A presidente-executiva da Lockheed Martin, Marillyn Hewson, disse na sexta-feira (23) ao presidente eleito Donald Trump que estava comprometida em reduzir o custo do avião de combate F-35 produzido pela empresa, um dia depois de Trump ter questionado o preço do caça no Twitter.
Marillyn disse que falou com Trump na tarde de sexta-feira e assegurou que tinha ouvido sua mensagem de maneira “alta e clara”.
Em uma mensagem no Twitter na quinta-feira, Trump sugeriu que uma aeronave mais antiga feita pela rival aeroespacial Boeing poderia oferecer uma alternativa mais barata ao F-35. “Baseado no tremendo custo e no excesso de custos do F-35 da Lockheed Martin, eu pedi à Boeing que superasse o preço de um F-18 Super Hornet comparável!”, disse Trump.
Hewson, em um comunicado postado no Twitter, disse que teve “uma conversa muito boa” com Trump na sexta-feira. “Eu dei meu compromisso pessoal de levar o custo para baixo de forma agressiva”, afirmou.
As ações da Lockheed fecharam em baixa de 1,3% na sexta-feira, aproximando-se de seus níveis mais baixos desde as eleições norte-americanas de 8 de novembro.
FONTE: Reuters
FOTO: LM
Não faz sentido baixar o preço do F35. … ele foi feito para fomentar a indústria. . Ele PRECISA ser caro
Trump está apenas jogando.
Não faz sentido trocar o f35 pelo f18.
O objetivo é baixar os preços (e não os custos – não há custos reais tão elevados).
Uma alternativa, é reduzir drasticamente o número de F35.
Poderiam até desenvolver às pressas um caça de geração 4++ moderno para ser a espinha dorsal.
E os F35 só para ataque inicial em teatros realmente quentes.
E não tem lógica um avião voar uma hora e precisar de 20 horas de manutenção. Um contrassenso industrial é operacional. Vive mais no conserto do que voando.
E a custos absurdos.
Isso vale para a indústria militar como um todo e para a saúde nos EUA.
Se quiser, baixa. Muita gordura.
Trump está seguindo minhas orientações.
Não faz sentido caça algum ser vendido por 100, 200 milhões de dólares.
Os fabricantes têm determinados custos.
Depois jogam um número qualquer entre 100 e 300 milhões de dólares e chamam isso de preço de prateleira é quem quiser que pague.
Como alguns países tem orçamento bem elástico, acabam pagando e dizendo que invertem trilhões em defesa.
Enquanto isso as fabricantes faturam alto.
Os fabricantes de motores, avionicos e radares, idem.