Recentemente a Avibras foi classificada em terceiro lugar para obtenção de recursos de subvenção da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) através do edital à inovação para a Base Industrial de Defesa (BID), que incentiva o desenvolvimento de soluções inovadoras na área de Defesa. Foram apresentados 42 projetos de diversas empresas da BID, sendo que oito foram classificados dentro do limite de recursos disponibilizados.
O projeto da Avibras está relacionado à área temática do edital de guiamento, controle e navegação para aplicações em mísseis e foguetes com a proposta de desenvolver a Unidade de Auxílio à Navegação para Mísseis Balísticos. “O objetivo é criar um sistema capaz de guiar o míssil balístico em sua trajetória até o alvo através de Sensores Micro Electro Mechanical Systems (MEMs) e Algoritmos não Lineares, que são inovadores”, explicou Mário Corrêa, responsável técnico e idealizador da proposta da unidade de auxílio.
Para o desenvolvimento do projeto, a Avibras receberá como aporte da Finep, R$ 14.935.529,92 ao longo de três anos. Os trabalhos iniciam no primeiro semestre de 2023.
“A proposta do projeto foi construída dentro do propósito do Espaço Avibras de Tecnologia e Inovação (EATI), de ser a embaixada de tecnologia e inovação da empresa e de acordo com a estratégia de negócios da empresa. Também terá a participação do Centro de Pesquisa Von Braun, importante instituto de parceria do relacionamento com o EATI”, destacou Luiz Gentil, gerente do EATI.
FONTE: Avibras
O fato é que desde a morte do João Verdi, em 2008, a Avibras perdeu o seu rumo. Os administradores que o sucederam foram um desastres, um mais incompetente que o outro. A Avibras é um saco sem fundo, entra grana mas nao se acertam administrativamente e não conseguem entregar o que deve. E não adinta chamar reporter para querer mostrar uma inagem que não existe, não passa de teatro…
O Governo Federal devia intervir nessa empresa, demitir todos da atual administração e começar do zero novamente.
A Avibras é muito importante para o Brasil para ser tão mau administrada.
Com o histórico que temos de administração de estatais é sério que você acha que a Avibrás estaria melhor administrada sob as barbas do Governo?
Olhe a Imbel , para ficar em uma estatal do EB, e veja o quanto ela é atrasada, sem competitividade internacional e que depende de compras das Forças Armadas para sobreviver.
Pior que tá, nao fica…
Matéria interessante sobre plataforma inercial comprada dos Russos !!!
https://brazilianspace.blogspot.com/2023/01/artigo-missao-secreta-russia-nao-tao.html?m=1
Na minha opinião a SEPROD-MD que deveria fazer esse papel, fomentando projetos estratégicos elaborados no EMCFA-MD com as Forças, com verba específica para P&D.
Essa noticia é muito boa,e que o Governo invista cada vez mais nessa empresa que é muito importante para o País.
Todo mundo discutindo besteria e nao prestou atençao no principal, “guimento de misseis balisticos” o Brasil ja domina os misseis de cruzeiro da mesma empresa, agora se entrar na jogada um missil balistico a coisa vai ficar seria!
Que venham as senas do proximo capitulo!
Foguete tem trajetória balística…
Bardini, você tem razão, mas há espaço pra sonhar. O Caiafa fez live essa semana sobre a visita que fez à Avibras recentemente e disse que ficou impressionado com o que tem sido desenvolvido lá. Disse inclusive que é bom o Himars se cuidar, porque vem novidade aí…
O HIMARS é um sistema focado em ataques de precisão. O ASTROS é um sistema pensado encima do conceito de bater área. Não são comparáveis.
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Evoluir o sistema ASTROS e seu conceito de emprego para que este se torne muito mais maleável, dentro de uma estrutura de combate, permitindo que unidades dispersas possam realizar ataques de precisão, tal como o HIMARS, se faz acima de tudo, com o desenvolvimento de foguetes guiados e não com um caro míssil de cruzeiro.
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Se tu passa a contar com um sistema de guiagem para os teus foguetes burros, tu pode colocar este sistema de orientação em foguetes de diferentes diâmetros, equipados com diferentes cabeças de guerra. Isso, além de ser extremamente estratégico para o EB, torna o ASTROS comercialmente relevante, diminuindo o gap perante não somente ao HIMARS, mas meios da China, Turquia, Israel, e outros.
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Agora… Em meio a uma nova falência, onde se precisa de forma desesperada de dinheiro, lançar promessas e plantar sonhos é muito importante para a empresa.
Serão 14.9 milhões por ano ou divididos por três ???
O governo precisa é encomendar mais umas duas baterias de Astros 2020 pra dar um fôlego pra esta importantíssima empresa estratégica.
Será 5 milhões por ano !!!
“14,5 milhões ao longo de três anos”, portanto será o valor total.
Desculpe, mas essa empresa não merece se quer mais recursos públicos. Não entrega o projeto de VLM e nada dos demais mísseis do Astro 2020. Um saco sem fundo com histórico comprovado.
O governo quebrou um contrato nos últimos quatro anos devido à pandemia, isso arrebentou com a Avibras. Essa moeda tem dois lados e se a empresa fechar, adeus tudo.
Concordo que o governo tem sua parcela, mas é menor. O que pesa é o histórico ruim de entregas que se arrastam. Sem falar no vai e vem de recuperação judicial que já ocorreu mais de uma vez. O projeto do VLM foi um horror. Receberam uma bolada R$ e nem se quer temos os motores entregues e validados. O contrato era para serem entregues. A empresa precisa se diversificar com outras fontes. Já passou da hora. Me parece que estão começando a se mexer. Nem havia um site decente antes (é o básico) para se informar.
E desde quando o VLM é de inteira responsabilidade da empresa? Até onde sei esse projeto é desenvolvido pela AEB junto com a FAB, tendo a avibras como um das contratadas. Se o projeto não foi para frente, é graças a incompetência e falta de interesse do governo.
Excelente.