Por Igor Gielow
ImagemA negociação entre as fabricantes de aviões Boeing e Embraer, na qual o governo brasileiro é parte e mediador, opõe uma necessidade imperativa de mercado a dúvidas sérias sobre questões de soberania nacional.
Desde que as conversas sobre a intenção de a americana comprar a brasileira vazaram pelo diário americano “The Wall Street Journal”, em 21 de dezembro, uma versão tropical da “shuttle diplomacy” tomou forma, com executivos e autoridades intensificando visitas e consultas.
Isso foi motivado pela política: como a Folha antecipou, o presidente Michel Temer apressou-se em dizer que usaria o poder de veto que a União possui sobre a sua ex-estatal para evitar a “perda de controle nacional”.
De lá para cá, as conversas ocorrem em base quase diária. Só na semana que passou, executivos americanos estiveram em Brasília, Rio e São Paulo explicando suas intenções. O grupo de trabalho montado pelo Ministério da Defesa passou a sexta-feira (26) conhecendo as instalações da área de defesa da Embraer em Gavião Peixoto (SP).
E isso ocorreu um dia depois de o grupo e seu chefe, o ministro Raul Jungmann, receberem uma comitiva sueca preocupada com seu quinhão na história: o caça Gripen, comprado pela Força Aérea Brasileira, será montado pela empresa paulista que pode virar parte da gigante americana com a qual concorre.
É possível dizer, a partir de sondagens com envolvidos de todos lados da mesa, que as conversas avançaram, mas há uma resiliente desconfiança sobre seu sucesso.
Abaixo, a Folha alinhava alguns dos pontos em negociação, que é informal até tomar corpo e ser apresentada ao conselho de administração da Embraer.
O MERCADO
Visões díspares sobre o futuro da Embraer permeiam as conversas. Ela está entrando naquilo que internamente chama de “terceira onda”, após a fase estatal (e militar) e os 20 anos pós-privatização (em que virou líder do mercado de aviação regional, com 46% das vendas).
Agora, a Embraer tem três produtos com o desenvolvimento praticamente encerrado: a nova linha regional (E2), o cargueiro militar KC-390 e a família de jatos executivos Legacy completa.
Só que há um ambiente externo desfavorável, como, aliás, é a regra de um mercado no qual 25% dos custos são ditados pelo volátil preço do petróleo, para começar.
Nos últimos anos, o setor de aviação adensou-se. No Ocidente, cadeias produtivas foram organizadas em dois ramos: o da Boeing e o da sua rival europeia, a Airbus.
Rússia, China e Índia cooperam entre si, e o Japão ensaia passos no nicho regional.
Empresa ocidental globalizada, a Embraer teme ficar isolada no processo. Como sua maior rival, a canadense Bombardier, teve sua nova família regional CSeries comprada pelos europeus em outubro, resta a Boeing para conversar sobre o futuro.
A brasileira é líder, mas é pequena em comparação com as gigantes -vale algo como US$ 5 bilhões, ante US$ 204 bilhões da Boeing. Quando viu seu maior rival ganhar a musculatura da Airbus para promover suas vendas, o sinal amarelo piscou.
Já a americana, que hoje está no momento de maior valorização de sua história e com apostas certeiras no mercado de aviões grandes, viu a adversária municiar-se de um produto do qual não dispõe: um avião na faixa de 70 a 130 lugares. Justamente o que a Embraer tem pronto.
Além disso, por uma questão de envelhecimento de geração, ela está com problemas na sua área de engenharia. Seus últimos programas enfrentaram atrasos que não foram vistos nas empreitadas recentes da Embraer, que tem um time mais jovem em ação.
Essa lógica aproximou as duas empresas. Mas o governo hoje tende a considerar a Boeing em situação mais crítica do que a Embraer em termos de necessidades, algo que não é compartilhado pelas fabricantes.
Há cálculo político nisso, já que com seu poder de veto o Planalto pode usar a visão da “Boeing fraca” como carta nas conversas. A americana já percebeu e não se mostra confortável com isso.
Já a Embraer sua frio, pois sabe que seu voo será mais turbulento sem apoio externo -a decisão de agência regulatória americana de negar uma taxação de quase 300% sobre o CSeries no país abriu uma avenida para a venda do produto canadense da Airbus no maior mercado regional do mundo.
SOBERANIA
De Temer ao soldado que saúda quem entra no Ministério da Defesa, a ideia de que “a Embraer não pode ter controle estrangeiro” é corrente. A questão da soberania é central na discussão.
Há mitos na praça. Primeiro, o governo não é dono da Embraer, ainda que tenha poder de vetar seus negócios. A empresa tem controle pulverizado, com 85% das ações já nas mãos de estrangeiros.
