Principais frentes de trabalho da obra do Prosub-EBN e cronograma.
– Construção dos prédios do Estaleiro de Construção, com atividades de fundações, montagem de estruturas metálicas, instalações industriais, etc.;
– Construção dos prédios do Estaleiro de Manutenção, com atividades de fundações, alvenarias de vedação e estrutural, etc.;
– Fabricação de pré-moldados – Estrutura dos Edifícios Administrativos, caixas de passagem de redes de utilidades e canaletas de drenagem;
– paredes diafragmas de contenção para a escavação das Docas;
– Redes Subterrâneas (águas pluviais, esgoto, envelopes para redes elétrica e dados);
– Dragagem para a liberação da área de construção do Cais 02, 3 e 4;
– Tratamento de solo mole.
Estas obras deverão estar todas concluídas até 2017.
Principais etapas da obra previstas para o ano de 2014
– Conclusão da Estrutura Metálica e Cobertura do Estaleiro de Construção;
– Conclusão do enrocamento de contenção dos cais 2,3 e 4;
– Início da construção das principais edificações da Base Naval Sul;
– Início da construção do Cais 2;
– Início das obras civis do Ship Lift.
Tecnologia e principais técnicas construtivas adotadas nas obras de infraestrutura e superestrutura;
– Tratamento do solo mole com Jet Grouting;
– Paredes diafragmas executadas com hidrofresa;
– Cravação de estacas metálicas para implantação do Cais 2 e Ship Lift;
– Montagem da Estrutura metálica do Main Hall – içamento de peças de grande peso a grandes alturas.
Principais desafios de execução dos serviços programados
– Cronograma de obras desafiador, exigindo elaboração de projetos em perfeita harmonia com as prioridades de liberação de projetos vis a vis as necessidades das frentes de construção e montagem;
– Prazos exíguos para procurement, montagem e comissionamento de equipamentos;
– Grande demanda na mobilização e gestão de recursos pelas áreas de recursos humanos, suprimentos e administração, exigindo alta concentração e empenho para atendimento das metas estabelecidas.
Em se tratando de um empreendimento ímpar pela inclusão da segurança nuclear em alguns pontos do projeto, os pontos de maior observância no desenvolvimento da obra em relação ao cumprimento do cronograma.
– Intenso trabalho de engenharia, de projeto e de construção, bem como de planejamento, buscando a identificação e antecipação de todas as providências que são demandadas pelo plano de garantia da qualidade;
– Em 2014, as obras nucleares não estão previstas para execução.
Contingente de mão de obra no empreendimento do Prosub-EBN em 2014
Atualmente a obra conta com 2.900 homens e deverá atingir um pico de 3.800 homens em Outubro de 2014.
FONTE:Technonews
Corrigindo (“adoro” esse corretor do Android…): onde está “… acondicionamento de rejeitou”, leia-se “acondicionamento de rejeitos”.
Editado – A Marinha ajudou a recuperar uma área degradada a décadas com lixo químico pela companhia INGA! Como ninguém queria se instalar nesta região, foi este empreendimento que viabilizou o atual polo industrial da cidade de Itaguaí.
A ala Sul da base naval não. Era praticamente uma área virgem. E em razão de sua construção é que a MB deverá realizar várias compensações ambientais, como coloquei acima.
A área norte já tinha alguma degradação por conta da pedreira ao lado e do acondicionamento de rejeitou, o que resultará, no final das contas, em utilização equilibrada de uma área que poucos queriam.
Esse projeto está indo de vento e poupa não é para menos se houver enrolação por parte do governo federal a multa deve ser bilionária esse sai nem se for na marra. Enquanto outros de suma importância tudo indica que está indo pelo mesmo caminho da novela que foi o fx2 da FAB.
Agente pode visitar a obra?
Os primeiros passos são sempre os mais difíceis, mas se enxergar-mos além o que se vê é que o resultado dessa empreitada poderá significar a garantia da soberania do país contra um inimigo não declarado mas que espreita e inveja nossas riquezas e planeja assumir o controle a força. Com submarinos modernos de propulsão nuclear ofereceremos uma resistência dura contra qualquer um que tentar se meter a besta por aqui.
