Marinha do Brasil avança no Projeto “Classe Tamandaré”
A Marinha do Brasil, por intermédio da Diretoria de Gestão de Programas da Marinha (DGePM), em coordenação com a Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), informa que a “Short List” para o Projeto CCT está composta pelos seguintes Consórcios, nomeados por ordem alfabética: “ÁGUAS AZUIS”, “DAMEN SAAB TAMANDARÉ”, “FLV” e “VILLEGAGNON”.
- Consórcio Águas Azuis – ATECH Negócios em Tecnologias S.A, EMBRAER S.A e THYSSENKRUPP Marine Systems GmbH,contando com as seguintes empresas subcontratadas: ARES Aeroespacial e Defesa S.A, Fundação EZUTE, OCEANA Estaleiro S.A, OMNISYS Engenharia Ltda, SKM Eletro Eletrônica Ltda e WEG equipamentos elétricos S.A.
- Consórcio DAMEN SAAB TAMANDARÉ – DAMEN Schelde Naval Shipbuilding B.V e SAAB AB, contando com as seguintes empresas subcontratadas: CONSUB Defesa e Tecnologia S.A, WEG equipamentos elétricos S.A, e WILSON SONS Estaleiros Ltda.
- Consórcio FLV – FICANTIERI S.p.A, LEONARDO S.p.A e VARD PROMAR S.A., contando com as seguintes empresas subcontratadas: Fundação EZUTE e ARES Aeroespacial e Defesa S.A.
- Consórcio VILLEGAGNON – NAVAL GROUP, ENSEADA Indústria Naval S.A e MECTRON S.A.
As avaliações das propostas e o processo decisório observaram as boas práticas de governança pública e princípios aplicáveis à Administração Pública, pautando-se nas avaliações globais das propostas com base nos critérios definidos na RFP nº40005/2017-1, considerando a qualidade técnica e a aderência aos interesses da MB/EMGEPRON.
Atenciosamente,
Centro de Comunicação Social da Marinha
Padilha amigo voce aposta em qual consorcio? se a DAMEN ganhar ela vai renovar tambem
nossa força de navios varredores?
Padilha, 16/10 – terça-feira, fico ouvindo falarem, que os finalistas, podem ganhar a concorrência aquele que oferecer melhor compreensão/financiamento?? Pergunta é: porque então foi feita a capitalização da Engeprom, outro tipo de compensação até entendo, mas financiamento não dá para entender, ou, este dinheiro caso ganhador ofereça financiamento, poderá ser usado para compra de outros (meios/equipamentos) pela MB, por favor esclareça. Obrigado.
Financiamento? A EMGEPRON foi capitalizada pra custear o programa. O vencedor segundo palavras da MB será aquele que obtiver a melhor pontuação dentro de um critério adotado o qual os participantes estão cientes. Lá tem mil itens que somados determinarão o vencedor. Preço, armamento, pós-venda e muito mais. Agora é esperar e confiar que a MB faça a melhor escolha, afinal, ela será a usuária final.
A minha proposta favorita é a do grupo Ficantiere.
Caro Padilha se não for pedir muito poderia colocar um Link no final da reportagem para as matérias com a proposta individua de cada estaleiro finalista só para a gente ir la e reler novamente e não ficar discutindo coisa aqui que estão nessas matérias.
Obrigado
Continuo achando como sempre que vai da DAMEN/SAAB,.vejo também que a Engeprom/MB, não devem pensar muito (mesmo que sejam necessárias análise) pois a TKMS, oferece aparentemente ótimas compensações, e tem um produto que foi recusado (em princípio) pela marinha alemã, temos ainda o problema do parlamento alemão, que diz textualmente, “”caso determinado candidato ganhe fica muito difícil de haver alguma transferência para o Brasil), são fatores que devem ser analisados, e, queiram o não DAMEN/Saab, não tem envolvimento político, além de tudo possui.otimo estaleiro no Brasil, além ( claro) que oferecem também alguma compensação, quem sabe aqueles 2 caças-minas que eles mantêm no estaleiro.
Surpresa foi a BAe System ficar de fora do short-list, mas nem a Royal Navy acreditou na Type 31, achando a proposta cara. Ficou bem claro que a proposta raiz da Fincantieri vai levar desta vez e que as demais estão ali para facilitar as negociações com a Fincantieri. A MB não gastou horas e dinheiro de desenvolvimento com a Engeprom a toa, e o lobby interno na MB deve falar mais alto. Resta saber se o vencedor sai antes do final do ano e se o novo Presidente a aprova?
Eu tb queria mas como é uma competição nem todos mostraram na íntegra suas propostas. Vamos ver se na Euronaval sai algo mais.
Seria possível também sabermos as razões pela desclassificação da Bae Systems? Aquele me parecia um navio mais parrudo (3600t) em comparação com os outros. Apenas estava meio cético com relação ao hangar, já que no desenho original não comportava o Sea-hawk. Mas acredito que não seriam burros de não terem feito a adaptação para se enquadrarem na RFP. Mas… Será?
Acho difícil. A MB decidiu e não vai expor em público o pq de outras empresas não terem sido escolhidas.
Desculpe, quis dizer a Gowind LCS da Malasia.
Padilha, boa noite! Será que seria possível publicarem mais detalhes sobre a proposta da TKMS e Fincantieri. Existe algum desenho da versão da A-100 light frigate tal como proposta para a Marinha? Já conhecemos bem a da Dammen, mas ainda não vi em nenhum site o desenho ou maquete final do navio da TKMS ou da Naval Group, nem informações sobre o pacote de sensores e armas propostos por esses grupos. Também não encontrei informações da Naval, somente que trata-se de uma versão de 2800t da Gowing 2500. Seria talvez um navio parecido com o da Indonésia de 3100t? Obrigado!
Acho quem vai levar essa vai ser a DAMEM SAAB TAMANDARÉ
“Fácil” saber quem vai ganhar: quem oferecer melhor financiamento, leva!
Realmente é fácil, só esperar o resultado sair, hehehehe.
Surpreso pelo projeto da TKMS ter passado.
Boa noite Padilha há previsão do anuncio do consorcio vencedor? Padilha se a Ficantieri ganhar
haverá embargo judicial??
Caraca a short-list acaba de sair e vc já quer um embargo? Vc quer a MB bem ou vc quer acabar com a MB? Assim fica difícil hein! Sai pra lá uruca.
Um pouco de otimismo vai bem.
Desculpa a ignorância, porque haveria embargo judicial?
Dizem que é porque uma empresa do grupo FIcantieri auxiliou a EMGEPRON no projeto da CCT.
Mas todo o processo tem sido acompanhado pelo TCU. Não acredito a possibilidade de embargo.
Porque o Vard fez o refino do desenho da MB. Isso não é impeditivo pois a MB abriu aos outros estaleiros apresentarem seus NAPIPs.
Pois e Padilha, mas e clara:
Quem participa da elaboração do projeto está vetada no certame de execução.
Está escrito na lei 8666 .
Se assim fosse, a MB não teria selecionado a Fincantieri. Deve haver alguma brecha.
Creio que essa é uma das situações especiais que não podem ser comparadas às licitações ‘civis’, afinal a MB tem o direito de julgar a melhor proposta segundo seus interesses e não precisa justificar por que selecionou uma proposta que não era a mais barata, por exemplo. Ela poderia, inclusive escolher diretamente um fornecedor, sem abrir a porta p/ outros, mas claro que a concorrência acaba por melhorar as condições de fornecimento e a qualidade/nível do que será fornecido.