A Aeronave Remotamente Pilotada – ARP “Caçador” é uma versão brasileira do UAV Heron-1, desenvolvido pela Israel Aerospace Industries (IAI). O Heron está operacional globalmente em mais de 20 clientes. O Caçador, como produto, está de acordo com os requisitos de DCN (Declaração de Conteúdo Nacional). O protótipo em nossa base localizada em Botucatu (SP), aeródromo SDBK, fez com sucesso vários voos de teste, depois de cumprir todos os regulamentos e obter todas as aprovações e permissões de voo exigidas pelas Autoridades Governamentais Brasileiras.
Desde a assinatura de um convênio de cooperação há 3 anos, a IAI e a Avionics Services têm trabalhado em conjunto para estabelecer uma forte base industrial brasileira no campo dos sistemas não tripulados (ARP). O processo incluiu esforços significativos de transferência de tecnologia e conhecimento para garantir maior independência da Indústria Brasileira na complexa proficiência de sistemas avançados não tripulados (ARPs). A Avionics Services estabeleceu no aeródromo de Botucatu a infraestrutura profissional necessária para a produção e manutenção de ARPs, sendo um centro de excelência para sistemas aéreos não tripulados (ARP’s).
O ARP “Caçador” é um UAV de Média Altitude e de Longo Alcance (MALE), capaz de voar mais de 40 horas, a altitudes de até 30.000 pés. O peso máximo de decolagem do ARP é de 1.270kg, o que lhe permite transportar 250kg de várias cargas simultaneamente para realizar uma variedade de missões. Além disso, o link de comunicação na banda “C” do Caçador permite atingir um raio de 250km (linha de visada). Se incluir um canal de comunicação via satélite de banda larga (KU), permite operar a distâncias superiores a 1.000 km de sua base, com sua estação de comando e controle (AGCS) localizada em qualquer ponto estratégico do País – Essa capacidade agrega alto valor estratégico, especialmente para países com grande extensão territorial como o Brasil.
A aprovação do ARP “Caçador” como PED (Produto Estratégico de Defesa) demonstra a competência e capacidade da Avionics Services na implantação de tecnologias de ponta e na liderança nos mercados de ARP (UAVs) da América Latina e Brasil, com o suporte constante da equipe da IAI.
O ARP “Caçador”, bem como os demais produtos desenvolvidos em conjunto com a IAI, oferece sistemas estratégicos de ARP’s para clientes no Brasil e na América Latina, para aplicações Civis e Militares, garantindo suporte local e resposta imediata aos clientes nessas regiões.
O “Caçador” é um sistema perfeito para: Controle de fronteiras, monitoramento de atividades ilegais, monitoramento ambiental, controle de poluição, indústrias de petróleo e gás, agricultura de precisão e aplicação militar de missões múltiplas com informações em tempo real.
A.S. Avionics Services SA:
A Avionics Services é uma empresa brasileira com mais de 21 anos de experiência no mercado civil e militar. Avionics tem se especializado em desenvolvimento, certificação e integração de qualquer Sistema de Aviônicos, sistemas diversos bem como equipamentos de defesa.
A Companhia oferece soluções para equipamentos e sistemas de aviônica para aeronaves de asas fixas e rotativas, bem como simuladores.
A excelência da Avionics provém de uma herança de experiencias estabelecida de alta qualidade e segurança, com alta satisfação do cliente.
A Avionics Services é certificada pela ANAC, Exército Brasileiro, Força Aérea e Marinha. Detém certificação ISO-9001, NBR 15100 / AS9100 e é definida como uma EED -Empresa Estrategica de Defesa.
FONTE: Rossi Comunicação
Infelizmente assassinaram o Vant Falcão; quando a Avibras resolveu formar aquele desgosto de parceria.
Que gerou aquela infelicidade denominada Harpia Sistemas.
Como todos os outros projetos nacionais.
Onde já se viu concorrente fomentar desenvolvimento de seu adversário?
Só o generalato Brasileiro e esses políticos dementados mesmo para acreditar que sabotagem é parceria kkkk.
Olá Renato!
É um Heron nacionalizado. A Avionics é uma empresa com capital 51% brasileiro e 49% israelense (IAI), por isto ela é considerada EED (Empresa Estratégica de Defesa) e o ‘Caçador’, um PED (Produto Estratégico de Defesa). Os Hermes 450 e 900 que foram adquiridos da Elbit, não o são considerados PED, nem a AEL (com 75% Elbit e 25% Embraer) é considerada EED.
Até mais!!!
Muitas vezes fiquei sabem que o concorrente da onde eu trabalhava fazia isso, trazia da China , traduzia o manual, trocava as plaquetas chinesas para o português, principalmente do painel de comando, davam uma mão de tinta de cor diferente e virava produto nacional. Para isso dizia-se que é um equipamento importado onde foi agregado tecnologia nacional, consequentemente tem redução do imposto. depois que passou a ser obrigatório a NR-12 do Ministério do Trabalho a coisa ficou um pouco mais trabalhosa.
A empresa que trabalhei tentou fazer a mesma coisa mas não deu certo o equipamento que veio da China era muito ruim, empenava tudo com 1 mês de uso e o dono da empresa que eu trabalhava não era chines como o dono da concorrente é.
Abraços
Trata-se de uma versão nacional do Heron 1? Como assim? Uma cópia? Ou desenvolvido sob licença do fabricante?
Na ausência de informações e/ou confirmação de que o VANT Falcão dá Avibras venha se tornar realidade, esta é uma ótima notícia. Diferentemente do que a família Hermes dá AEL/Elbit representa, o Heron está um passo a frente em capacidades e nacionalização.
Ah tá, isto também precisa ser melhor organizado, inclusive, com a PF. Eles não têm expertise, muito menos condições operacionais e necessidade em usar um VANT deste porte, deveriam é repassá-los à FAB e esta repassar os Hermes 450 à PF.
Este Heron deveria, também, na ausência de VANTs nacionais deste porte, como poderia ser o Falcão, ser o VANT padrão na FAB e MB (vale dizer que a MB prefere esta aeronave, do que a ofertada pela AEL/Elbit).
É o que eu penso.
Até mais!!!
Há alguma possibilidade? ou este UAV tem capacidade para transportar algum sistema de armas?
KC 390 Voltando para casa, PTZNJ no Flightradar chegando próximo do Uruguai
Falcão nas garras do caçador rsrs
O Vant Falcão alguma notícia ou foi pra gaveta definitivamente?
A pergunta de 1 milhão, pois não encontrei na legislação: qual o porcentual mínimo para um produto ser considerado Produto Estratégico de Defesa? Pois sem um dado objetivo, um produto por ser simplesmente “maquiado” no país e beneficiar desse status.