Nos próximos dias 14 e 15 de setembro será realizada em Moscou a IX Reunião da Comissão Intergovernamental de Cooperação (CIC) Brasil-Rússia, na qual serão discutidas uma série de questões relacionadas à cooperação militar entre os dois países.
Na última terça-feira, especialistas e autoridades de Brasil e Rússia se reuniram em Brasília para tratar, entre outros assuntos, da aquisição, pelo governo brasileiro, dos sistemas de artilharia antiaérea Pantsir, desenvolvidos pela Rússia. Essa negociação, que envolve transferência de tecnologia e suporte pós-venda, será retomada no mês que vem na capital russa. Mas, de acordo com representantes das duas delegações, já está muito bem encaminhada.
“Concordamos com a transferência irrestrita de tecnologia e a necessidade de suporte pós-venda. Vamos capacitar parceiros brasileiros que realizarão esse suporte. Estamos tendo progressos”, declarou Vladimir Tikhomirov, do Serviço Federal de Cooperação Técnico-Militar da Rússia.
Além dos Pantsir, o encontro em Moscou também deverá ter como temas a criação de um centro de manutenção para helicópteros Mi-35 (vendidos pela Rússia ao Brasil), e a apresentação do sistema automatizado complexo russo “Cidade Segura”, desenvolvido para os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, realizados em fevereiro de 2014.
FONTE: Sputnik
Seria um sonho tão irrealizável vermos nossa costa totalmente coberta por Sistemas SAM S-300 ou S-400 do Oiapoque ao Chuí? Sistemas Buk, Pantsir, Thor e até Igla em camadas sobre os principais pontos, como Itaipú, Gavião Peixoto, Sete Lagoas, Anápolis. Praticamente uma cortina de ferro, totalmente dissuasória. Como podemos imaginar que cidades como Manaus (suma importância estratégica), São Paulo (onde tudo acontece), Rio de Janeiro (grande, se não total concentração da nossa Marinha de Guerra) e até mesmo minha cidade Canoas que quem conhece sabe que é uma “bomba relógio” (Refinarias, tubulações de gás e óleo, BACO dentre outras coisas, inclusive em cidades vizinhas) podem em pleno século 21 serem cobertas apenas por canhões (sic) obsoletos de décadas, ou mísseis de ombro guiados por calor em caso de um conflito? Senhores, vou tentar usar do meu melhor Português, mas ao mesmo tempo sendo direto e simples. Não é possível que esses senhores muito bem vestidos que trabalham em Brasília não notem, ou sigam indiferentes para a situação das nossa Forças Armadas. Eu como um mero ex-soldado da FAB, não tenho dúvida nenhuma de nossa doutrina, de nosso amor à Pátria, de nossa força de vontade, disciplina e valores, porém somos absurdamente defasados tecnologicamente em nossa equipagens, salvo algumas exceções como o E/R-99 (AWACS), o A-29 restrito a sua função ou ASTROS 2020. Mas os pontos negativos eu ou qualquer outro ficaria horas aqui apenas listando. Retomando o raciocínio, não é preciso ser especialista militar para perceber que em breve, dentro de algumas décadas as coisas irão mudar por aqui. O nosso amado e belo país se encontra sob Aquíferos que podem fornecer a população mundial água por 400 anos ou mais e o que falar sobre o Pré-Sal ou o pulmão do mundo, a Floresta Amazônica? Não sejamos ingênuos senhores líderes do nosso país, não acreditemos na boa vontade dos países que se dizem amigos e parceiros, ou daqueles que prometem “ajudar” através de uma invasão. Sem mais devaneios, na minha sincera, humilde e direta opinião, se quiserem roubar que roubem, corrompam-se, porém se nossa soberania não for levada a sério, em um futuro próximo não haverá mais o País para se viver, o que dirá oportunidades para roubar? Ou em outras palavras, encham os bolsos, mas façam pelo País, abram os olhos, o povo brasileiro já é acostumado com a corrupção, mas pelo menos tornem e coloquem o nosso país no seu devido lugar, na liderança mundial.
Perdoem-me erros ortográficos e meu desabafo.
