DIRETORIA DE ENGENHARIA NAVAL
EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO
TJDL N.º 04/2014; Objeto: Contratação de serviços técnicos especializados de assessoramento, vinculados ao projeto de obtenção de uma nova Classe de Corveta para a Marinha do Brasil (MB).
Empresa: EMPRESA GERENCIAL DE PROJETOS NAVAIS, CNPJ: 27.816.487/0001-31.
Valor: R$ 1.854.331,60 (um milhão, oitocentos e cinquenta e quatro mil, trezentos e trinta e um reais e sessenta centavos);
Enquadramento: Art. 24, VIII da Lei nº 8.666/1993.
Processo nº 63007.002184/2014-14;
Aprovado por DAS-102-2 HERALDO MESSEDER DE SOUZA, Ordenador de Despesa;
Ratificado por: V.Alte (EN) FRANCISCO ROBERTO PORTELLA DEIANA em 27/08/2014, nos termos do art. 26 da Lei nº 8.666/1993.
NOTA do EDITOR: Publicado em 02.09.14 no Diário Oficial da União.
FOTO: Ilustrativa via ALIDE.
Creio que isto sempre fo o plano B da Marinha, em face das indecisões eleitorasi. Uma classe Barroso 2 deveria deslocar no máximo 2.900 toneladas pra ainda ser classificada como corveta. Sou a favor da aposentadoria dos canhões mk.8 e a volta de uma configuração proposta nos anos 80: 2 canhões bofors 57mm, um de vante e outro acima do hangar, que seriam faz-tudo. Para defesa aéra a marinha se inclina pra o Sea Ceptor, mas acho a dependência inglesa complicada. Seriam equipadas com o MANSUP nacional. As Niterói poderiam receber o ESSM, que lhes daria capacidade de defesa de área para as operações como UNIFIL, além do MM40 mk.3 com alcance de 180km.
Com apenas um diesel ligado a Barroso atravessou o atlântico, considerando isso o corvetao ficou muito bom! Se essas novas com 4 motores diesel tiverem essa possibilidade serão ótimas., e sem a custosa turbina. Os motores Diesel estão melhores que nunca se conseguir navegar em patrulha com um só fica um navio de grande autonomia e baixo custo.
Marco,
O problema de motores a diesel é que eles normalmente não possuem um rendimento bom o bastante para grandes velocidades. É, portanto, mais adequado a unidades cuja tarefa é de cunho policial…
Já para navios que visam compor uma esquadra, com o objetivo de dar combate a outra força naval, a coisa é diferente. Não raro, se exigem velocidades que beiram os 30 nós e capacidade de mante-las. Para isso, é melhor as turbinas…
E para o Brasil, com suas grandes extensões marítimas bastante abertas, existe a necessidade de se desenvolver velocidade para perseguições ou para se chegar rapidamente a qualquer lugar. Daí as turbinas.
Para mim a resposta técnica do RR está bastante correta no entanto a proposta do Jurandir faz bastante sentido também porém seria necessário que junto com a frota de corvetas de escolta viessem pelo menos quatro navios tanqueiros de apoio logístico e suprimento, assim as corvetas ganhariam muito mais capacidade de permanência do mar já que nosso interesse é apenas em defesa sem a intenção de atacar ninguém longe de nossas águas.
Com 12 a 15 corvetas novas e bem equipadas,com dentes bem afiados e as Fragatas Classe Niterói atualizadas para as missões da ONU longe do Brasil e claro o NAe São Paulo operando “full” já seria uma frota de superfície minimamente boa
Olá Topol,
É aí que está… Um País como o Brasil necessita ter alguma capacidade de projetar seu poder para longe da costa, de modo a defender seus interesses… Em verdade, mesmo a proteção da ZEE exige que se tenha alguma capacidade de ir além dela, caso necessário…
A rigor, os combatentes de superfície da MB tem que ser “ossos duros de roer”. Um navio que necessita reabastecer mais vezes pode se tornar uma presa mais fácil. Portanto, as futuras escoltas da MB precisam ter capacidade de passar dias em alto mar de forma autônoma, com plenas capacidades de cumprir missões independentes da esquadra, se necessário.
