Um oficial francês, citado pelo website de notícias Defense One, disse que Moscou deu a entender que os sistemas russos de telecomunicações e de controle de mísseis, instalados a bordo dos porta-helicópteros Mistral, podem não ser removidos caso o Egito ou a Índia vierem a comprar os navios de guerra, pressupondo que, se o equipamento permanecer a bordo dos navios ajudaria a Rússia a manter laços estreitos com o Cairo.
Uma parte do valor do reembolso pago pela França, 56,7 milhões de euro, cobriu o custo do equipamento de fabricação russa a bordo do navio, bem como o treinamento. No início deste mês, as autoridades russas anunciaram que Moscou e Paris iriam manter conversações em 21 de setembro sobre a desmontagem do equipamento russo a bordo de navios de guerra, destacando que os componentes de fabricação russa seriam desmontados e devolvidos à Rússia no final de novembro.
A França está agora tentando vender os porta-helicópteros a um novo comprador, o Egito figura como o principal comprador em potencial. Na semana passada, as autoridades francesas anunciaram que há várias opções de um acordo com o Egito sobre a venda dos navios.
Como o Wall Street Journal explicou no final do mês passado, se Cairo comprar os navios, a Marinha do Egito irá adquirir “o equipamento mais avançado do arsenal militar no Oriente Médio”, pois os navios são capazes de transportar centenas de tropas, 16 helicópteros, tanques e veículos blindados e estão dotados de um sistema de comando e controle capaz de dirigir estas forças no teatro de operações.
Além do Egito e da Índia, vários outros países, incluindo o Brasil*, Malásia, Arábia Saudita, Singapura, Vietnã e Emirados Árabes Unidos haviam sinalizado o seu interesse nos navios.
De acordo com informações não confirmadas, teria sido oferecido ao comprador adquirir também os helicópteros Kamov Ka-52K, de fabricação russa, adaptados especificamente para os navios.
O Egito assinou recentemente um acordo com a França para comprar equipamentos militares, incluindo uma fragata FREMM, quatro corvetas Gowind e 24 caças Rafale, bem como armamentos dos fabricantes MBDA e Sagem, no valor de 5,2 bilhões de dólares. Cairo está em processo de negociações com as autoridades francesas sobre a compra de mais duas corvetas. A Índia, por sua vez, está em negociações com Paris para a compra de 36 caças Rafale.
Em 2011, a Rússia e a França assinaram um contrato de 1,12 bilhão de euros para a construção na França de dois navios porta-helicópteros da classe Mistral. Paris suspendeu o contrato em 2014, alegando uma suposta participação de Moscou no conflito ucraniano.
No início de agosto, os presidentes da Rússia e da França Vladimir Putin e François Hollande romperam o contrato. A França já devolveu o valor pago por Moscou e, após a devolução de equipamento russo instalado nos Mistral, poderá manter para si ou vender os navios.
FONTE: Sputnik
E quanto aos LHDs Classe Endurance?
É mais em conta de que o Mistral?
Senhores já não é sabido que a gloriosa pretende ter duas esquadra, então eis ai a oportunidade de começar com dois navios capitaneas. Enquanto o mistral capetaneia a primeira esquadra no Rio de Janeiro, o Siroco captanéia a segunda em Belém ou em São Luis quanto ao enximento das belonaves vai-se completando aos pouco, com exeção das escoltas é claro..
Primeiro que nem se tem a base naval da segunda esquadra concluída. Então não se justifica criar uma nova esquadra que ficaria baseada em um local impróprio, sem escoltas e demais meios, gerando transtornos e custos injustificáveis na movimentação de pessoal e recursos no momento em que não se tem nem a primeira e única esquadra de forma desejada.
Segundo que, não é prioridade da MB possuir um LHD como o Mistral neste momento. Ainda mais um Mistral com recheio Russo, cujo qual nunca se trabalhou antes com algo semelhante e não se tem o domínio da língua dos sistemas embarcados. Sem contar nos gastos extras que iriam ser deslocados a fim de se operar, preencher a ala aérea e instrução de pessoal para manutenção dos seus sistemas, que não são conhecidos.
