Foi concluída com sucesso esta semana a instalação da antena que fará o controle remoto do Satélite Geoestacionário de Comunicações e Defesa (SGCD), primeiro equipamento do tipo totalmente controlado pelo governo brasileiro. O projeto é uma parceria entre os ministérios da Defesa (MD) e das Comunicações (MC) e envolve investimentos da ordem de R$ 1,7 bilhão, com previsão de lançamento em órbita em 2017.
Instalada dentro do 6º Comando Aéreo Regional (COMAR) da Aeronáutica, em Brasília, a antena – que tem 18 metros de altura e 13m de diâmetro – será utilizada para controlar remotamente o SGDC. O satélite ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo o território brasileiro. Uma segunda antena auxiliar no comando do satélite também será montada em outro centro de operações, no Rio de Janeiro.
O satélite vai operar na chamada banda X, uma faixa de frequência destinada exclusivamente ao uso militar, correspondendo a 25% da capacidade total do satélite – que também será utilizado pelo governo para levar internet banda larga a regiões remotas do País, como a Amazônia.
Hoje, as comunicações militares brasileiras são realizadas por meio do aluguel da banda X em dois satélites privados, ao custo anual de R$ 13 milhões. Quando o satélite SGDC já estiver operando, o MD vai manter apenas um desses contratos com operadores privados, apenas como garantia em caso de possíveis falhas no SGDC.
Além da economia de recursos, o lançamento do satélite vai possibilitar ao Ministério da Defesa reforçar seu Sistema de Comunicações Militares por Satélite (SISCOMIS) com mais 288 MHz de largura de banda, além do aumento de cobertura e potência de transmissão.
O SGDC
O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas está sendo fabricado em Cannes, na França, e começou a ser construído em janeiro de 2014. O lançamento está previsto para ocorrer no começo de 2017, pela empresa Arianespace, da base de lançamento de Kourou, na Guiana Francesa.
A construção do equipamento está sendo feita pela Visiona, uma joint venture entre a Telebras – estatal federal do setor de telecomunicações – e a Embraer – empresa privada líder nos setores aeroespacial e de defesa. A criação da Visiona, em 2012, corresponde a uma das ações selecionadas como prioritárias no Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE) para atender aos objetivos e às diretrizes da Política Nacional de Desenvolvimento das Atividades Espaciais (PNDAE) e da Estratégia Nacional de Defesa (END).
FONTE: MD
fico aliviado e feliz, finalmente saimos da estaca zero! depois da explosao q matou engenheiros q produziam o primeiro foguete brasileiro, agr voltamos a ter um grande conhecimento aeroespacial, e junto, mentes com conhecimento nesta area novamente. Agr ja podemos ter armamentos guiados por satelite! q é o “trigo” no quesito armamento inteligente, na minha opiniao.
Ótima notícia… espero que o satélite seja lançado e entre em operação o mais depressa possível… temos que acabar com essa piada de mal gosto de que o Brasil não dispõe até hoje de um satélite de comunicações próprio, e urgente
Cesar teremos, para quem estava na estaca zero a muitos anos dependendo de terceiros e sendo espionados por ” amigos”, ter um agora e nosso ja e muita coisa. A partir deste virao outros melhores e feitos inteiramente por nos e em nosso pais e so aguardar e o preco do barril aumentar rssssssss. E aos que torcem contra, TOOOMA!!!!! mais essa, com antena e tudo.
Eu sei que o satélite sequer esta pronto,mas teremos que ter no mínimo dois, para operar com segurança total !