Esqueça as fragatas e o charme das guerras do passado. Os navios de combate estão cada vez mais modernos e automáticos
É comum associarmos as guerras navais a séculos que já estão muito para trás na história, nos esquecendo de que as grandes embarcações continuam desempenhando papéis muito importantes na garantia de hegemonia de vários países. Mais que isso, navios e submarinos também são vitais para a estratégia de defesa das principais nações do mundo e isso vale até hoje.
Assim como acontece com “tanques” blindados e aviões, os navios de guerra também precisam ser reinventados. Isso é vital para que um país consiga fazer com que outras nações não tenham vantagem tecnológica e militar sobre ele. Está curioso para saber como são esses avanços na indústria bélico-naval? Então prepare-se para saber quais são as grandes novidades do século XXI para o mundo das guerras no alto-mar.
Os novos navios
Nesse cenário em que começa a ser moldada a “nova geração” dos navios de guerra, há dois modelos que podem ser citados como ótimos exemplos para o futuro bélico. O primeiro deles é o Type 45 da Marinha Britânica, que já está em operação desde o ano de 2006 e em atividades militares desde 2009. O segundo é um Zumwalt norte-americano, que foi colocado no mar em 2013, mas só deve ter missões reais a partir de 2015.
Os dois são destróieres. Isso significa que trata-se de embarcações mais rápidas e ágeis, que geralmente são utilizadas para proteger os navios mais pesados. O que os diferencia de outros grandes “soldados do alto-mar” é a quantidade de armas carregadas e também a versatilidade, uma vez que podem ser usados para combater submarinos, aviões e outros navios.
Mas o que existe nessas embarcações que faz com que elas sejam verdadeiras máquinas de guerra? Bem… Esqueça o que você sabe sobre fragatas e caravelas, pois as táticas de guerra do passado ficaram para trás. Agora, o grande trunfo está nos computadores avançados e nos mísseis controlados por satélite. A tecnologia é a grande Almirante dos sete mares.
As proteções
Embarcações militares não podem ser equipadas apenas com materiais comuns de navegação. Elas precisam de itens especiais que serão vitais para a sobrevivência dos marinheiros e do próprio navio. Equipamentos de navegação por GPS são indispensáveis, mas eles ainda devem ser somados aos radares e aos sonares, que vão garantir a localização e a aproximação dos inimigos.
Os marinheiros não precisam estar posicionados para atacar durante 24 horas do dia, mas não é possível descuidar de ataques que podem surgir. Por isso todos os navios de guerra são equipados com esses instrumentos de defesa, incluindo sensores que podem reconhecer ataques de inimigos e lançar torpedos de interceptação para evitar danos causados pelos adversários.
Entre os principais aliados desses navios de última geração estão alguns armamentos que podem fazer qualquer jogador de Battlefield morrer de inveja. São canhões automáticos, mísseis guiados remotamente, torpedos e metralhadoras capazes de fazer com que qualquer inimigo seja reduzido a pó marinho.
Às armas, homens!
De nada adiantariam os sistemas de defesa se não houvesse também um alto poder balístico de ataque integrado aos grandes navios militares. Diversas empresas têm investido grandes quantias de dinheiro para desenvolver canhões mais inteligentes e diversos outros equipamentos. Conheça agora alguns dos principais armamentos que podem estar nos destróieres nos próximos anos.
Canhão naval MK 110
O MK 110 é fabricado pela empresa BAE Systems e pode disparar projéteis de fragmento de dois tipos: comuns e inteligentes — o que garante menos poder de destruição, mas muito mais precisão e aproveitamento. O canhão ainda conta com uma carcaça de proteção capaz de salvaguardar o equipamento em 360 graus, mantendo-o inviolável.
Munição de 57 milímetros é o que carrega esse canhão naval de última geração. O poder de alcance do canhão MK 110 é de até 17 quilômetros, sendo que o equipamento é capaz de atirar até quatro vezes por segundo a capacidade máxima do canhão de 6.800 kg é de 120 projéteis, sendo necessários três minutos para a recarga.
