Programa é realizado em parceria com a Airbus Defense & Space e está em fase de testes
A Atech, empresa do Grupo Embraer, é responsável pelo desenvolvimento do Sistema Tático de Missão Naval (TDMS) que será utilizado nos helicópteros H225M da Marinha, em versão operacional, em parceria com a Airbus Defense & Space. O modelo, produzido pela Helibras, será incorporado à frota da Marinha do Brasil e realizou no dia 25 de outubro o primeiro voo em Itajubá (MG).
O Programa, denominado H-XBR, iniciou-se em 2012, e a primeira unidade do H225M em versão operacional da Marinha está atualmente em fase de voos de testes. O TDMS é composto por hardwares e softwares responsáveis pelo gerenciamento de informações transmitidas pelos diversos sensores instalados na aeronave e tem objetivo de auxiliar o operador tático e o piloto na tomada de decisões. Além disso, o TDMS faz a interface de comunicação com o sistema de armas do helicóptero.
A Atech é a empresa responsável pelo desenvolvimento do software dos modelos de simulação dos sensores e de armamentos para a criação de cenários de comunicação e operação, responsáveis pelos testes de comportamento dos sistemas táticos e dos sensores. A empresa também está envolvida diretamente no desenvolvimento do software do TDMS e ficou responsável pela concepção, desenvolvimento e montagem do Console Tático que será instalado nesta versão do helicóptero. Após a entrega do sistema, a Atech prestará serviços de suporte técnico e manutenção do TDMS junto à Marinha. A empresa inclusive investiu na construção de um laboratório para produção seriada de componentes e equipamentos dedicados ao Programa H-XBR.
“Com esse programa, a Atech está aprimorando suas competências no desenvolvimento de softwares, de modelos de simulação, sistemas embarcados e de comando e controle, aumentando a autonomia do Brasil em soluções deste tipo”, destaca o presidente da Atech, Edson Mallaco.
“Desde o desenvolvimento na bancada de integração de testes até a implantação na aeronave protótipo, tudo é resultado de um trabalho feito no Brasil por equipes altamente qualificadas e motivadas, da Helibras e de empresas parceiras, que se beneficiam da transferência de tecnologia e de conhecimento”, explica o presidente da Helibras, Richard Marelli.
DIVULGAÇÃO: Rossi Comunicação
Dizem que esta integração custou aos cofres da Marinha outros 32 milhões de Euros a parte do preço do contrato do HX-BR, gostaria de saber se esta informação procede?