Rio de Janeiro (RJ) – No dia 19 de junho, o Centro de Avaliações do Exército (CAEx) concluiu a avaliação operacional do lote piloto do Míssil Anticarro MSS 1.2 AC, projeto do Centro Tecnológico do Exército (CTEx) em parceria com a Marinha do Brasil.
Os testes operacionais confirmaram a eficácia e a adequabilidade do material em seu emprego típico, com simulação de ambientes operacionais não controlados, contra alvos representativos e operado por combatentes de tropa com dotação de Míssil Anti-Carro (MAC), dentre as quais, Comando de Fronteira Roraima/7º Batalhão de Infantaria de Selva, de Boa Vista (RR), 1º Esquadrão de Cavalaria Paraquedista, do Rio de Janeiro (RJ), 6º Batalhão de Infantaria Leve, de Caçapava (SP) e militares do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil, Rio de Janeiro (RJ).
A Avaliação Operacional foi realizada durante três semanas e subdividida em duas fases: a primeira, de capacitação dos usuários, que receberam uma apresentação detalhada do material, seguida por estudos técnicos e táticos do míssil, e a segunda, que consistiu nos tiros dos testes operacionais, através do emprego tático do armamento pelo operador de tropa, desde a preparação e transporte, até o disparo contra alvos fixos e móveis, em diversos cenários que simularam um ambiente de conflito.
O Material de Emprego Militar, de alto conteúdo tecnológico, demonstra o compromisso do Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação do Exército (SCTIEx) no incremento da capacidade bélica de dissuasão da Força Terrestre com entregas à sociedade, na geração de empregos e no fortalecimento da Base Industrial de Defesa e Segurança (BIDS), nesse caso representada pela parceria com a empresa SIATT – Engenharia, Indústria e Comércio Ltda, bem como o sucesso da cooperação entre o Exército Brasileiro e a Marinha do Brasil, através da colaboração técnica e de material entre o Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) e a Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha (DSAM).
O último disparo dos testes operacionais contou com as presenças do Diretor de Fabricação, General de Divisão Tales Eduardo Areco Villela, do Chefe do Escritório de Projetos do Exército (EPEx), General de Brigada Carlos José Rocha Lima, e do Chefe do CAEx, General de Brigada João Paulo Zago, além de militares do Exército e da Marinha do Brasil.
Excelente arma desenvolvida por nossos engenheiros. Nos dá autonomia e liberdade, mesmo não sendo dispare e esqueça. Devemos agora investir em drones e mísseis de cruzeiro, milhares deles, pois essas já temos deles desenvolvidos no Brasil e são as armas que estão fazendo a diferença na guerra mais tecnológica de todos os tempos, que é a guerra da ucrãnia.
Boas , ele poderia ser testado na guerra na Europa
Alguma perspectiva de quantos lançadores serão adquiridos?
549 lançadores e 3284 misseis no lote inicial.
É Serio isso?