Saudações, SENGER
Está certíssimo Senger, a corrupção é endêmica e infelizmente vai acontecer de qualquer maneira, mas que se tenha o senso da necessidade de progredir em nossa defesa e buscar sempre diminuir o abismo tecnológico que se abriu entre nossas forças armadas e a dos potenciais agressores nessa ultimas décadas…
Concordo totalmente.
Vejo como uma boa opção não podemos ter todos equipamentos de um só fornecedor
E já que não temos tempo e nem dinheiro pra desenvolver por que não comprar com transferência de tecnologia, acho que seria um passo a vinda do centro de manutenção para a compra de mais uns 10 pelo que já vi a própria FAB está satisfeita com o mi35 mais com disponibilidade média talvez comprem mais no meu ver pelomenos 8a10
E também acho que tem espaço pro pantisir n nas nossas fituras embarcações.
Pessoal sobre o ser aerotransportável por nossos meios disponíveis,e futuros(kc-390) o Pantsir, ao menos o da foto acima, pode ter facilmente sua carroceria(o sistema em si) retirada para transporte, basta procurar em imagens no google que se encontra. Será muito bem vindo este sistema.
Russos transferindo tecnologia? Jajajaja…
Com a palavra seus “aliados” chineses e norte-coreanos. Se hoje os chineses possuem o J-10, foi graças a engenharia reversa, pois os russos são duros na queda, não transferem nada, a não ser se for tecnologia para o Mig-15, Mig-17, afinal a peninsula coreana ainda está em guerra.
Os Russos são os únicos que transferem tecnologia , veja quantos países não fabricam armamentos russos em solo pátrio com domínio pleno da tecnologia….muitos países fabricam tanques , fuzis , misseis e tudo mais de origem russa.
É você tem razão Gabriel, a tecnologia russa pode até ser boa, mas, a sua manutenção complicada. Os israelenses com seu sistema iron dome, talves fosse melhor, mais barata, e acessível opção. Mas o pandsir russo é melhor que nada.
Não acho a opção mais adequada !
A Transferência de tecnologia vai durar cerca de 1 década , ou seja, 10 anos na mão do sofrível
pós-venda russo ( teremos baixíssima operacionalidade) e não temos orçamento para manter a linha de produção e a mão de obra qualificada no país( não adianta comprar a tecnologia para compra apenas meia duzia e fechar a linha de fabricação)
Gabriel você tocou em um ponto bastante delicado
Realmente se for para construir meia dúzia de unidades e levar dez anos e consumir o dobro do investimento realmente não compensa, compensa muito mais comprar de prateleira igual o Iraque fez…
Mais uma vez estamos embarcando em uma promessa de Transferencia de tecnologia com ganhos reais para o país, no papel é muito bonito e funciona, mas na prática não tem dado certo… o HX-BR da Helibrás é prova disso.
Temos que torcer para que o PROSUB se mostre diferente e que o governo cumpra cada etapa até o fim do plano para que surja os resultados… Com o Gripen NG, vai ser a mesma coisa, se desviar do planos estabelecido a entubada vai ser grande.
Eu gosto da idéia de recebermos TOT para fabricar aqui outras baterias do Pantsir S1, o problema é que logo teremos troca de governo e se outro governo (outro partido) assumir o poder, jogará uma pá de cal em tudo e voltaremos a estaca zero… isso que é F….
vamos aguardar, mas por enquanto esta de bom tamanho, mas uns S 400, cairia bem
Sim.
O S1 e questão de tempo … agora seria sim mt interessante um lote adicional de MI-35 .. ao menos mais 4/8 unidades .(provavelmente sera ofertado algo do tipo .. pra ”justificar” a tal linha de manutenção russa em solo BR … ) ….opção russa pro EB em termos de heli ou e MI-28 .. ou KA-52 sendo esse o meu favorito … entrega um melhor ”pacote”
Topol
Acho que ñ seria viavel obter mais helicópteros MI-35 tendo apenas a suas manutenção aquir no Brasil , serià bem melho obter a transferência das demais pois serià um bom négocio para anbos?
E assim teriamos um grande numero suficiênte para todo o nosso territorio, ñ custa sonha né rsrssrrss… SDS!
Bom que venha o centro de manutenção do MI-35 para o Brasil para dar apoio e aumentar a disponibilidade do esquadrão Poti.
Porém a quantidade de 12 unidades ainda é muito modesta para um país desse tamanho. Há uma lacuna muito grande por mais helicópteros desse tipo.
