A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), Empresa Estratégica de Defesa, líder mundial em munições e tradicional fabricante de armas longas, com o objetivo de apoiar à implantação do projeto de reintegração social do Ministério da Defesa na Guarnição da Vila Militar do Rio de Janeiro, doou cinco carabinas Jade 4.5mm para a 1ª Divisão do Exército – Mascarenhas de Moraes.
O Projeto “João do Pulo” foi instituído para atender e promover a reintegração social de cidadãos e militares com algum grau de deficiência física decorrente de acidentes ou enfermidades. A denominação foi em homenagem ao desportista militar João Carlos de Oliveira, ex-recordista mundial e medalhista olímpico especialista em saltos, que teve sua perna direita amputada em decorrência de um acidente automobilístico.
A doação das carabinas pela CBC ocorreu na fase inicial de implantação do Núcleo Paradesportivo da Vila Militar-Deodoro (2022/2023) e os equipamentos foram utilizados no 1º evento paradesportivo realizado em fevereiro deste ano no local.
Parabéns aos idealizadores! Fico muito feliz por esse projeto. Pois eu creio que esses tipos de práticas de inclusão são importantes no processo da universalização do esporte e da educação, e caracterizam em princípios que visam à aceitação das diferenças individuais, à valorização da contribuição de cada pessoa, à aprendizagem através da cooperação e à convivência dentro da diversidade humana.
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Se eu entendi direito é um projeto social para deficientes físicos (militares ou civis) se reintegrarem através de prática de tiro desportivo…
Talvez até achem atletas de tiro para participar das Paraolimpíadas representando o Brasil, mas é bem estranho combinar projeto social com armas…
Tomara que não acabe gerando, sem querer, um eventual sniper paraplégico “civil”…
Porque armamento não é brincadeira e nem me parece um instrumento ideal de reintegração social fora do âmbito das forças estatais. Só tiro desportivo e olhe lá…
E como ex-militar minha opinião pessoal é que mesmo com policiais e militares selecionados “em plenitude física e mental”, lidar com armamento por toda sua carreira é uma atividade perigosa TAMBÉM no sentido de que é extremamente comum acontecer que estes profissionais, FORA do seu ambiente funcional, que sejam eventualmente envolvidos )ou em uma fase de sua vida) sejam acometidos de uma perturbação emocional severa (familiar ou profissional) e acabem usando suas capacidades e seu armamento pessoal de forma indevida ou criminal.
Coisa que em geral após o início da vida profissional praticamente não é reavaliado ou é feito esparsamente no tempo e sempre que há suspeita de colegas de perigo emocional CLARO, retirar o porte é um sério drama pessoal-profissional.
Acho extremamente arriscado este tipo de atividade de “reintegração social” com pessoas que NATURALMENTE pelas suas deficiências (congênitas ou adquiridas por eventos traumáticos) pode acabar potencializando variadas formas desses efeitos psicológicos, de dificuldades e perturbações de comportamento de gama variadíssima e de enorme imprevisibilidade.
Espero que o programa TENHA que ter uma extremamente criteriosa avaliação psicológica dos futuros candidatos, mas TEMO que justamente pela formalização da atividade na arquitetura de programa social, esta não seja um questão ou preocupação maior dos seus executores uma vez que recusar a participação de um candidato deficiente por avaliação psicológica ruim poderia gerar problemas ainda maiores na pessoa avaliada.
Espero que coisas deste tipo não venham a ocorrer mas a princípio não gostei NADA desta iniciativa.
Coisa que em princípio só o EB e o governo mitológico anterior poderiam conceber…
E mesmo assim só o realizou na saideira de 4 anos…
Boa noite , quero ganhar uma rsrs