A Avibras e a empresa espanhola SMS (ESCRIBANO M&E, GMV, NAVANTIA Sistemas e SENER Aeroespacial) assinaram um Acordo de Colaboração (MoU, em inglês) no dia 03/11, no qual unem forças e estabelecem um quadro de colaboração estável entre as duas empresas com o objetivo de trabalhar no desenvolvimento e promoção de soluções conjuntas na área de foguetes guiados e sistemas de mísseis. A assinatura ocorreu durante a Feira Internacional de Defesa e Segurança (FEINDEF), em Madri, e contou com a presença de autoridades brasileiras e espanholas.
O acordo reforça o posicionamento das duas empresas em um segmento de alta complexidade e especialização tecnológica como é o do armamento guiado de precisão, e busca unir as capacidades e experiências acumuladas neste campo pela Avibras e SMS.
A Avibras possui em seu portfólio de produtos o Sistema ASTROS, o mais flexível no mercado por sua modularidade e por ser o único no mundo que lança foguetes balísticos, foguetes guiados e o MTC (Míssil Tático de Cruzeiro) a partir do mesmo lançador. A SMS, por sua vez, consolida as principais capacidades da Indústria espanhola de sistemas de mísseis, incluindo áreas tecnológicas como são as de equipamentos e sistemas de orientação, navegação e controle (GNC) para foguetes e mísseis, sistemas de atuação, sistemas de comando, controle e comunicações e capacidade de integração em sistemas.
O acordo firmado entre Avibras e SMS incentiva a colaboração tecnológica internacional em áreas como propulsão e GNC ou comunicações, para estar em condições de apresentar propostas de alto valor agregado que atendam aos requisitos de diferentes projetos atualmente em definição, incluindo o projeto SILAM do Exército Espanhol ou as evoluções do MTC para as Forças Armadas do Brasil. O acordo também prevê a exportação das soluções conjuntas para países aliados.
Segundo Fernando Mato, CEO da SMS, “Para a SMS é uma honra e um orgulho poder colaborar com uma referência mundial em sistemas de foguetes e mísseis como a Avibras. Com este acordo, ratificamos nosso compromisso de promover a cooperação internacional em sistemas de alto valor estratégico. Temos a certeza de que este acordo será benéfico para ambas as empresas, que contribuirão com as suas capacidades tecnológicas e industriais complementares, mas sobretudo para as nossas Forças Armadas, que terão soluções totalmente adaptadas às suas necessidades e com soberania nacional ao longo do ciclo de vida”.
Para João Brasil Carvalho Leite, Diretor-Presidente da Avibras, este acordo é de extrema importância para a Avibras, que encontrou na SMS uma parceira estratégica na Espanha por dois motivos. “Em primeiro lugar, pelo valor que nos traz como referência industrial espanhola em sistemas de mísseis e foguetes guiados. Em segundo lugar porque suas capacidades tecnológicas e industriais são complementares às da Avibras e, desta forma, não limitamos a colaboração a um país. Trabalharemos juntos para oferecer as melhores soluções aos nossos respectivos países e outras Forças Armadas aliadas. Estamos confiantes de que esta cooperação de longo prazo resultará em grande sucesso com produtos de alto valor agregado para atender às necessidades dos clientes”.
FONTE E FOTO: Avibras
Que a Avibras desenvolva sozinha de forma independente o nosso sistema de defesa antiaérea de médio e longo alcance.
A Avibrás vai se consolidando como uma verdadeira montadora militar.
No sentido que monta equipamento mas não detém plenamente as suas tecnologias, adquirindo o que precisa de outros fornecedores NACIONAIS ou externos.
Da mesma forma que comprou a tecnologia da Turbomachine (então Polaris) para fazer o propulsor do AVTM-300, me parece que vai fazer o mesmo com esta firma espanhola para poder obter os componentes de direção para instalar nas ogivas dos foguetes guiados de longo alcance do Sistema Astros logo abaixo do AVTM-300.
Algo que já foi aventado/prometido a mais de década e ainda não estão plenamente disponíveis.
Aliás, curiosidade, aquele GIGANTE de gravata vermelha na primeira foto é ESPANHOL????
Traduzindo: a Avibras não conseguiu desenvolver um sistema de guiagem decente para AVMTC e foi atrás dessa tecnologia.
Também acho isso. Aliás, tirando a Embraer, nosso indústria de defesa é pífia.
Não sei , em geral estes países de fala hispânica nunca me trazem boas “vibes” em negócios .A espanha já faz anos está de “olho” e precisa comprar um sistema do tipo Astros do qual muitas vezes já se manifestaram , mas nunca fizeram oferta, agora ao se “associarem” tudo me leva a crer apenas do interesse deles em aprender ou copiar nosso sistema e o que darão em troca me parece pífio … não tem esta credibilidade toda ! Olhos abertos Avibras?
Outro que não confio são nos argentinos (invejosos e mentirosos ) ….melhor previnir do que remediar . !