Topol, é isso aí. A relevância desse programa é essa mesmo, além de alguma independência tecnológica a ser conquistada e do consequente arrasto que traz para a academia, para a indústria e para a economia. Mas a dissuasão sonhada somente seria eficaz com mais, muito mais, cujo desenho está posto na END e nos vários programas em curso na MB e das outras Forças. Que o desenho se concretize. Olho vivo, faro fino para as oportunidades; vigilância e cautela para evitar sabotagens, que podem ocorrer das formas mais inesperadas e discretas que se pode imaginar.
E, complementando, estudo e competência para absorver todos esses novos conhecimentos e utilizar os vindouros meios com a máxima eficiência.
Acompanho na medida do possível, mas com lupa, a execução desse projeto. É coisa para dar orgulho ao país. Na parte jurídico-civil está absolutamente regular, não apresenta nenhuma nódoa. Sob os aspectos ambientais há a previsão de compensações enormes, da ordem do dobro ou triplo do que foi atingido na construção da base naval e da UFEM. A MB está de parabéns.
Só lamento, porém compreendo o motivo, que não haja maiores informações divulgadas sobre o avançar das obras e do fabrico das belonaves. Vem tudo a conta-gotas.
O Estaleiro é capaz de soldar e construir dois submarinos ao mesmo tempo, sejam eles com propulsão convencional ou nuclear. Sabem informar se o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, pode ser adaptado para fabricar os Scórpennes assim como fez com os três submarinos coproduzidos aqui no Brasil da classe IKL e o Ticuna? Assim, o Estaleiro de Itajaí aceleraria a entrega da nossa flotilha de submarinos nucleares e após a entrega do primeiro, o Álvaro Alberto, se concentraria em construir dois simultaneamente. Ah, outra coisa, o primeiro Scórpenne começou a ser produzido em 2010 e será entregue em 2017, mas industrialmente concluído em em 2016, para ser testado em provas no mar. Originalmente era para ser concluído em 2015. Enfim, os demais submarinos a partir da terceira unidade que dos Scórpennes brasileiros terão em média 18 meses de trabalho entre o início e conclusão da embarcação. 18 meses, enquanto a segunda unidade vai precisar de 48 meses e a primeira precisou de 72 meses para ser concluída. Alguém sabe se essa escala cronológica decrescente irá acontecer com o nosso primeiro submarino com propulsão nuclear? Se iniciaremos sua construção em 2017 e a concluiremos em 2023 ( 72 meses de trabalho), para fique dois anos em prova até seu comissionamento em 2025 na Marinha do Brasil. Alguém sabe informar se o segundo submarino nuclear levará 48 meses para ser iniciado e concluído e se os outro quatros poderão ser iniciados, construídos e concluídos em espaços de 18 meses tal como os nossos Scórpennes ?
Acredito que serão todos 18 meses de trabalho, nuclear ou convencional. Isso, os 72 meses de trabalho, acredito que foi necessário pela transferencia de tecnologia…
Impressionante como rasgou a mata, será que teve licença ambiental? Duvido, porque a mata atlântica é área de proteção permamente e inviolável, fizeram na mão grande mesmo, mas quem se importa?????? Dane-se a natureza, o importante é construirmos subs nucleares para defesa do Brasillllllllllllllllllllllllllllllll.
Carlos, procure ler mais a respeito. Tudo foi feito com licença ambiental. A MB não fez nada sem licença, portanto, seu comentário é inócuo. Fica a dica.
O túneo que liga as áreas norte e sul da base naval, teve como um dos objetivos, evitar a destruição do meio ambiente.
Você tem um baita complexo de vira-latas. A LI foi obtida com inúmeras condicionantes que vem sendo estritamente cumpridas pelo projeto. Crispim, nem tudo é oba oba e desorganização neste país.