Além disso, como seus aviões são talvez 80% feitos com peças americanas, o Brasil financia a exportação de produtos “made in USA” para os Estados Unidos por meio do BNDES (US$ 14 bilhões de 2001 a 2016).
Isso estabelecido, o controle operacional da empresa é de brasileiros. Isso pode ser replicado num acordo, segundo os envolvidos -é o que o Reino Unido obriga, por exemplo, para a Boeing operar por lá.
Mas o problema é mais complexo. Se virar uma empresa da Boeing, a Embraer passará a se sujeitar a regulações de Washington sobre a produção de armamentos.
Hipoteticamente, a FAB poderia ter vetado pelo Congresso americano o desenvolvimento de algum tipo de aeronave que só a Embraer tem capacidade de fazer no país.
O contra-argumento vem de uma obviedade: todo avião que a Embraer faz depende de autorizações dos países que fornecem suas partes, e o veto americano à venda de Super Tucanos para a Venezuela chavista é o exemplo de manual a ser citado no caso.
Sobre isso, a produção conjunta com a Saab sueca do caça Gripen e os contratos de subsidiárias da Embraer que lhe facultam o monitoramento de fronteiras e do espaço aéreo, além de participação no submarino nuclear em desenvolvimento, a resposta da Boeing vem na forma de salvaguardas.
No caso do Gripen, por exemplo, já estão colocados diversos “firewalls” em Gavião Peixoto. Até a entrada de funcionários é segregada, além de acesso a níveis de informação. Engenheiros envolvidos com o KC-390 não têm acesso a questões do Gripen, nem vice-versa.
O governo brasileiro ainda não se convenceu disso, e é aqui que a negociação tende a ser mais espinhosa.
EXPORTAÇÃO
A Embraer é a maior exportadora brasileira de produtos de alto valor agregado. O argumento central dos negociadores pró-acordo é que a enorme estrutura de vendas e marketing da Boeing poderá alavancar a venda de novos produtos das quais ela não dispõe: o KC-390, o Super Tucano, jatos executivos e a linha E2, hoje.
Além disso, o que foi ofertado até aqui pela Boeing prevê a Embraer como parte ativa de sua cadeia produtiva.
Além de empregar engenheiros brasileiros em projetos de seus novos aviões, e ela precisa trabalhar em um modelo de tamanho médio que já está com seu desenvolvimento atrasado, o Brasil poderia virar exportador de componentes de aviões da Boeing, como ocorre hoje com Austrália e Reino Unido
No governo, isso esbarra novamente na questão do controle: os americanos podem tentar acordos pontuais, como muitos na Esplanada dos Ministérios acreditam que acabará a novela, mas insistem na ideia do controle total sobre a brasileira.
FONTE: Folha de
FOTOS: Ilustrativas
Vamos as tréplicas.
As notícias sobre o oferecimento da linha de montagem do 797 a Embraer está nos sites norte americanos. Quem tiver curiosidade pode buscar. As postagens já tem algumas semanas.
A Embraer e financiada pelo BNDES. O financiamento do Gripen e de tudo que a Embraer compra dos EUA e do Canadá também sao feitos pelo BNDES. Se o capital de giro da empresa brasileira vem do BNDES tudo que ela compra, produz e vende é feito com dinheiro do banco. E pra isso que banco serve. Financiar o giro.
Eu não afirmei que caças de 4a geracao não devem ser comprados. Disse que em 2030 os jatos de 6a geracao serão realidade. Quando o Gripen estiver com 5 ou 6 anos em uso no Brasil os caças de 7a geracao (2032) estarão nas feiras.
As notícias da insatisfação do Trump para com os preços dos produtos de defesa norte americanos e publica. Trump ameaçou interromper a produção do F35 se os custos não baixassem. Custos altos e preços de venda também. Trump quer vendas e declarou isso quando se envolveu diretamente no negócio de 110 bilhões de dólares com a Arabia Saudita. As palavras de Trump: …sales, sales, sales, jobs, jobs, jobs for América…”
A Embraer é uma SA. Quem controla uma Sociedade Anônima são os sócios que detém ações nominativas ordinárias com direito a voto para eleger o Conselho de Administração. O Conselho contrato o CEO. É possível fazer uma aquisição hostil oferecendo aos sócios um prêmio acima do valor das ações. Tem que ter muito dinheiro no bolso para comprar os lotes de cada Fundo que administra a SA.
Ações de bolsa são preferências. Tem preferência no recebimento de dividendos mas não dão direito a voto. São papéis especulativos. Quando ocorre um movimento de compra desses papéis os preços sobem. Os preços e os papéis. Ações preferenciais são negociadas em lotes mínimos de 1 mil. Investidores pequenos não tem acesso.