Terceiro, existem outras prioridades para a única esquadra, e a obtenção de um meio anfíbio já foi sanada com a compra do Siroco, que nem foi feita com dinheiro da MB, assim como um Mistral também não o seria, então segue-se para a próxima prioridade da lista, com os parcos recursos que existem.
Sds.
Assino embaixo de tudo que você escreveu, pessoal aqui viaja muito, segunda esquadra?Que segunda esquadra? A primeira que é a única que temos esta quase toda ancorada no porto por falta de verbas.Digo e repito o Siroco esta de ótimo tamanho para a MB, ela não precisa desses mistrais , não é nunca foi prioridade para a MB um navio deste tamanho nesse momento.
Pessoal esqueçam esses Mistrais, são exorbitantemente caros para as missões que tem capacidade de realizar. Fora que para nós os custos aumentam ainda mais porque teriamos que realizar uma serie de modificações no equipamento e na nossa doutrina para opera-los full. Muita dor de cabeça pra ter uma projeção de poder anfíbia que por sí só tbm é complicada, péssimo negócio em todos os quesitos, simplismente inviável!
Prezados,
Por falar em NDM “Bahia”, o Subgrupo BRAVO embarca até a próxima segunda feira para Toulon.
Este subgrupo é formado por oficiais e praças lotados na DEN.
Abraços
Pois é, a vida e feita de oportunidades, assim como foi a compra de siroco pela MB, pelo o que eu entendi o Egito só vai adquiri um navio (se adquiri). Como alguém já disse antes:”Na hora de crise, falta de decisão é pior que falta de dinheiro”, no caso da Marinha de verbas. Falta pulso firme e decisão ao nosso almirantado, quanto a falta de verba, um financiamento nos moldes do feito na compra do gripem e com um bom desconto nos juros como gosta o ministro da fazenda Joaquim Levi, resolveria o caso, quanto as armas e equipamentos russos, bobagem já usamos missões e helicópteros deles.
E as escoltas? O que faremos delas?
Sds.
eu disse e repito:esses mistral vão acabar na MB,junto com o helicopteros russos…pode demorar uns 2 anos,mas eles vão pra marina brasileira,nem que a frança tenha que empurrar goela abaixo esse negocio
se a frança e russia fazer o negocio bem parceladinho,vem fácil
ou se a frança incluir esses navios como um atrativo a mais para o PROSUPER,quero ver não vir.
e se brincar a marinha compra o rafale.
Esquece esses dois navios, um já está praticamente acertado com o Egito, o mesmo já até comprou os KA-52 na última MAKS. Segundo que depois que a MB comprou o Siroco, não faz muito sentido ela comprar um navio deste agora, ela vai se concentrar em pagar as parcelas de aquisição e reparo do Siroco com os poucos recursos que ela tem. Não há clima econômico e político para a MB comprar um desses navios com essa crise que estamos vivendo, é só observar o cuidado (aquisição sem estardalhaço) que a MB esta tendo na aquisição do Siroco e olha que este é um navio usado.
1 Bilhão de USD para a Reforma do São Paulo, dava para comprar os 2 navio LHD Mistral.
Por 1 bilhão de dólares a MB conseguiria montar dois esquadrões de 12 Sukhois SU-34 Fullback (U$ 36 Mi) e ainda comprar um bom lote de mísseis Yakhont anti navio…
8.000 kg de carga, 4000 km de alcance, se levar 1 Yakhont (1500 kg) ao invés de três e mais três tanques extras de 450 galões de querosene que pesa em torno de 1360 kg , cada cantinho do Atlântico Sul estaria sob nosso alcance com um vetor poderoso supersônico e bem armado…
Se a intenção da MB for apenas de defesa do território isso estaria mais do que suficiente.
Topol,
O problema é:
E quando eles não puderem decolar…? Será que sempre haverá condições pra isso…?
Quem dará o alerta…? Nem pense em colocar P-3 24 horas por dia e todo o dia no ar, ou logo não vai ter mais nenhum voando… Drones? Só se o tempo for muito camarada e permitir que sempre eles decolem… Satélites? Olhando todo o Atlântico Sul…? E abaixo da água…?
E quando for necessário mostrar a bandeira…? Ou ainda: e quando for necessário levar nossas tropas além mar, para reforçar nossos arquipélagos, por exemplo…?
