas Forças Armadas tenham estruturas de produção de armamento secretas e preferencialmente subterrâneas ou encravadas em montanhas !!
CRSOV, vc ainda está na WWII, o Brasil não pesquisa nada, não tem nada de ponta pra ser destruído em caso de guerra, a gente trás tudo de fora e converte para uso aqui, não tem novidade nenhuma, até o maquinário pesado, que constroi outras máquinas, vem de fora, aqui os “pesquisadores” só modificam e adaptam os equipamentos às nossas condições, nossas universidades não tem patentes, os centros de pesquisa que ainda fazem alguma coisas são estatais, mas é tudo herdado da ditadura militar, melhoram as coisas, mas não criam nem inventam nada.
Parabéns a Imbel e a todos que trabalham lá