Por Luiz Padilha
A EMGEPRON, Empresa Gerencial de Projetos Navais, segundo publicação do Diário Oficial da União, adquiriu junto a empresa SCEPTER MYERS INDUSTRIES COMPANY, um lote de containers tipo C120A para armazenar munições de 57mm produzidas pela empresa, no valor global de R$ 415.806,89.
A EMGEPRON fabrica munições navais e terrestres de calibres médios e altos em conformidade com os padrões internacionais de qualidade. Um deles é o grupo L / 70 de 57mm, representado pelos seguintes tipos: HE: Munição naval de uso geral altamente explosiva, projetada para todas as versões de canhões de 57mm L / 70 da Bofors empregadas por Marinhas ao redor do mundo.
Seu projétil é feito em aço especial, rigidamente preso ao estojo do cartucho de latão, e é equipado com um detonador de ponto; e TP: munição para treinamento e prática de tiro, projetada para todas as versões da pistola padrão 57mmL / 70. É produzido com as mesmas características balísticas que o 57mmL / 70 HE, porém equipado com um fusível fictício e sem carga de alto nível de explosão.
Há previsão em se fabricar munição 76 mm? Por que foi priorizado um calibre não utilizado pela MB uma vez que o mercado, inclusive externo, para o calibre 76 mm deve ser mais rentável?
Se fosse a Emgepron faria.
Padilha, e quais seriam esses clientes de exportação da Emgepron pra munição de 57mm?
Não sei te dizer pois a empresa não divulga vendas deste tipo.
A MB não usa este canhão… Quem é o cliente das munições?
A EMGEPRON exporta. Se a MB trocar o canhão da Tamandaré para o 57mm da Bofors, a munição já fazemos aqui.
Possuímos algum navio armado com canhão neste calibre???
Não. Mas se a MB trocar o 76mm pelo 57mm a munição já temos pois não fazemos a 76mm.
A US Navy optou pelo 57mm da Bofors para sua futura fragata.
Pode ser um caminho. ????