Pois é… Pra isso é que se precisa de navios ( aí incluso o porta-aviões )… Eles fazem o que aviões nem sempre podem fazer…
Nada contra o Fullback. É um vetor de respeito. Mas se se quer uma marinha, tem que se pensar em presença e força no mar, e não somente acima dele… Deve se dominar as quatro dimensões: a superfície, acima dela, abaixo dela, e o espaço ( comunicações ).
esses SU-34 que o amigo falou,seriam muito bem vindos na MB
se a intenção da marinha é apenas defesa aérea,poderiam fazer uns esquadrões de 12 SU-34,espalhados em pontos estratégicos pela amazônia azul,e deixar que o navios (fragatas,corvetas,etc) fizessem a patrulha e o alerta
são bons caças,por um bom preço,e feito pelos russos,nossos parceiros nos BRICS
na minha opinião,pelo menos,militarmente o Brasil deveria fazer negócios em sua maioria com a Russia , França e Suécia ,que são nossos reais parceiros,ao meu ver…não os EUA que apenas tem a intencão de controlar o nosso poder
RR
Você está certo quanto as atribuições que citou e quanto a necessidade de uma força de superfície dentro de uma marinha, e caso não tenha ficado claro, não quis dizer que deveríamos substituir a nossa frota de superfície por esquadrões de caças bombardeiros baseados em terra para interdição naval e sim tracei apenas um exemplo de outros benefícios que a força poderia obter pelo montante de dinheiro a ser empregado na reforma de seu navio aeródromo…
A necessidade de uma força de superfície é óbvia, explícita e continuará existindo de qualquer maneira para que se cumpra com eficácia o dever da Marinha….
Devemos ter em mente que um NAe é um excelente meio de projeção de força mas para que opere e cumpra seu papel com excelencia necessita de uma excelente ala aérea embarcada, navios de escolta bem armados e apoio logístico no mar, COD, AEW, aeronaves ASW, etc… principalmente se levarmos em consideração que um NAe por ser um meio de projeção de força e que naturalmente se projeta para longe da ZEE, deverá ser empregado em águas distantes, onde os TOs são cada vez mais ácidos e tempestuosos e que exigiriam equipamento de ponta devido ameaças cada vez mais modernas,
Então não vejo uma definição do que a MB deseja, se caso almeje realmente isso, uma força de projeção de poder além mar, a formação de uma força tarefa ou um grupo expedicionário de ataque está certa em investir na reforma do A-12, mas se sua intenção for a de ficar na defensiva, zelando apenas de nossa ZEE e garantindo negar o mar a um invasor não vejo necessidade de um Porta Aviões… dois esquadrões de SU-34, um baseado em Natal e outro no Rio de Janeiro, a força de submarinos renovada, os P-3 e novas fragatas poderiam proporcionar isso com dignidade.
Topol,
Você está correto, se pensarmos em uma estratégia de negação somente… Mas aí é que está…
A MB claramente deseja defender a ZEE. Mas pensa-se também em seu domínio pleno, e isso somente o seria levando a ameaça de uma luta para além dela… E para tanto, há a necessidade de ir a águas azuis. Logo, não se pode ter em mente somente negar o mar, mas domina-lo… Daí a necessidade de um NAe, para se ter capacidade de lutar a guerra naval em todo o seu espectro em todo o lugar onde a frota vá.
Claro que isso tudo é na teoria… Na prática, se começa de baixo; ou seria “de terra”… Se não se tem recursos, é evidente que somente restaria uma estratégia de negação… Nesse caso, faz sentido uma defesa mais passiva…
Com 1 Bi de dólares da pra revitalizar a força de minagem criando um grupamento de respeito e que será necessário para defender Itaguaí e a base naval, e comprar alguns armamentos como um lote do MAN SUP, mais CLAnfs para os fuzileiros, e ainda deve sobrar algo ou pra “recauchutar” alguma coisa da esquadra como os U-209 ou pra iniciar algo novo, como modernizar o AMRJ, ou… iniciar a produção do projeto das Tamandarés boca pequena e o NaPOc derivado da mesma…
Sds.
