O Brasil ofereceu as aeronaves de transporte KC-390 Millennium para a Índia, além de expressar interesse em adquirir mísseis Brahmos e Akash do país. A medida ocorre quando duas delegações de defesa brasileira devem visitar a Índia este mês para explorar a colaboração em vários projetos de defesa, conforme vários relatórios.
A visita das delegações brasileiras culmina com anos de interações nos bastidores entre os dois países, com o objetivo de fortalecer os laços bilaterais de defesa. Em 2023, a indústria de defesa indiana participou da LAAD no Rio, com a participação de representantes da Organização de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa, Bharat Dynamics Ltd., Yantra India Ltd., Bharat Electronics, Mazagon Dock Shipbuilders Ltd. e a joint venture indo-russa Brahmos.
Em maio de 2023, uma delegação indiana liderada pelo secretário conjunto Anurag Bajpai visitou o Brasil e realizou reuniões com altos funcionários da defesa. A Índia assinou um contrato com as Filipinas em 2022 e entregou o primeiro lote dos mísseis supersônicos em 19 de abril de 2024. Outros países, incluindo Malásia, Indonésia, Cuba e Vietnã, também manifestaram interesse no míssil Brahmos, com a Malásia interessada na variante lançada por aeronaves e o Vietnã interessado em uma variante anti-navio baseada em terra.
A empresa brasileira Embraer vem lançando sua aeronave C-390 Millennium para a licitação da Força Aérea Indiana (IAF) para Aeronaves de Transporte Médio (MTA), com uma aquisição potencial de 80 aeronaves. Enquanto isso, o Exército Brasileiro está interessado em adquirir o míssil de cruzeiro de médio alcance Brahmos, que foi desenvolvido em conjunto pela Índia e pela Rússia. Além disso, o Brasil demonstrou interesse no sistema de mísseis terra-ar Akash, que a Índia exportou recentemente para a Armênia em um acordo no valor de ₹6.000 crore ($750 milhões). O país também está interessado em estabelecer centros de produção em parceria com a Índia para fabricar sistemas de armas para países latino-americanos, dizem os relatórios.
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: DAN
FONTE: Defense Mirror.com
É só desviar a verba da “cultura” que dá para pagar tudo isso e mais alguma coisa.
Quando olho o Brahmos penso que poderia ser o renascimento da nossa artilharia de costa, sobretudo a ser instalada em pontos estratégicos do litoral como na foz do Amazonas ou na entrada da Bahia de Guanabara… Em São Vicente/SP, etc. Mas também penso na possibilidade de integrar este míssil no sistema de armas do SubNuc como arma estratégica… Aí sim seria um poder de dissuasivo de respeito.
Instalar num submarino como arma estratégica com apenas 300km?
O fornecedor dos motores da aeronave vai deixar esse negócio se concretizar?
Bah, penso nisso também… Mas por outro lado qual fornecedor poderia correr o risco de hoje em dia correr se queimar com uma empresa global como a Embraer que vende aviões para o mundo todo e de quebra se queimar junto ao governo da Índia… Um dos maiores mercados do mundo… Acho que não corre esse risco. Além disso os contratos seriam independentes… A contra partida ocorre a partir de acordos país a país. Chega um ponto que Brasil e India juntos criam um poder geopolítico difícil de ser desconsiderado por qualquer potência. Por isso entendo que mais do que os BRICS nosso governo deveria buscar alavancar o IBAS como eixo central de nossa ação estratégica como um subgrupo do BRICS…
Kkkk os comentários são hilariantes, parecem crianças sentadas no colo do papai Noel fazendo pedidos.
Tem uma versão do su30 e ou su35 q são fabricados na Índia, acho q seria uma boa fazer um bem bolado com estes su30 e su35 em parcerias com a Índia, Rússia e Brasil (Embraer).
Seriam os caças pesados p a nossa Marinha e fab.
Acredito q seria uma maravilha, principalmente se eles viessem com fluxo vetorial de empuxo e modificações tupiniquim e ou brics, ou personalizados a gosto.
Abraço
O Brasil deveria também fazer um pacote, e incluir alguns exercícios militares entre os dois países, mas com moderação, senão os militares vão querer fazer excursões e turismo na Ásia…..
Criar laços de amizades e cooperações com a Índia e todos os países do grupo brics.
Até hoje o Brasil, ficou “lambendo os pés” dos eia e eur0pa e na balança comercial, vendiamos matéria prima e comprávamos produtos caros e sujeitos a embargo, e com o brics temos a chance de vender matéria prima, serviços e manufaturas….
Abraço
Demoro o Brasil comprar, trocar…. Os mísseis Brahmos, Akash da Índia.
Namastê
Abraço
Brahmos é uma arma ímpar no cenário de mísseis atual, um míssil atingindo quase mach 3 levando centenas de Kg em explosivo, com capacidade de ataque terrestre e naval. Eu queria muito que a marinha considerasse também o Brahmos para a classe Tamandaré, elevaria a outro patamar de dissuasão
Seria uma ótima troca: um lote inicial de 10 KC-390 em troca de baterias antiaéreas e a fabricação conjunta de sistemas de defesa costeira baseados no BrahMos. À medida que a Índia fosse iniciando a fabricação do KC-390, nós absorveríamos e fabricaríamos os mísseis e lançadores também.
O grande problema é: quem no Brasil vai absorver a tecnologia de mísseis? Enquanto não resolvermos o problema da Avibras e torná-la uma empresa de parceria público-privada, a compra e transferência de tecnologia na área de mísseis e sistemas de defesa fica comprometida. A Embraer não vai absorver essa tecnologia, pois não quer prejudicar suas relações com os Emirados Árabes Unidos, então ela se limitaria a fabricar radares. A Siatt ainda não tem porte para isso e acredito que o foco principal deles seja fortalecer seus próprios mísseis no mercado árabe. O que sobra é a Avibras, mas esta, hoje, está em uma situação crítica.
Enfim, essa troca é uma ótima ideia, mas deve ser “executada” corretamente. Caso contrário, corre o risco de se tornar um caso semelhante ao da Classe Amazonas da Marinha do Brasil: temos os projetos, mas nunca fizemos nada além de comprar três navios.
Concordo contigo Kahllil, penso que as três versões do Brahmos e principalmente a bateria costeira são ótimas aquisições e mais que necessárias e urgentes para o Brasil !!!
Com mais de 7.000km de costa, o mínimo que deveria haver,já que não temos navios e misseis embarcados em grande quantidade para nós defender de ameaças vindo do outro lado do atlântico,seriam baterias de misseis antinavio.
Mas se comprar e ficar restrito a RJ não valeria de nada.
Esqueceu da MacJee, Apesar de eles não estarem “”ainda ” nesse patamar de misses estão indo bem no desenvolvimento dos veículos dotados de mísseis anti-carro.