A FAB deu muito milho para a Embraer. A galinha quer voar. A decisão de entregar projetos nacionais para a Embraer foi tomada pela FAB. Por que? Se a galinha voar quem vai continuar botando os ovos?
Para ilustrar meus comentários com exemplos citei o muro porque grana e grana e Trump pediu 15 bilhões de dólares ao Congresso. Se o Congresso não der os 15 bilhões para o muro vai haver cortes orçamentários. Trump disse que os cortes podem incluir programas de defesa, repetindo, como o F35.
Citei a eficiência da Embraer na comparação com o F22 porque o caça americano foi projetado para combater também ações no solo e nesse caso o A29 custa 1/20 do produto americano. Não estou comparando os produtos. Comparo resultados. Comparei dinheiro X dinheiro = resultado. 20 a zero para o A29.
A Embraer aguarda os resultados das avaliações da USAF. O DAN está publicando as etapas. O pedido pode superar 300 unidades. Trump não vai deixar a USAF comprar 300 A29. Penso que fechar a Sierra Nevada e abrir a Embraer USA com a Boing seria uma forma de pegar o pedido. É um exercício de pensamento. Não fumei nada.
A Boing veio até aqui sabendo da goldenshare. Quais são os fatos em 2018?
A Embraer não está à venda. A Boing está pressionada pela Airbus e pelos subsídios do governo canadense. Reclamar na OMC contra o Brasil é uma coisa. Reclamar do Canadá é diferente.
A Embraer vale mais que a suposta oferta de 7 bilhões. Ela representa o resultado de décadas de investimento no Vale do Paraíba e no ITA. É uma cadeia de fornecedores, desenvolvedores, parceiros, indústrias que começou no MB110 Bandeirante nos anos 1970 e ainda vai longe.
Suponho que a oferta da Boing inclua o F18. Provávelmente estou errado. Se eu fosse a Boing oferecia o avião.
As informações que deram conteúdo aos comentários estão publicadas na internet. F18, Sierra Nevada, 797, goldenshare, 7 bilhões, privilégios dados a Embraer pela FAB, Airbus, Bombardier. Eu juntei e comentei.
Ainda acho que os privilégios entregues a Embraer pela FAB são assunto de Corte Marcial.
O Brasil precisa rever os conceitos de nacionalismo. Avião russo e russo. Foguete ucraniano e ucraniano. O Typhoon e europeu, não é chinês. Não adiante produzir blindado nacional com motor MWM alemão.
Aqui não se cheira nem se bebe. Aqui não há babosos nem bestas. E a primeira vez que vejo uma discussão dessa proporção no DAN. As pessoas divergem e opinam. Às vezes se contradizem.
Eu não venderia a Embraer nem por 40. Eu responsabilizaria a FAB por ter engordado tanto a galinha. Eu faria a proposta de abrir a Embraer nos EUA como existe a GM do Brasil. Eu aproveitaria a oportunidade para elevar o valor da Embraer e abrir mercados fechados pelos americanos. Eu forçaria o pedido do A29 para a USAF. Sendo verdade, eu assumiria a produção do 797 nos EUA by Embraer.
Eu. Eu e minha vaidade.
Jose Augusto não tenho nada com o PT e não sou de Esquerda , e combato o JUDICIÁRIO , como o PIOR e mais Caro do Mundo , a maior das Castras Corporativistas brasileiras ou não sabes disso ? Pensas porque processa alguns e engaveta outros e uma Instituição Séria , procures saber este nosso Judiciário é 600% mais Caro que qualquer outro no MUNDO , e a nossa Constituição a Cidadã ( Deus Me Perdoe ) , puxou o Freio de Mãos do Brasil e ainda criou o Quarto Poder , foi um segundo Golpe da republiqueta , aqueles que encerrou o Futuro do Brasil e talvez para sempre .
Creio que este tal Acordo com a Boeing , acabará criando uma outra Empresa brasileira , mas é Bem feito , por Várias vezes a Rússia nos acenou com um Trabalho e Desenvolvimento conjunto, mas os nossos Políticos e Militares Colonizados até ridicularizaram , agora estão com este Pepino , para alguns os Colonizados até rezam para nos abaixarmos como sempre e desde 1893/94 para o Tiozinho do Norte . Com Inteligência temos muitas saídas que não o Entreguismo Costumeiro , mas se isto acontecer , o GF e os nosso Militares criarão uma Bela Desculpa como Narrativa ** NACIONALISTA E PATRIOTA **!!.
Finger,
Pego um gancho na tua afirmação sobre a FAB. O Barone, baterista do Para Lamas e especialista em FAB e FEB escreveu dois livros sobre nossa participação na 2WW.