Bons exemplos de boa aplicação de recursos
Bardini,
Não acredito que daria pra fazer tudo isso, mas ao menos a força de minagem e o PMG das escoltas dá pra garantir…
Se o Brasil, Rússia e França tiverem interesse MÚTUO não vejo problema de financiar a compra via Banco BRICS com garantia em PETRÓLEO que o governo brasileiro terá direito pela modo de partilha (ou paga em dinheiro ou petróleo).
O único obstáculo maior ´CONVENCER a MB não só operar aparelhos de comunicação e mísseis russos, mas principalmente aceitar o Ka-52 da mesma forma que o heli francês paras as FFAA, sem opção no máximo passando maionese Gourmet, que dá para engolir…
Gilberto,
Mesmo sendo exigência russa, o Ka-52 deveria ser evitado, posto não fazer o menor sentido um bruto daqueles operando de um LHD… O melhor, de longe, é um helicóptero que poderia ser utilizado para ataque operando de qualquer convoo…
Mais lógico negociar com os russos outros “brinquedinhos” no lugar do Alligator… TorM2 ou Pantsir, por exemplo…
O capital do “banco” dos brics e zero. Assinar papel e mole, capitalizar o “banco” e dificil.
Não fala bobagem Abelardo só a China tem CENTENAS de bilhões em papel moeda yankee para doar para o capital do Banco BRICS….
Quem fala bobagem e vc. O capital social do “banco” dos brics e de 100 bilhoes. Mas o “banco” nao recebeu nenhum centavo ate agora. Logo, nao pode emprestar nada. Pesquise antes de agredir.
A proposito, lembrando que a divida da petrobras e em dolar e os recebiveis em real. A divida subiu 75 bilhoes e a gasolina, nao. A petrobras tera dificuldades em arcar com os seus compromissos em breve.
Karbonfim.
Com certeza teria muito mais valor militar, mas devido a essa crise que vive o Brasil com certeza não teria o dinheiro necessário para pagar em torno de 1 bilhão de euros e nem os em torno de 500 milhoes de dolares de equipamentos russos que aparentemente tem no contrato acho que a compra do então Siroco agora Bahia nada tem a ver com essas especulações e mesmo se tivesse essa verba acredito que seria aplicada em escoltas e na aviação e temos os varredores na realidade temos que começar do zero falta tudo nada na marinha esta no estado da arte. É uma pena precisamos de mais escoltas, navios patrulhas, varredores, PA, submarinos, navios de transporte no geral e reabastecedores precisamos ate mesmo rebocadores novos ta dificil e se não pegar escoltas usadas a marinha vai parar pois esse governo quer fazer 4 corvetas ate 2030 e lembrem-se tudo nesse governo mas tudo mesmo sem excessão atrasa.
Alex Tiago
Uma questão para debater: Não seria mais vantajoso um navio classe mistral para a MB do que o Siroco?
Se comparar navio por navio, sim, mas o que conta é a avaliação dentro do todo do sistema para que não fiquem garagalos . . . . .
Sim, certamente… mas e o dinheiro pra comprá-los? Sendo que para se ter o Siroco já estão fazendo um financiamento estilo casas “Bahia”.
Na minha visão pessoal, se fosse se gastar para comprar de um Mistral, seria mais interessante irem atrás da compra de um Juan Carlos, seria mais vantajoso para a MB.
São maiores e assim certamente tem mais espaço para acomodações e carga, possuem a Sky-jump, que mesmo que a MB não venha a operar F-35B seria muito útil em exercícios ou coalizões formadas com marinhas amigas. Existe escala de produção e possuem igualmente uma turbina com grande escala e conhecida da MB, a LM2500, e que provavelmente pode equipar os navios do PROSUPER e corvetas, os sensores são da SAAB, E… é mais “barato”…
É o que penso…
Seria, mas ai vem a questão principal, o dinheiro para comprar um mistral, cada um custa mais de 500 milhões de euros. O Siroco vai nos servir muito bem, pode acreditar, aliás é quase um milagre a aquisição dele pela MB no meio desse terremoto político/econômico que estamos vivendo.
O Problema é o preço…nós no momento estamos com sérios problemas orçamentários !
Precisamos mexer na estrutura do Estado para recuperar a capacidade de investimento , mas o Siroco atende perfeitamente .