Israel deverá substituir a brasileira Embraer no fornecimento de seis aviões Super Tucano (EMB 314/A29) e dois radares à Guatemala. Há algum tempo, a ex-estatal anunciou a venda desses equipamentos para o país centro-americano, com base em crédito do BNDES de US$ 133 milhões. Em seguida, houve desistência de parte do comprador, e o jornal Prensa Libre revelou que o governo local se queixava de “sobrepreço entre US$ 12 milhões e US$ 18 milhões” nas contas da Embraer.
Segundo o site Indodefensa, “a companhia brasileira nunca esclareceu esse sobrepreço”. Na última segunda-feira, o presidente Otto Pérez Molina desembarcou em Israel, com o claro objetivo de comprar as unidades que rejeitou da empresa brasileira. Molina está mantendo contatos com o ministro da Defesa, Moshé Yaalón, e visitou a Lahav, subsidiária da Israel Aerospace Industries (IAI).
Na área de defesa, as informações são difíceis de se obter, mas alguma coisa vem a público. Há uma verificação judicial nos Estados Unidos, referente à Embraer, em operação com a República Dominica e, além disso, a Boeing optou pela canadense Bombardier – a arqui-rival da brasileira – para o futuro projeto de aeronave de patrulha marítima. Alegando razões pessoais, o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luis Carlos Aguiar, deixará a empresa no fim do ano. Seu lugar será ocupado pelo atual vice-presidente de relações institucionais, pessoas e sustentabilidade, Jackson Schneider.
E, na disputa entre a americana Boeing, a sueca Saab e a francesa Dassault, para vender 36 caças ao Brasil, o próximo passo é do presidente François Hollande, que está entre nós. Com o governador Geraldo Alckmim, Hollande vai fazer acordo sobre desenvolvimento sustentável, mas, no fundo, quer mesmo é sustentar a venda de caças, que pode render US$ 5 bilhões aos cofres gauleses.
FONTE: Monitor Digital
Israel não fabrica aviões da classe do Tucano…..
Não acredito que a Embraer perderia uma negociação assim sem mais e sem menos…. vender tem que ser interessante para as duas partes… ainda mais em se tratando de dinheiro financiado pelo BNDES. Vamos para a próxima.
Concordo com os colegas… texto estranho.
Renato, eu tive a mesma sensação.
Após ler a matéria, eu voltei ao título e o li novamente.
Me fiz a seguinte pergunta.
Após afastar Embraer, Guatemala negocia com Israel…
E ai?
Eu achei a matéria confusa. A Guatemala desistiu dos Tucanos da Embraer para comprar o quê? Que modelo semelhante ao Super Tucano é produzido pela IAI?
Depois misturam-se várias concorrências e acordos sem citar a data para, no final citar a saúda do presidente da EDS. E depois disso ainda entram FX-2 e um acordo com o Alkmin, essa matéria parece uma salada.
Eu também não entendi nada.
Parece que os políticos brasileiros estão fazendo escola dentro da Embraer. Me deixa triste uma empresa com a grandeza da Embraer ficar com “maracutaias”, estão dando um tiro no pé.