Nossos praças foram treinados no calor de Natal para lutar em Monte Casino. Frio de zero. Neve. Comida congelada. Sem fardamento para essas condições. Morremos de frio.
A FAB e seu esquadrão Senta a Pua pilotou os P40. Os americanos nos chamaram de loucos varridos porque o P40 era um bombardeio leve de trajetória tensa. Nossos corajosos e valentes pilotos mergulhavam o Thunderbolt P40 sobre comboios inimigos. Mergulhavam e saiam do mergulho depois de despejar contra. Valentes.
Então…quando a FAB é citada ela merece nosso maior respeito. Sei do incômodo da FAB com o Vandre, mas quem compõe uma obra como As Fabianas tem orgulho das nossas Armas.
A FAB errou. Ela não deveria ter entregue ou seguir entregando projetos nacionais para uma empresa privada de controle acionário incontrolável.
Se a FAB precsa de um cargueiro para operar na região amazônica parou por aí. Fornecedores locais e outros que apresentem propostas.
Penso que as Tamandaré vão no caminho certo. O volume de ofertas é tão grande que a Corveta tá virando Fragata.
A Embraer e o que é por conta da inteligência que mora em SJC. Como ela consegue comprar quase tudo de fora, montar aqui, pagar royalties e entregar produtos de defesa por 1/20 do preço de americanos?
O Vale do Silício foi o berço da indústria eletrônica americana. São José dos Campos e nosso berço de inteligência aeronáutica.
A FAB não deveria ter dado tanto milho para a Embraer.
Nós não temos como resistir aos americanos. Em 1941 eles desembarcaram em Natal e tomaram banho de sol. Como se Natal fosse Miami ou Havana.
Negócios.
A vida da Embraer vai ficar mais dura? Sim. A vida da Boing também. A Boing tem custos altos? Sim. A Boing tem preços altos? Sim. O pequeno pode engolir o grande? Sim.
Mas Trump não vai deixar a Boing seguir perdendo negócios para a Airbus.
Quando os Gripen estiverem fazendo 5 anos no Brasil a China está voando na 6a.geracao. Os americanos estarão projetando a 7a geracao.
Para quem gosta de StarWars, caças de 6a geracao e 7a geracao e aquilo lá. Equipado com drones, invisível, furtivo, mach ponto 3 ou 4, letal ao extremo. Propulsão? Não será biodiesel como a FAB está testando no Gripen.
Dizem os especialistas em mercado de ações que se a Embraer for vendida passa a valer 25 ou 30 bilhões de dólares. Se não for pode acabar. Se não acontecer nada ela pode se desvalorizar.
Bacana isso.
Se nossos políticos…
Bom. Esse assunto deu.
Os alemães nunca se conformaram com a venda da MWM para americanos. A VW comprou de volta.
Ou o Brasil aprende a construir sua nacionalidade fabricando, produzindo, inventando, construindo tudo aqui ou não vamos dar certo nunca. Estamos importando motores da Índia (Ecosport 1.5). Estamos comprando carros da Romênia (Duster da Renault).
Pode isso Armaldo?
Acho que o DAN está batendo recordes de postagens, visitas e comentários.
O assunto esta super esticado.
Tem uma noticia nos sites americanos sobre uma possível oferta da linha de produção do 797 (mais de 220 assentos) a engenheiros da Embraer. Nos EUA.
A Embraer não está à venda. A Boing está pressionada pela Airbus e pelo governo americano.
O preço final e a hora de voo dos produtos de defesa da Embraer e menor que 1/20. O F22 custa 20 vezes mais que o A29. A hora de voo do A29 não passa de US$2 mil X até US$ 67 mil dos produtos americanos como o F35 e o A10. E muito. Trump quer dinheiro para fazer o muro na fronteira com o México.
Trump está pressionando a indústria de defesa americana. Ele quer custos baixos e muitas vendas para fora dos EUA.
Certamente, acho, a Boing esta oferecendo o F18, a linha de produção do 797 nos EUA e algum dinheiro. Talvez os 7 bilhões.
A oportunidade bateu na porta. Hora da Embraer voar alto. Não vende nada aqui, abre a operação Embraer USA, fecha a Sierra Nevada, e vão bora montar 797 nos EUA. E pega todos os F18 que estiverem na mesa.
Quanto a FAB…por ter deixado de prever esse cenário e por ter entregue projetos nacionais a uma empresa privada de controle internacional: voto na Corte Marcial.
O assunto das Tamandaré está ficando mais interessante. A China está tocando a campainha.
