Por Guilherme Wiltgen
A Dassault Aviation divulgou o resultado do primeiro semestre de 2014, registrando queda nas vendas e no lucro operacional, devido as fracas entregas de jatos executivos Falcon e do altos custos de pesquisa e desenvolvimento, mas informou que espera chegar a um acordo no há muito aguardado contrato para vender 126 caças Rafale para a Índia, o mais rápido possível, segundo Éric Trappier, CEO da Dassault Aviation.
O Rafale não tem obtido sucesso nas concorrências internacionais que tem disputado. No Brasil, foi derrotado junto com o norte-americano F-18 Super Hornet, da Boeing, no programa F-X2 da Força Aérea Brasileira, que escolheu o Gripen NG, da sueca Saab, para substituir os antigos caças Mirage 2000, também de fabricação da Dassault Aviation.
A fabricante francesa informou que o lucro operacional do primeiro semestre caiu 40%, algo em torno de € 113 milhões. As vendas líquidas recuaram 17%, para € 1,514 bilhão, mas as encomendas tiveram uma alta de 32%, representando € 1,865 bilhão, comparados aos €1,410 bilhão registrados nos seis primeiros meses de 2013.
A companhia previu a entrega de 70 Falcon e 11 Rafale em 2014 e informou que as vendas líquidas devem ficar abaixo das registradas em 2013. Em 2014 foram entregues 25 Falcon contra 29 no mesmo período de 2013.
As esperanças por melhores resultados recaem sobre a finalização do contrato de venda do caça Rafale à Índia, “Estamos muito mobilizados na Índia e estamos nos esforçando, junto com os nossos parceiros franceses e indianos, para concretizar o contrato de venda dos 126 caças Rafale para a Força Aérea Indiana o mais rápido possível”, informa a Dassault em um comunicado enviado ontem.
Se continuar assim a AirBus vai “anexar” a Dassault. Isso se o contrato da India não for assinado logo
O problema é a política francesa que as vezes dá umas falhas imperdoáveis e acaba estourando na mão de alguém as consequências!!