Considero as Vosper/Niterói excelentes navios. No meu entender, são bastante equilibrados e capazes, mas seu desenho logo se tornará obsoleto e totalmente inadequado ao cenário futuro… Fora isso, muita água já passou por aqueles cascos… Até a década que vem, deverão ser irremediavelmente substituídas…
Para que isso? Para daqui a 20 anos meterem ela na reserva por falta de fundos? Sem contar claro nos 5 anos para construir! Desculpa ainda não engolir uma Inhaúma na reserva!
Perai, o que um esquilo está Fazendo ali atrás? A derrota e tanta que nem no papel tem Super Lince?? E como fica o OHT para os MM-40 II??? Deus do céu compra logo fragata de segunda mão “bargain price”que pelo menos estará disponível e terá mais autonomia, aterriza e acaba com essa história de prosuper!! Foca pelo menos nos Subs! E torço para que não encostem nossos furtivos IKL-1200/1400!
Muito boas essas corvetas, gostaria que os foguetes Ar-Ar fossem os Sul-africanos.
O certo é se esforçar para produzir as fragatas de 6000t. por nós mesmo. Distanciar-se ao máximo dessas parcerias macabras com OTAN e países europeus.
Acredito que somos capazes de produzir uma boa Fragata de 6000t.
Podia aumentar a quantidade construídas e algumas com uma tonelagem maior e mais bem armadas amenizava o atraso do PROSUPER que tudo indica vai pelo mesmo caminho do FX2 a decisão vai levar uns 20 anos.
Concordo com você Jurandir, investir nessa classe de corvetas, que mesmo não sendo o melhor que existe já resolveria todos os problemas(navio novo, moderno,diponivel,com o projeto saindo bem),além de agregar em mão de obra local e conhecimento. (aquela velha historia: meu sonho é ter uma maserati gran turismo, mais não conseguiria compra,muito menos manter…entâo vou de classic mesmo, ao menos posso comprar novo e consigo dar manutenção e ter uma boa disponibilidade.)
Veja bem eu gostaria de uma mb com 30 escolta freem, dois nae de 50, 6 sub nuc. Mais podemos comprar e operar, . e mais tem o pre sal, eu nao conto com ovo na galinha. Dois nae de 50 com 48 avioes navais. Um cavour com pista em angulo e cabo de parada .penso que ja daria conta. Investir em sensores e armamentos nacionais maravilha esse e o caminho. Man, gaivota, missil aa , sonar, torpedo, mt 300, talvez saber 200 naval perfeito. Com esses equipamentos em funcionamento poderiamos instalar em qualquer coisa, qualquer coisa mesmo.
Considerando a falta de verba constante, e os custos proibitivos das fragatas do prosup, porque não cancelar as fragatas e investir exclusivamente nessa classe de corveta nacional para substituir todas as escoltas, haja visto que o teatro de operações da mb se restringe ao atlantico e africa? quem puder contribuir agradeço.
jurandir,
As corvetas, embora possam ser navios tão bem equipados quanto muitas fragatas por aí, são navios mais adequados a águas litorâneas ou mais fechadas devido as dimensões menores, que normalmente as tornam muito mais limitadas em sua capacidade de levar combustível e viveres, além de levarem menos tripulantes… Para o Brasil, com seu imenso litoral e detentor de territórios distantes da costa, há uma necessidade de navios maiores e mais capazes, que possam permanecer por mais tempo no mar.
Por outro lado, essa nova classe de navios parece rondar as 3000 toneladas e teriam dimensões apenas um pouco menores que as Niterói, o que as colocaria no patamar de fragatas mais leves. A própria Barroso é um “corvetão”! Creio que navios com tonelagem e dimensões pouco maiores que as da Barroso, poderiam, em caso de necessidade extrema, compor uma força defensiva capaz de atuar na ZEE brasileira, mas nada além disso…
Enfim, uma corveta não pode cumprir propriamente a função de uma fragata. No caso do Brasil, a corveta é um navio complementar, e não creio que possa ser considerado o meio principal da Esquadra.
Alguma novidade sobre este projeto?