A agência de notícias francesa LA Tribune informou que houve uma oferta para fornecer à Marinha indiana, mais três submarinos da classe Scorpène equipados com o sistema DRDO AIP (Air Independent propulsion).
A Índia já possui um programa de construção de seis submarinos desta classe, projetado pelo estaleiro francês DCNS, que agora visa fornecer mais três unidades para reduzir a carência por submarinos da Marinha indiana.
O governo indiano tem a opção de usar uma cláusula, que está presente no contrato dos seis submarinos, que permite adquirir mais três submarinos, mas com o vazamento dos dados sobre as capacidades do submarino, o governo decidiu por não fazer uso desta.
Agora, o LA Tribune afirmou que a Índia e a França criaram um grupo de trabalho conjunto para gerir esta questão.
A empresa francesa está ansiosa para participar do programa P-75i, onde seis submarinos equipados com AIP e VLS (Vertical Launch System) seriam construídos na Índia, com transferência de tecnologia. A DCNS vai ofertar o Shortfin Barracuda Block 1A.
FONTE: IMN
Olá Guilherme.
Eu conheço as implicações do dos sistemas nuclear x aip. Estou de acordo com a posição da MB. Apenas não havia visto nada sobre AIP na entrevista do Cmt. Koga. Obrigado!
Leonardo, o assunto foi levado a ele, mas ele preferiu não tocar no assunto neste momento, e nós vamos abordar isso mais tarde. OK?
Obrigado Spectre, desejo o mesmo para você e sua familia, aos participantes do DAN e aos editores desse importante site.
André ..muito grato pelos ótimos esclarecimentos ,,,ajudou muito mesmo,,,,,,FELIZ 2017 ..!
Ele não fala diretamente do AIP, Leonardo, mas sim da autonomia que a seção adicional concederá ao submarino. Se fosse adquirido esse sistema seria bem vindo, mas ja que estender o alcance dos SBR com combustível convencional é conveniente para a marinha: esticaram o escorpião.
Do ponto de vista estratégico, Spectre, o submarino nuclear preenche essa necessidade do hibrido em ir mais longe. Mas é claro que tem que sair os seis previstos! A estratégia de movimento baseada em uma plataforma com seis meses ininterruptos de patrulha (por exemplo) parece ter um custo-beneficio mais adequado ao teatro brasileiro do que uma autonomia um pouco maior dos “independentes de ar”.
Em outras palavras, a independência de ar dos nucleares é mais vantajosa do que a independência de ar dos híbridos para o teatro brasileiro por cobrir uma área maior, e levando em consideração o tamanho do território nacional deixando as águas rasas para os submarinos costeiros. Lembrando sempre que a FAB também deve patrulhar nossa costa, e isso não pode ser esquecido ja que a marinha não é o único guardião do oceano.
O controle do espaço aéreo da costa é muito importante.
Guilherme,
Em que parte da entrevista do CMG Koga ele se refere aos sistemas AIP? Vi 4 vezes toda a matéria e não vi nada sobre este tema.
A.I.P.,,,,,,,,,,,,,Não é crítica mas uma pergunta ,,,porque a opção de não ter nos Scorpene BR , já que será transferida a tecnologia não seria bom total domínio desse TOT ..?
Spectre,
Na matéria sobre o Prosub, CMG Koga explica bem o motivo pelo qual a MB fez a sua opção.
Abs