E tu tais batendo o recorde em falar baboseira…
Concordo com o raciocínio do Esteves. Em vez de falar de baboseiras o que você propõe?Criticar é um ato de quem não tem idéia do assunto, como o PT que critica o Judiciário querendo culpar a Lei.
Então tu é mais um caso perdido, que gosta de fumar coisa estragada ao invés de ir atrás dos fatos reais.
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“A Embraer não esta a venda”
Qualquer um pode comprar Embraer de forma legal, se tiver dinheiro. Qualquer um!
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O preço de hora de voo de produtos Embraer “é menor” e o A-29 é 1/20 do preço de um F-22, ou F-35 ou até mesmo o A-10???
E isso é um problema para os Americanos pq eles tem que construir uma porcaria de um muro??
Que porcaria estragada andaram fumando?
Que comparação sem sentido é essa?
Trump pressionando a indústria de defesa americana???
Boeing oferecendo F-18 e linha de produção de 797???
Pra quem? Pro Brasil? Ahhh fala sério oh…
Ahh não, é pra abrir a “operação Embraer USA” e montar 797 lá!!! E nós temos que pegar “todos os Super Hornets” que estão na mesa!!!
Meu pai…
E o Maior culpado disso tudo é a FAB, que deixou de prever esse cenário????????
Culpado do que???
Entregamos nossos projetos a uma empresa privada de controle internacional com “voto na Corte Marcial”???
O negócio tava muito estragado.
E mais, no outro comentário, mais “pérolas”:
Em 2030 jatos de 4ª Geração vão ser “coisa de criança???
Alô forças armadas do mundo: NÃO COMPREM RAFALE, TYPHOON, SUPER HORNET e damis caças dessa geração!!!
Ahh não, mas ai não podemos “pegar todos os Super Hornets que estão na mesa”… Buguei…
O maior projeto industrial da Suécia é financiado pelo BNDES e via Embraer????
QUE???
Achava que tinham feito financiamento com um banco dos Suecos, mas pelo jeito alguém descobriu um furo de reportagem. Alô imprensa!
FAB e seus sonhos tecnológicos???
Tava estragado…
Muita marmelada, só kc 390 tem uns 30 para entregar, super tucano vendendo mais que nunca, atingiram a meta no passado, investimento do governo em tecnologia nuclear, gripen rolando investimento. Até eu que sou mais tanso quero a embraer por 7 bilhoes. Isso não paga nem o investimento dos ultimos 5 anos nela.
Engraçado está difícil enxergar que é a Boeing que precisa da Embraer e não Embraer que precisa da Boeing, o nicho de mercado da Embraer é diferente da Boeing a Embraer concorre com os Russos, Chineses e Japoneses que estão lançando aviões 10 anos atrás dos novo E-Jets, a unica empresa com um produto próximo é a Bombadier e ainda estão com diversos atrasos e problemas, Não vamos destruir a unica empresa nacional que fomenta tecnologia, ai sim, seremos uma republica de Bananas.
Hahahah.. é a Boeing que precisa da Embraer… Meu Deus,,, é cada coisa que a gente lê aqui que da vontade de chorar.
Pois é, ninguém entendeu ainda que é o Brasil que tá comprando a Boing, e se forçar mais um pouquinho vem de porteira fechada, com NASA e tudo . . . . o Brasil cresceu muito ultimamente, pelo menos no ultimo ano, depois que estancaram a sangria . . .
Esta reportagem se resume na avaliação de que a Embraer que tem três linhas de produtos novas e inovadoras (E2-JET family, KC-390 e Legacy) tem um “valor de mercado” de 5 biljões de dólares (menor ainda que os 7 bilhões que a Boeing supostamente teria oferecido)…
A vontade desta gente de se vender, e por preço vil é vergonhosa e servil…
A soberania e a defesa nacional e mais quanto custou em tempo e dinheiro da nação brasileira a construção da atual Embraer não vem ao caso desta gente bonita e faceira do invisível “MERCADO”.
Parem de falar que a Soberania Brasileira esta na mão de uma empresa privada cujo o capital é 80% estrangeiro…. é a FAB que comanda a Força Aéra do Brasil não a Embraer…. Meu deus.
…………. é a FAB que comanda a Força Aérea do Brasil . . . cê acha? inocente . . . .
Nader,
Nem governo nem FAB sustentam a Embraer. A empresa de SJC tem foco na aviacao regional. Em segundo lugar estão os jatos executivos. Defesa esta em terceiro plano.
Wolf,
Pois é. Gestão de risco, análise de risco, estudos estratégicos. A FAB dormiu. Confiou ma goldenshare que não presta pra muita coisa.
A SAAB esta exposta. Os suecos são os perdedores do negocio. O Brasil economizaria bilhões se interrompesse o desenvolvimento do Gripen.
