Brasília, 05/09/2014 – Brasil e África do Sul deverão unir suas bases de estudo e pesquisa tecnológica de defesa para, juntos, conquistarem novos mercados e se tornarem fortes a ponto de competir com países mais desenvolvidos no setor.
No Brasil para participar da III Mostra BID-Brasil, o diretor-geral da Armaments Corporation of South Africa (ARMSCOR), empresa pública ligada ao departamento de Defesa da África do Sul, Trevor Raman (foto), lembrou da parceria entre os dois países no desenvolvimento de tecnologia para criação do míssel A-Darter. Segundo ele, diante do sucesso da empreitada, o próximo passo é fortalecer a cooperação e buscar a fabricação de produtos que sejam competitivos no mercado mundial.
“Esse projeto foi desafiador para os dois países porque, com ele, vimos até onde temos a capacidade de chegar. Agora, precisamos unir nossas bases de pesquisa tecnológica para conseguir inserir este e outros produtos no mercado, não só para Brasil e África, mas para o resto do mundo”, disse.
Durante a palestra “Brasil-África do Sul: Oportunidades de Parcerias de Desenvolvimento Tecnológico”, o diretor da Armscor lembrou da importância desse tipo de cooperação.
“Quando você desenvolve produtos complexos, é preciso entender que é impossível fazer tudo sozinho. Por isso, é importante que dois países, com boas possibilidades, se unam e possam um complementar ao outro. Assim se tornarão mais fortes”, analisou.
O chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia Industrial do Ministério da Defesa, general Aderico Mattioli, ressaltou que, nos últimos anos, o setor de inovação tecnológica da África do Sul, assim como o do Brasil, vem crescendo de forma contundente. No entanto, os dois países enfrentam certa dificuldade em transformar em produtos de mercado as tecnologias desenvolvidas no meio acadêmico, já que os países desenvolvidos costumam dominar o setor, sem abrir espaço aos demais.
Por isso, destaca o general, é tão importante fomentar cooperações como essa com a África do Sul, para que a inovação tecnológica possa caminhar junto com a produtividade.
“É muito difícil colocar capacitação adquirida no mercado. Para romper o espaço ocupado pelos países desenvolvidos, temos que ter competitividade, o que só é possível com inovação e escala de produção e, juntos, podemos conseguir fazer”, disse.
Fotos: PH Freitas
Asscom
Prezado Nelson Lima, acredito que tanto o seu acrônimo quanto esta parceria tem tudo a ver. rsrs – Ambos os países têm muitas semelhanças quanto aos propósitos dos seus parques industriais, além da necessidade de se destacarem e se manterem competitivos em áreas de reserva tão cobiçadas.
O Brics que funciona é o BraSa!
A tecnologia de mísseis SAM Unkhonto de lançamento vertical no meu ponto de vista é prioridade, nossas empresas estratégicas tem que enxergar essa oportunidade e agarrar, espero que o governo faça sua parte viabilizando recursos para as forças armadas
Bela parceria. Consolidando o que já foi feito e projetando futuras grandes conquistas tecnológicas.
Espero dar muito certo, é vital, questão de vida e morte das principais nações do Atlântico Sul :
Brasil, Africa do Sul, Uruguai e Argentina … qualquer outro país é invasor, inclusive aquele que ocupa as Malvinas com forte armamento.
Se nosso quarteto perder , o resto cai em efeito dominó.
Brasil e Africa do Sul, precisão unir forças no desenvolvimento de um programa espacial forte e competitivo no mercado, trabalhar em conjunto para projetar navios milítares avançados para suas marinhas. Precisamos sair do eixo EUA e Europa, e trabalhar juntos no desenvolvimento de equipamentos cada vez mais sofisticados, como o missel A-Darte.
Recentemente os japoneses fizeram um acordo com a África do Sul para desenvolver novos armamentos em conjunto.
Excelente notícia.
Ainda acho que agora seria uma oportunidade ímpar para a Suécia também entrar em uma possível Tríade com os mesmos objetivos.
Outra ótima notícia! Pelas similaridades entre Brasil e África do Sul, bem como pela complementaridade, tem tudo para dar certo.
Será essa parceria um pré- anuncio do desenvolvimento do míssil BVR-MARLIN ?
Case seja afirmativa a resposta ; deveriam aprofundar essa cooperação para sistemas de armas como ( VANT BATLEAIR ; SAM,s UNKHONTO IR/R; CANHÃO DE 30mm; LANÇA GRANADAS DE 40mm; CANHÕES etc..) para o lado Brasileiro.
E ( BLINDADOS ; NAVIOS ; AVIÕES etc… ).
É aguarda para ver !
meu caro Foxtrot, referente ao vant batleair a denel ja avia tentando fazer um acordo de produção com a EMBRAER ha alguns anos atraz,+ ela não se interreso muito ( na epoca)….
agora esse vant seria muito bom para nos , principalmente se colocasemos o motor da POLARIS nele … qto ao SAM UNKHONTO,seria muito bom ( so falta interresse dos nossos governantes);com os blindados seria otimo ter o G-6 AP155mm e navios e avioes eles nao dominam essa area…..