Na minha opinião a Polícia Federal também deveria trabalhar com os Hinds pintados de preto na fronteira com Paraguai e Bolívia, queria ver aqueles jagunços desafiarem igual fizeram na operação Ágata…
A vinda do centro de manutenção também faz com que tenhamos uma tendencia maior de que as outras armas também adotem esse vetor, principalmente o CFN
Prefiro que desenvolvam algo com o Saber M-60/200 e o míssil A-Darter, do que comprar o Pantsyr. Se for pra comprar algo russo, por conta das tais obrigações comerciais, então que comprem o Mi-28 para o EB e montem o centro de manutenção para helicópteros por aqui, que já está de ótimo tamanho.
É o que eu penso.
Por que Wellington, qual seria o problema desse sistema em sua opinião ?
Não é questão do sistema ter problemas ou não, muito pelo contrário, ele é bastante eficiente a que se propõe. A minha opção é seguirmos por uma caminho autóctone.
Eu prefiro um sistema antiaéreo nacional, baseado nos equipamentos em vias de terem seu desenvolvimento finalizado, do que a importação (cara, diga-se de passagem) com uma pretensa nacionalização de um sistema estrangeiro.
Se for para, tão somente, cumprir as tais obrigações comerciais com os russo, optem então pelo Mi-28. Vale lembrar que este helicóptero compartilha muitos sistemas, componentes, subcomponentes e armamentos dos Mi-35, o que por si só já daria escala para a criação de um centro de manutenção no país.
É o que eu penso.
Ah tá, tem um problema sim, ele (Pantsyr) não é aerotransportável pelas aeronaves atuais (C-130H) e vindouras (KC-390), bem como não caberia num chassis de Astros 6×6, sem prejudicar sua mobilidade. Já um sistema VLS do A-Darter (ao invés do CAMM) daria facilmente.
existe a possibilidade do pantsir ser empregado nos futuros navios do Prosuper
Wellington, essa de que o Pantsir não é transportavel pelo Hercules ou pelo KC-390 tem um grande porém…
Realmente se a intenção for desembarcar a viatura e já sair atirando de dentro do avião não cabe mesmo, agora nada impede que seja desacoplada a carroceria e transportada separado e montado novamente no local de utilização, um processo que leva pouco tempo e demanda pouca mão de obra e poucos recursos…
Neste caso, três hercules podem levar duas unidades de lançamento, cada uma leva um caminhão e outra leva duas carrocerias, ao invés de uma unidade pronta em cada avião se fosse o CAMM, a perda não é tão grande assim como alguns falam e pelo menos no meu ponto de vista é aceitável principalmente quando confrontado esse pequeno inconveniente frente a transferencia de tecnologia irrestrita que nos foi oferecida.
Topol,
Não raro, não se tem a infraestrutura para se lidar com isso dessa forma em todo o lugar… Desmontar o Pantsir dá sim trabalho considerável… Aliás, considerando o peso daquele bruto, dificilmente um Hércules poderia transportar mais que uma única carroçaria ( completamente carregada, uma única unidade de tiro pode chegar a 38 toneladas; pesa nominalmente 26 ton )…
Se se for transportar um sistema SAM para outras localidades mais rusticas, então o melhor é um sistema que vá “em ponto de bala”. Nesse caso, como conversamos anteriormente, o melhor seria o BAMSE. Três C-130 levam toda uma bateria, mísseis de reposição e pessoal para operar…
Nossa, que demora!!! Um ótimo sistema de defesa médio alcance para um país como o nosso, tendo produção local será melhor ainda!!!
De fato é uma boa notícia ,espero que realmente fique asertado que pantsir s1 sejà imprementado ao EB pois serà um primeiro passo para ter um poder real de bateria antiaerea e um avanço para obter ou planeja uma com maior autonomia .
E sobre os helicopterio de ataquer do EB ñ foram ainda se quer discutido neste ano talvez pela cuja criser que venham logo os pantsir e vamos que vamos pois jà estamos absoletos jà faz seculos .
Bos noticias nesta segunda feira dan figo feliz
muito bom!!!! Dan vc sabe dizer em qual chasi vai ser o nosso pantsir S ? isso se for adqirido e claro. no meu entender o ideal seria HX 77