Entrevista com o presidente da AMAZUL, almirante Ney Zanella dos Santos, sobre a indústria que o submarino nuclear está criando no Brasil.
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Com certeza , mas não com uma industria que demora 14 anos para fazer uma corveta
Como o negócio é para ontem, temos que comprar direto do fornecedor e sem sobrepreços.
……………..a Marinha está gastando muito dinheiro com os submarinos,os quais ainda que tenham um prêço bem maior que uma fragata ou uma corveta tem um desempenho relativamente melhor que aquelas em um conflito…..fragatas e corvetas são navios escolta que podem ser adquiridos em compras de oportunidade visto que seu prazo de vida útil não ultrapassará os15 anos e que o Prosuper pode esperar um pouco mais…….. a Marinha joga suas cartas nos submarinos e sua tecnologia………
Embora eu tenha muitas restrições quanto a conveniência de se investir o que se está investindo em um SubNuc tendo em vista o calamitoso estado atual da MB, admiro o esforço do referido almirante em tornar o assunto de conhecimento do público. Contudo, dar essa entrevista para um cidadão do naipe do PHA não foi uma ideia lá muito feliz.
Boa matéria. Diante de tal reportagem, vou fazer as considerações de um civil que acompanha minimamente a questão da defesa no Brasil.
a) Com certeza um submarino nuclear irá agregar bastante poder dissuasório e de negação de mar à Marinha brasileira, além da geração de emprego e de conhecimento na indústria brasileira envolvida.
b) Entretanto, dentro da realidade brasileira, a realização do Prosub era/é inviável. A situação da esquadra é alarmante. O Prosuper deveria ser realizado antes do Prosub.
c) Contudo, não há como voltar atrás. O Pro Sub está em execução. Acredito que encerrar o programa no atual estágio seria menos vantajoso do que executá-lo em sua plenitude.
d) Diante disso, na minha opinião, deveria ocorrer ( já há vários anos) um pressão conjunta entre todos os setores envolvidos (forças armadas, MD, MCTI e setor privado) em todas as frentes (GF, Congresso Nacional e população civil) para que houvesse um aumento no percentual destinado à defesa, educação, indústria e Tecnologia. E isso só irá ocorrer se houver uma trabalho específico com a população civil, enfatizando a geração de empregos e desenvolvimento da indústria e com o congresso nacional, afastando as disputas partidárias, buscando-se tornar tais investimentos prioridades para ambos.
e) Por fim, quanto ao Prosub, para mim, é irrelevante se:
– Se concentrar na construção de um único submarino nuclear;
– Não houver condições de realização do Prosuper, pois de nada adianta submarinos nucleares com uma força de superfície inexistente.
Algumas perguntas foram bem leigas, como ser um exportador de submarino nuclear. Mas para um jornalista que tem manifestado interesse no assunto, isso é o de menos.
A explicação do andamento do projeto (“fase A,B e C”) é de grande interesse para aqueles que criticam o prosub, ja que dá uma idéia da complexidade da empreitada. Há quem prefere que a marinha compre vários submarinos alemães. Não obstante eles também dominarem essa indústria, o fato é que construir por si só não é interessante para o Brasil. Não fosse a necessidade de aprender a construir (transferência de tecnologia), ja teriamos a substituição da classe Niterói faz tempo. Comprar é relativamente fácil, o dificil é aprender a fazer. Por mais trivial que seja essa idéia, nem todos pensam assim.
Criticar o fato da França não operar o Scorpene é de um preconceito indescritível, ja que aquele país opera a versão mais complexa desse submarino: o nuclear. Isso sem falar de seus SSBNs! De acordo com o que o almirante disse em relação os franceses produzirem submarinos apenas para vender indica que o domínio nessa área ja está a muito tempo superada.
Fazer um “submarino ficticio” também me chamou atenção de como é feita a aprendizagem. É por isso que eu disse que todo esse conhecimento também pode ser transferido para os futuros navios de superficie, ja que a marinha ja está lhe dando com elaboração de projetos dessa complexidade; pelo menos em parte, ponderando.
Error!
“Na verdade é comprar por si só”. Desculpe!
excelente entrevista . . . .
Precisamos ter uma força naval de superfície oceânica MINIMA para continuar atendendo ao serviço de patrulhamento do MAR TERRITORIAL.
Para que o orçamento minimo possa ser traçado, seria necessário:
O descarte do A12;
A paralisação por dez anos do trabalho do SubNuc;
O descarte de pelo menos tres FF Niteroi Class;
O descarte de mais uma FF Greenhalg Class;
A compra de oportunidade dos dois únicos DDG Luizi de La Penne Class;
A compra de oportunidade de tres FF Maestrale Class;
A compra de oportunidade de quatro FF Bremen Class;
Para nos próximos anos, termos uma frota mínima para poder chamar de esquadra oceânica.
Essa idéia de paralisar um projeto com mais de três décadas se arrastando em beneficio de compra de oportunidade foi uma piada sem graça. Li direito moderação?
………….se o Brasil construir 15 submarinos diesel-elétricos e 6 nucleares como determina a END com base na dissuassão colocará o Brasil em condições de negar o uso do mar a qualquer potencia com interesse contrario à nossa soberania….a Amazul tem tudo aver
Os investimento na àrea de defesa têm que ser mais focalizadas,tanto na Mb,Fab e Eb pois seram fatores que serão necesarios para a nossa soberania.