A Boing deve estar batendo forte nos patetas de Brasília que assinaram um contrato absurdo com a SAAB. Estamos desenvolvendo o avião deles. O F18 esta pronto.
Se houvesse cabeça pensante em Brasília a FAB estaria em apuros.
O Nacionalismo infundado de vários colegas impressiona. A chance de ouro para a Embraer e para o Brasil em termos de indústria aeroespacial é agora com esta parceria com a Boeing. Seria um dos maiores ganha-ganha possíveis, tanto em nível de tecnologia para o País, quanto em nível de manutenção e até geração de empregos, novos produtos e valor. Só quem não entende nada de indústria e de mercado, não vê isto! Se melarem o negócio, a EMBRAER vai passar um aperto enorme no mercado internacional, depois aqueles que eventualmente vetarem o negócio desaparecerão e quando consultados, responderão com o famoso “veja bem…”. O governo brasileiro e as forças armadas não tem condições de garantir uma carteira de projetos e pedidos que deem sustentação à EMBRAER, se tivessem eu seria contra o acordo com a Boeing, mas não tem! Cobrem do governo um compromisso financeiro com a EMBRAER e vejam se eles garantem! Cobrem e publiquem!
Concordo, se bem amarrado pode ser a chance de ouro para a indústria aeronáutica. Devemos lembrar que o momento é da tal disruptive technology e está provado que com um pequeno esforço e investimento em engenharia se chega lá, a COMAC, Sukhoi e as japonesas Mitsubishi e Honda já avançaram muito em suas primeiras aeronaves comerciais, sendo o próximo passo torná-las eficientes. Em resumo, o espaço ficará menor no futuro. Eu apostaria nesta aliança sem dúvida. Agora, com inteligência e sem açodamento.
Meu caro Nader, oque impressiona é o modo como você ”viaja” nesse seu comentário,você fala em ganhos para o BRASIL, mas fala por hipótese, ou seja você chuta. você não pode provar nada do que disse !
Essa coisa de ganha ganha,de novos empregos no BRASIL e que a Embraer ira se ferrar se não fazer negócio com a Boeing,mesmo a Embraer sendo líder no seu segmento ! Demonstra que é você quem não entende de indústria e mercado, pois como eu disse anteriormente,tudo que você esta dizendo é um chute !
César todos estão chutando e acredite, muita gente na alta cúpula da FAB e GF não sabe o que fazer e no que vai dar isso ai. Esse Governo já tem validade vencida, então tudo pode acontecer, inclusive nada 🙂
Meu amigo, talvez você desconheça mas todas empresas grandes trabalham com previsão de mercado, onde está crescendo ou não está, quais são os players, economia, política etc… Empresas deste calibre não esperam acontecer, elas antecedem. É pra isso que existe muitos estudos de mercado avaliar condições nem eu nem voce e possivelmente ninguém deste site tenha competência para entender… mas sabemos que existe… O que sabemos é que a china está avançando rapidamente todos seus programas… Sabemos que os Russo também … E sabemos que a Airbus virou concorrente direta da Embrear… Então meu amigo…ninguém aqui sabe o futuro. A Embraer pode crescer mas também ser atropelada e perder seu mercado se ficar parada.
Caro César,
Chute é algo falado de forma infundada, assim desculpe mas não é o meu caso, pois além de engenheiro, mestre em engenharia e doutor em ciências das engenharias, acompanho o mercado aeronáutico e aeroespacial desde 1997 com interesse diário. Não trabalho no ramo aeroespacial, trabalho na indústria de recursos naturais, porém tenho experiência empresarial e como professor de universidade federal, portanto, evito chutar, porém sim, emitir minhas opiniões com embasamento nas informações que disponho, de forma a enriquecer a discussão de forma salutar, nunca procurando o confronto, senão vejamos:
1 – Turboprops de 90 ou mais lugares:
O mercado é pequeno e caso a EMBRAER tente voltar, terá uma grande concorrência da ATR que domina o mercado.
2 – Jatos regionais:
Com a vitória da Bombardier contra a Boeing no ITC, o C-Series vai (penso eu), emplacar no mercado pois é um produto muito superior e estado da arte. Vai ficar mais difícil para a EMBRAER infelizmente.
3 – Defesa:
Fora o Super Tucano, e talvez um pouco o KC-390, não temos muito a oferecer.
Por isso concluo que em termos de oportunidades de novos projetos, produtos e mercado, faz muito sentido se associar com a Boeing. Quanto à soberania nacional, deve-se atingir uma fórmula de equilíbrio.
Back Nader,
Infelizmente a maioria destes comentários estão contaminados com nacionalismo irracional e politizado.