Com alto poder bélico, os canhões MK 110 são utilizados para ataques contra objetos em superfície e também no ar. Um dos grandes aliados para isso é o “pescoço” móvel do armamento, que garante que os disparos possam ser feitos em angulações que vão dos 77 graus até 10 graus negativos — lembrando que o grau zero é a horizontal perfeita.
Advanced Gun System
Também criado pela BAE Systems, o Advanced Gun System (AGS) é capaz de disparar em altíssima velocidade e com alcance que poucas armas no mundo oferecem. São projéteis de alto calibre com 155 milímetros e que podem chegar à distância de 105 quilômetros — com uma margem de erro máxima de 50 metros para essa distância, graças aos sistemas de munição guiada.
As grandes vantagens do AGS estão no fato de que o sistema pode ser facilmente camuflado dos inimigos e também na capacidade de disparar até 10 projéteis por minuto. Essa quantidade pode parecer pequena, mas é um grande avanço em relação aos sistemas antigos de disparos de projéteis com calibre tão alto. Isso se soma, é claro, à já mencionada precisão dos disparos.
Vertical Launch System
Imagine uma embarcação que transporta vários tipos diferentes de mísseis. Até alguns anos atrás, os navios precisavam de um canhão específico para cada um deles, mas agora isso está mudando. O Vertical Launch System (VLS, desenvolvido pela Marinha dos Estados Unidos) é um dos responsáveis por isso, pois adicionou funções mais versáteis ao lançamento de projéteis de alto poder destrutivo.
Para isso, a construção do Vertical Launch System é modular e pode ser adaptada para mísseis antiaéreos, foguetes para defesa contra submarinos e diversos outros poderosos projéteis. O sistema ainda possui capacidade variada de controle para guiar os mísseis, que podem ser programados por GPS ou então por radares militares de alta potência. Muitos especialistas consideram o VLS como a maior potência bélico-naval.
Phalanx CIWS
Com armamentos poderosos para disparos de longo alcance, os destróieres estão prontos para combates em grandes distâncias. Mas e quando os inimigos conseguem chegar mais perto, o que pode ser feito? É aí que entram em cena os “Sistemas de Armas de Defesa Próxima” — que são chamados de CIWS, na sigla em inglês. Um dos principais concorrentes nesse setor é o Phalanx, produzido pela Raytheon.
O sistema já existe há muito tempo, mas vem sendo aprimorado e agora pode ser vital para os combates navais. Ele possui uma grande metralhadora capaz de disparar projéteis de 20 milímetros em uma velocidade incrível: são até 4 mil disparos por minuto. O alcance de 3,6 quilômetros parece pequeno, mas é impressionante para um equipamento com esse poder de fogo.
Uma grande vantagem do Phalanx CIWS em relação aos outros sistemas de combate aproximado está nos sensores e antenas. Com esses equipamentos, o Phalanx pode calcular a localização exata de inimigos e fazer disparos automáticos — o que é vital para proteger a integridade das embarcações em momentos de aproximação inimiga.
FONTE: Portal Tecmundo
esse zumwalt é estranho mas é poderoso mesmo, e o mais interessante é o novíssimo radar multifuncional AN/SPY 3 MFR de varredura eletronica ativa com alcanse entre 450 e 500 km que pode detectar e engajar qualquer alvo na área inclusive mísseis de cruzerio que estejam atacando o navio e tomar medidas de defesa antecipadamente aumentando muito o nível de sobrevida, sem contar a configuração física da embarcação que reduz ao máximo possível a seção cruzada de radar, assim ele detecta antes de ser detectado e tem sempre o primeiro (e fatal) disparo.
Enquanto isso nossa esquadra com a maioria dos seus meios inoperantes e apodrecendo também. No papel, a Esquadra tem 14 navios-escolta. A realidade é: (retirado de uma reportagem de outro site)
Corvetas Classe “Inhaúma”: Nenhuma operacional;
Corveta “Barroso”: Navio com maior índice operacional (Operando praticamente sem restrições);
Fragatas Classe “Greenhalgh”: Só uma está operacional e mesmo assim, com restrições;
Fragatas Classe “Niterói”: Uma sendo canibalizada, uma inoperante e 4 operando com diferentes níveis de restrições.
Ou seja, dos 14 escoltas, somente 6 estão operacionais e destes, apenas a “Barroso” está próxima do 100%.