São Paulo, Brasil, 29 de abril de 2024 – O EDGE Group, um dos principais grupos de tecnologia avançada e defesa do mundo, anunciou hoje a aquisição de 51% da brasileira CONDOR Tecnologias Não Letais, uma das maiores fabricantes de armas não letais do mundo.
A aquisição de uma participação acionária na empresa, que possui um portfólio de mais de 160 produtos NLT (non-lethal Technologies), impulsionará o grupo estatal de Abu Dhabi a se tornar um líder mundial em defesa e segurança pública e interna.
Juntas, as duas empresas planejam expandir a participação de mercado em diferentes segmentos de NLT e entrar em novos mercados estrategicamente importantes, como os Estados Unidos. O acordo foi assinado em São Paulo.
A CONDOR está presente em mais de 85 países e é a principal produtora mundial de gás lacrimogêneo e produtos relacionados para cenários militares, de defesa civil, militares e de segurança pública, além de ser líder em outros produtos não letais, incluindo munição de borracha de impacto controlado, granadas de fumaça, granadas de mão explosivas e de fumaça, pirotecnia, kits de operação tática, sprays, drones com agentes químicos irritantes e recursos de comando e controle, dispositivos elétricos incapacitantes e câmeras corporais com reconhecimento facial, entre outros produtos.
Hamad Al Marar, diretor administrativo e CEO do EDGE Group, disse que ter a CONDOR como parte do grupo abre novos caminhos para o crescimento global sustentável e a inovação, permitindo ao grupo diversificar sua oferta de produtos. “Isso também demonstra claramente que nossa estratégia de formar parcerias valiosas e vantajosas para todos no Brasil e em outros países está gerando resultados e benefícios tangíveis para todas as partes em escala internacional”, observa.
“Atualmente, nosso mundo está passando por um período não apenas de maior agitação civil, crise de imigração e protestos de rua, mas também de grandes preocupações sobre os níveis de força usados em situações de combate em ambientes populosos, guerra assimétrica e controle de danos pós-guerra, em que as tecnologias não letais desempenham um papel relevante.
Como resultado, os desafios e as pressões enfrentados pelas partes interessadas das forças policiais e de defesa locais continuam a crescer. Ao absorver a experiência e o conhecimento fornecidos pelo CONDOR, a EDGE pode reforçar seus recursos existentes para fornecer aos clientes uma gama imbatível e centralizada de tecnologias para a proteção da vida e dos direitos humanos, em vários cenários e situações”, disse o CEO.
No ano passado, o mercado global de NLTs valia aproximadamente US$ 6 bilhões, e espera-se que cresça significativamente até o final da década.
Carlos Erane de Aguiar, CEO e fundador da CONDOR, diz que a parceria demonstra a confiança da EDGE na capacidade da empresa e no próprio Brasil, fortalecendo ainda mais o compromisso de construir um futuro mais seguro para todos. “Os fundadores da CONDOR estão plenamente confiantes de que o compromisso contínuo de ambas as partes em buscar a excelência em nosso setor por meio da inovação contínua nos permitirá concretizar essa visão e contribuir para o crescimento econômico local no Estado do Rio de Janeiro e nos Emirados Árabes Unidos. Combinando os esforços de nossos executivos altamente treinados e qualificados em todo o espectro de tecnologias necessárias para o uso proporcional e gradual da força, e as economias de escala proporcionadas pelo Grupo EDGE, acreditamos que essa união de nossa experiência comprovada e dedicação à qualidade beneficiará todo o ecossistema de defesa e segurança pública no Brasil.”
FONTE: Grupo EDGE
Esses caras vão dominar o mundo.
Compraram empresas até na Europa, Bom ainda bem que no caso da Condor são apenas participaçãoes acionarias com uma delas majoritária(no caso da Condor) bem isso é um ótimo negócio vai alavanca os lucros da Condor e abrir espaço para novos projetos.
Interessante. Agora deem atenção a Spark, pois da bastante defeito. E não é um equipamento barato.
Sério, Não vejo tantas reclamações desse produto da Condor, ou você disso isso apenas para fins de inferioriza a empresa brasileira?,