Simplesmente nem se quer estudam o assuntos antes de sair comentando o que pensam, o próprio DAN já disponibilizou diversas entrevista e artigos, mas a tecla é sempre a mesma. “Soberania Nacional”
Sabemos que 85% da receita da Embraer advém da aviação comercial e executiva. O restante dos 15% do mercado de Defesa. ( tucano e agora KC-390 e outros )
Eu fico imaginando como que uma empresa vai tomar qualquer decisão que prejudique seu desenvolvimento, tendo em vista que o maior mercado da Embrear se contra nos Estados Unidos e ainda com maior potencial de crescimento, Vá tomar uma decisão que jogue contra o próprio mercado apenas pela suposta “soberania nacional” que na pratica representa 15% de seu faturamento.
1:
A ATR tá correndo praticamente sozinha no mercado de Turboprops… A Embraer tem tudo para lançar um concorrente e desbancar o reinado da ATR.
2:
Os C-Series são superiores ao E2?
O E-190 E2 é a aeronave de corredor único mais eficiente da categoria!
Isso é notícia recente.
3:
A Parte de Defesa e Segurança da Embraer vai além dessas duas aeronaves. A Embraer ainda tem subsidiarias nesse nicho: Bradar, Atech, Savis…
………… isso isso, o povo não sacou que com esta parceria com a Boing se abrem todas as fronteiras, pelo menos as nossas, e podemos todos agora sermos astronautas, quem sabe socar uns 30 dentro de um foguete banana e dar o presente de soltar em Marte para iniciar um povoamento, o brasileiro é forte, o brasileiro é bom pra estas coisas . . . . . enfim a BrasMarte . . .
Que matéria de mal gosto. Estão tentando forçar a barra demais, materia atrás de matéria para conquistar a opinião pública. A Boing deve estar despejando rios de dinheiro nos jornais para que publiquem tantas matérias favoráveis ao negócio, que seria rejeitado em qualquer país do mundo com população e dirigentes minimamente sérios e diligentes.
……….. esse é o ponto.
No Canadá não rejeitaram a Airbus…
Estratégia.
Estratégia e algo que não aconteceu. Que não acontece. Nos sites da Ford e da GM estão as estratégias das empresas. Daqui a 20 ou 30 anos.
O A29 é um turboélice leve de ataque ao solo. Não vira disco voador. O KC390 é um cargueiro. Não vira submarino. Não tem nada de estratégia nesses projetos da FAB entregues para a Embraer.
Se a FAB entregou ou está entregando projetos estratégicos a uma empresa privada de capital e controle extremamente pulverizados deve ir a Corte Marcial.
Americano não fábrica carro com motor alemão. Alemão não produz trem com motor japonês. Russo não fabrica navio com motor francês.
Se existe pensamento estratégico na FAB (com certeza há) ele deve estar protegido. Quem deveria entregar projetos para a FAB e a Embraer. Deveria.
Olha só a bagunça que deu.
E isso Wolf. É isso.
Vamos repetir. A Embraer é uma empresa privada. Recebe financiamento do BNDES como a Sadia recebe. A FAB escolheu entregar os projetos e as necessidades do Tucano e do KC390 para a Embraer. Para uma empresa privada.
Governos só utilizam a patacada da goldenshare como instrumento de negociação. A Inglaterra que inventou nunca usou. Não deixou de fazer negócios por conta de um impedimento. A goldenshare serve para elevar o valor da empresa.
A Embraer não pode ser fatiada porque a aviônica utilizada nos jatos executivos e a mesma usada nos produtos de defesa. Não há separação.
A Bombardier foi fatiada porque produz trens, tratores, Jets e trancas. O que prestava na Bombardier era a C-Series que recebe subsídios de bilhões do governo canadense.
Levamos mais de 20 anos para escolher a SAAB. Repito: em 2025 vamos iniciar as operações com todos os Gripen que nós desenvolvemos. Em 2030 jatos táticos de 4a geracao serão brinquedos de crianças.
A FAB e seus sonhos tecnológicos.
O maior projeto industrial da Suécia está sendo desenvolvido pela Embraer. Com recursos do BNDES. Da mesma forma que financiamos as compras de componentes norte americanos e canadenses como motores e turbinas para montar os produtos Embraer.
Que nacionalismo e esse?
O Brasil previsa escolher um lado do mundo. Nacionalismo meia boca não funciona. Um avião russo e russo. Não é meio russo e meio americano. Um produto Airbus pertence ao consórcio alemão, francês, espanhol que o constrói. O Typhoon Eurofighter pertence à União Europeia. Não é um produto mais ou menos europeu.
A nossa soberania está ameaçada quando brasileiros morrem de febre amarela em São Paulo. A nossa soberania está ameaçada quando 25% dos brasileiros sobrevivem com renda mensal de 200 reais.
