A BAE Systems enviou sua proposta à Marinha do Brasil para o programa de navios de guerra Tamandaré, com um design baseado na proposta da fragata britânica Tipo 31e. O navio foi apresentado na Conferência Latino-Americana de Navios de Guerra e OPV (Embarcações de Patrulha em Alto-Mar), em que a BAE Systems é um dos principais patrocinadores, no Rio de Janeiro, de 25 a 27 de junho. A Marinha do Brasil pretende adquirir quatro navios de guerra modernos e altamente capacitados.
A proposta da BAE Systems mostra seu design de navios de guerra, capacidade de engenharia e especialização em sistemas de combate, juntamente com sua experiência de trabalho com parceiros e cadeia logística nos mercados globais, para fornecer uma solução sob medida para atender às exigências navais e industriais do Brasil.
O design do tipo 31e da BAE Systems oferece um navio de guerra multimissão altamente capaz, com flexibilidade para atender a uma ampla gama de funções de guerra. Usando uma Baía de Missões flexível que pode ser rapidamente reconfigurada, habilitada a executar operações de policiamento, socorro a desastres, interdição marítima, contra-pirataria e operações de força-tarefa conjunta.
O projeto tipo 31e da BAE Systems tem adaptabilidade para ser equipado com alguns dos sistemas de armas mais modernos e eficazes disponíveis, incluindo a única solução Sea Ceptor comprovada operacionalmente, integrada ao Sistema de Gerenciamento de Combate DNA(2) da BAE Systems e ao radar 3D Artisan. Ele é capaz de operar de forma independente por períodos significativos e como parte de um grupo de tarefa, oferecendo um valor enorme reunindo nações marítimas aliadas.
“Temos orgulho de apoiar a Marinha do Brasil com a operação das OPVs da classe Amazonas, construídos pela BAE Systems, e acreditamos que nossa proposta para o programa Tamandaré oferece uma oportunidade para aprofundar esse relacionamento”, comenta Anderson Smith, diretor comercial da BAE Systems Naval Ships.
“A robustez do design e a nossa experiência trabalhando com parceiros internacionais e apoiando o avanço da capacidade de construção naval no país, juntamente com a integração do sistema de mísseis de defesa aérea Sea Ceptor nas plataformas da Royal Navy significa que podemos oferecer uma solução altamente credível e avançada para a Marinha do Brasil. Estamos empolgados em apresentar o design Tipo 31e na Conferência Latino-Americana de Navios de Guerra e OPV no Rio de Janeiro”, finaliza.
Aos editores:
Sabe o que seria interessante realmente neste momento de entrega de propostas e debates é ter uma (ou mais) reportagem com comparativos entre os radares, sensores e suas capacidades além claro dos tipos de armamentos oferecidos pois gostaria de saber qual a diferença e capacidades do artisan 3D da Bae e o Sea 3D da SAAB além dos mísseis Sea Ceptor e RBS15 e os tantos outros fatores como radares de tiro, etc…
Beto, esse comparativo é fácil de fazer, basta vc ver as características de cada um no Google. Nós não fazemos pq sabemos que o que se coloca lá não é 100% real e as informações reais são classificadas, então para fazer algo com base no folder do fabricante ou no que o Google/Wikipédia tem, nós preferimos não fazer. Se um dia tivermos a chance de publicar algo mais perto da realidade, nós faremos.
Talvez a versão de 117 metros, porte semelhante a da Niterói, tivesse mais sorte na licitação. Você concorda, Padilha?
Marujo, seja a de 117 ou de 120 o que importa é a tonelagem aliada ao recheio que o navio terá, e evidentemente, SEU PREÇO!
Talvez a versão de 117m, do tamanho de uma Niterói tivesse mais chance na licitação. Você concorda, Padilha?
Onde Ficam os tubos de torpedo desse navio?
Ficam na parte interna do navio. Eles não aparecem.
Padilha, já sabe Deslocamento deste navio?
Comprimento?
É a versão maior de 120m e 4.000 toneladas???
Pelo que soube 120m com quase 4.000t
Obrigado Padilha.
Ainda não sabemos sobre transferências de tecnologias, quantidade de armamentos, etc.
Mas pelo tamanho do navio, uma FRAGATA e pela tradição da Bae, já é minha proposta favorita.
Positivo, não irão fazer um teste, já estão no mercado com os ” clientes” satisfeitos, ainda por cima durante entrevista ao vivo no RIDEX, disseram que caso necessário poderiam antecipar as entregas. Gostaria que junto a está proposta pudessem vir também os dois caças Minas que estão lá parados, seria muito bom para a MB. Vamos torcer.
Não sei não, o pessoal da SAAB/DANEM parecem mais incisivo nas informações passadas ao vivo no RIDEX, parecem ter todas as respostas. Porém, nos só torcemos cabe MB/ENGEPROM decidirem qual o vencedor, envolve financiamento, contra partidas, número de empregos a serem criados, se eles confiam no estaleiro, fta pouco pRa sabermos quem ganha o “leilão”.
Vovozao,
Os holandeses e suecos tem ao menos uma vantagem: o que eles estão oferecendo, é uma variante de uma classe que já está operando, que é a ‘SIGMA 10514’. Por isso, podem debater com mais segurança.
Luiz padilha, sabe dizer qual versão vão oferecer, se é a da 117m ou 120m?