Sete anos após o lançamento do sistema Barak-8, a Israel Aerospace Industries (IAI) expande a sua família de soluções avançadas para defesa antiaérea e anti-mísseis, que proporcionam uma resposta defensiva para vários alcances, em quaisquer condições climáticas, em terra e no mar, e contra um grnade número de alvos simultâneamente.
O sistema básico, Barak-8, proporciona defesa antiaérea e anti-mísseis com alcances de até 70 km. A família Barak ampliada cobre alcances de 2 a 150 km, do nível do solo até 66 mil pés. No princípio o sistema se destinava à proteção de embarcações, porém a IAI também a adaptou para operação terrestre. “Já na fase de especificação do sistema tomamos em consideração ameaças encontradas na terra e no mar, e adaptamos o sistema para operação independente ou integrado a outros sistemas, para cobrir áreas extensas na terra ou no mar”, disse Joseph Weiss, CEO da IAI. O sistema incorpora três tipos de interceptadores – o interceptador de curto alcance ABISR, para destruir alvos a alcances de até 35 km; o interceptador de alcance médio Bara-8LR, com um alcance de 70 km; e o interceptador de longo alcance Barak-8ER, destinado a alcances de até 150 km. Weiss disse também que o sistema Barak-8 em todas as suas variedades proporciona defesa total contra uma variedade de ameaças, desde aviões e helicópteros de combate, aeronaves não tripuladas, munições guiadas ou não, até mísseis de cruzeiro e mísseis rasantes contra embarcações.
Em resposta às demandas de usuários, a IAI desenvolveu três plataformas de lançamento do interceptador. A configuração naval inclui um lançador de oito células integrado ao convés da embarcação. Para a configuração terrestre foi desenvolvido um sistema que inclui um centro de comando, controle e comunicações, um radar e um um lançador de oito mísseis em cartuchos, todos instalados em reboques, permitindo boa mobilidade. Na versão de curto alcance, todos os componentes do sistema forma instalados em caminhões, para proporcionar defesa antiaérea e anti-mísseis de alta mobilidade e reação rápida. Estes componentes incluem o radar, um shelter de comando e controle, e o sistema para elevar e lançar os mísseis com quatro ou oito cartuchos. A instalação compacta e o alto nível de automatização permitem lançar o primeiro míssil em 120 segundos da parada do veículo.
Na base do sistema Barak-8LR está um radar avançado do tipo EL/M-2248, em configuração de quatro placas que fornecem cobertura constante de 360 graus – especialmente para grandes embarcações. Outra opção é o uso do radar rotativo ALPHA, destinado a embarcações pequenas ou para implantação em terra. A versão Barak ABISR utiliza um radar tático de implantação rápida. Todos os radares foram desnvolvidos e produzidos pela subsidiária ELTA da IAI.
“Embora os distintos sistemas tenham sido projetados para satisfazer necessidades específicas, todos compartilham uma arquitetura comum e o mesmo sistema de controle, assim que a principal diferença entre os sistemas consiste na adaptação do tipo de interceptador à ameaça”, explica Boaz Levi, gerente do Grupo de Sistemas, Mísseis e Espaço da IAI. Segundo ele, o lançador do Barak LR serve para lançar tanto os mísseis Barak ABISR como os mísseis Barak LR, o que permite aos clientes implementar diversas soluções de defesa antiaérea em base a uma infraestrutura logística comum. Os lançador de mísseis Barak ER são um pouco diferentes, e adaptados a mísseis mais longos, que incluem um estágio de aceleração e uma ogiva maior, que permitem estender o alcance e aumentar a letalidade do interceptador.
O desenvolvimento do sistema Barak-8 se iniciou em 2006, como uma joint venture entre Israel e a Índia. O primeiro sistema foi instalado em um destróier da marinha indiana em 2015, e no fim deste mesmo ano foi conduzido com sucesso o primeiro ensaio de tiro na Índia. O desenvolvimento do míssil ABISR começou em 2010, e em março de 2016 completou com sucesso uma série de ensaios que demonstraram a eficácia do sistema em interceptar alvos de dia e à noite. Este sistema foi desenvolvido em resposta ao requerimento do exército da Índia para um sistema de defesa antiaérea e anti-mísseis de curto alcance ágil e móvel. O desenvolvimento do interceptador Barak ER está em fase final, e o sistema deve completar os ensaios de aceitação dentro de um ano.
DIVULGAÇÃO: Rossi Comunicação
Este sistema Barak parece ser bom. Proteção bem completa.
Esse negócio de igla não tem futuro.
Um jato inimigo vai sobrevoar o alvo? Seria a única maneira de o igla ser útil contra ataques de verdade.
Se for contra teco teco qualquer coisa serve.
Agora esse Barak impõe respeito.
E esses indianos estão com essa bola?
Vão aperfeiçoar o Brahmos sozinhos?
São parceiros no Barak.
Enquanto isso nosso míssil com os sul africanos ninguém fala, ninguém viu…
Prometia muito mas só promessas.
Bardini, já nos livramos desta assombração, agora é aguardar a definição da melhor proposta para os sistemas de radar e de AA das Corvetas Tamandare, aonde os “Jacó” estão jogando pesado para tentar reverter a vantagem da Bae/MBDA.
G abraço
Pessoal costuma denegri algo para enaltecer outro! rsrsrs Que costume terrivel esse que temos!…Mas na real, sao dois otimos sistemas, pantsyr-sm e o barak-8, cada um no seu quadrado fazendo o mesmo trabalho!!! Defender !!!
“tranqueira Bilionária do Pantsir”
Que comentário mais profundo e cheio de detalhes técnicos…
Se é para falar algo assim melhor nem falar.
Essa parceria entre Israel e Índia deveria ter sido feita pelo Brasil a muito tempo.
Enquanto eles desenvolviam um baita de um equipamento, que poderá equipar desde navios a AAAe das forças, nós negociávamos a tranqueira Bilionária do Pantsir.