A EMGEPRON, empresa pública vinculada ao Ministério de Defesa (MD) por intermédio da Marinha do Brasil (MB), gerencia projetos e exporta produtos e serviços de alta qualidade, empregados pela MB, nas áreas de Construção e Reparo Navais, Armas e Munições, Sistemas Navais, Apoio Logístico e Estudos do Mar. Podendo atuar como “main contractor” em projetos de defesa e, autorizada pelo MD, como Interveniente Técnico para governos estrangeiros no acompanhamento da produção de material de defesa de empresas brasileiras em contratos de exportação.
Gerenciamento em Projetos
Construção e manutenção de embarcações, por meio de assessoria técnica e gerenciamento de projetos de construção de novas embarcações e conversões, atuando no planejamento, acompanhamento, fiscalização de obras e garantia da qualidade.
Apoio à Atracação, Docagem e Reparos
Fornecer serviços de apoio à atracação, à docagem e aos reparos de embarcações, com o emprego da infraestrutura industrial e das facilidades portuárias disponíveis nas Bases Navais da Marinha do Brasil.
Munição
Sua linha de produção emprega equipamentos de última geração, incluindo planta de carregamento automatizada com controle por gamagrafia e sistema de rastreamento dos lotes de munição.
Estudos do Mar
A área de Estudos do Mar, está capacitada a desenvolver e gerenciar estudos e projetos relacionados ao meio ambiente marinho, segundo padrão de qualidade que atende aos requisitos e especificações internacionais.
Essa empresa deveria há muito ter sido privatizada
A Engepron deveria ser a nossa Fincantieri, nosso Naval Group…deveria ser fundida a Amazul e ao CPN e transformada em empresa de economia mista, atuando também no desenvolvimento, construção, integração, manutenção e atualização dos meios da MB. Mesmo os meios construídos pelo estaleiro privado contratado.
Existe espaço para dois estaleiros no país, um privado e um semi-estatal, atuando em paralelo para atender as necessidades da MB.
Roberto Bozzo, concordo com você. Mas acho difícil isso acontecer agora, os submarinos estão com a ICN, as Tamandarés com a TKMS, acho que o mais próximo que poderia ter era que na criação da SPE que será criada no CCT a Emgepron tenha participação acionaria. A impressão que tenho é que a marinha esta focando em recuperar a capacidade de construção naval, mas esta “esquecendo” de ter uma empresa para absorver o conhecimento para projetar e transferir a capacidade para os estaleiros nacionais.