A FAB dormiu.
Esteves, seu resumo jé o melhor á feito sobre a atual situação desta negociação Boeing vs Embraer e como a FAB / COPAC e Governo Federal não avaliaram os cenários possíveis quando de suas decisões. Isso se chama análise de risco. Desvios podem ocorrer, sim, certamente, mas acredito que colocaram muita confiança na Golden Share e capacidade de gerenciar a situação neste empresa. Okay, caso se concretize um negócio entre Boeing e Embraer e podemos listar o formato de negócio qualquer (total compra da Embraer, fusão, troca de ações, etc.). em nenhum cenário possível o negócio Embraer e Saab terá vida fácil ou podemos dizer sucesso. Imagine novas encomendas de aeronaves por parte da FAB para substituir os A-1? Fica difícil entender prioridade a Saab frente os produtos da casa! E dai, eu especulo que a vontade da Saab é fazer parte do negócio. Eles não estão nada interessados em restrição a sua tecnologia. Na real, podem estar querendo um comprador. Os suecos são astutos, bem mais que muita gente pensa.
Meus caros devemos estar preparados para todo tipo de canalhice, aqueles que vivem quebrando contratos, eu estou me referindo aos EUA, juntamente com os quinta colunas que se encontram no nosso país,irão fazer de tudo para sabotar a Embraer,até que ela em fim caia no colo da Boeing !
A Golden Share existe desde que a empresa foi privatizada,não é novidade alguma,a Embraer se beneficiou e ainda se beneficia do Estado Brasileiro e não pode ir saindo assim como muitos querem,ela tem contratos e dívidas com o Estado !
Imaginem se fosse o contrário,a Embraer comprar a Boeing, vocês acham que o congresso dos EUA iriam deixar o negócio acontecer,assim de boa ?
A soberania nacional e os projetos estratégicos do país estão em jogo, não devemos aceitar isso !
Sinto muito ao pessoal da FAB e COPAC mas eles não entendem a E,braer como empresa privada. Se desejam controle sobre projeto e desenvolvimento de aeronaves, precisam de uma outra estatal. A Embraer já era e não tem culpa que a FAB a esvolheu para suas transferências ilusórias de tecnologia. Aceitou porque foi de graça, o maior absurdo de todos os tempos.
Olá, Wolfpack.
Se foram obedecidas as regras de offset do Programa F-X2, quem escolheu a Embraer para a transferência de tecnologia foi a SAAB. Se a SAAB não quiser mais parceria com a Embraer, que escolha outra empresa. A obrigação continua.
As empresas que se entendam.
Abraço,
Justin
Justin, no meu ponto de vista, e posso estar redondamente enganado, qualquer cenário que se apresente hoje de negócio entre Embraer e Boeing, coloca a estratégia a estratégia desenhada pela FAB e COPAC em xeque. Mesmo que a mais simples cooperação exista, os projetos da casa terão prioridade frente a um terceiro, no caso a Saab. Na Embraer não existem estúpidos, e este cenário de fusão, a terceira onda, já existia. Seu desenho já fazia parte do plano estratégico da empresa. Agora, se a FAB e GF tinham o mesmo entendimento, daí é outra história. Logo meu caro o Gripen foi um problema estratégico criado pela FAB e COPAC com um tempero de Zelotes. Acredite, podemos estar diante de um ponto de não retorno.
Não é bem assim,”aceitou porque fpi de graça”,existem contratos que estipulam obrigações entre as partes,vamos pegar como exemplo o caso dos ”Mistrais russos”, a França quebrou o contrato, e se ferrou,teve que indenizar os russos além de outras sanções . Não é o Estado Brasileiro que tem obrigações com a Embraer,é a Embraer quem tem obrigações com o Estado,se a empresa não tivesse benefícios do Estado ela já tinha dado no pé a décadas !
” De Temer ao soldado que saúda no Ministério da defesa… . A questão da soberania é central na discussão.”
Dito isto, achar uma fórmula de contrato de valor jurídico preso à nossa Constituição é uma questão de estudar ponto à ponto, mas dizer pra mim que Washington vai determinar o que fazemos ou não em favor da nossa Defesa e Soberania é piada de mal gosto.
eu nao intendo por que nao se faz o mesmo que foi feito com a bombardier,vende se somente a parte commercial da empresa e se faz um acordo para montagem no usa dos kc390 sob licenca,, esta certo que o governo tenha controle da parte de defesa.
Concordo plenamente com o comentário
Acima
A FAB tem que ter o controle, sem dúvidas!
Algumas “autoridades brasileiras” via tentar umas aero-propinas para reverter isto também não haja dúvidas.