Empresa brasileira é a única parceria da Saab na unidade fabril, onde serão produzidos complexos segmentos para os caças Gripen
A Akaer, empresa brasileira reconhecida pela expertise em desenvolvimento de projetos de engenharia complexos, anunciou nesta quarta-feira, dia 9 de maio, a participação societária de 10% na SAM (Saab Aeronáutica Montagens), unidade fabril de aeroestruturas em São Bernardo do Campo – SP, que concentrará a produção de complexos segmentos dos caças Gripen, para a Força Aérea Brasileira (FAB). Os outros 90% das ações serão da Saab AB.
A Akaer é a única empresa nacional a contar com uma participação na SAM, ampliando, assim, a parceria com a Saab, iniciada em 2009, quando a empresa foi escolhida para atuar no desenvolvimento dos caças Gripen, antes mesmo da empresa sueca assinar contrato com a FAB. De lá para cá, a Akaer já acumulou mais de 550 mil horas de engenharia, em etapas desenvolvidas no Brasil e na Suécia, com transferência de tecnologia para o Brasil.
A Akaer vem atuando ativamente nesse projeto de implantação do complexo industrial da SAM. Além da absorção e transferência de tecnologia realizado nos últimos anos, a Akaer deu suporte nas primeiras contratações da equipe que irá trabalhar no complexo e na industrialização da linha de montagem, antes do início da produção.
“Esse é um novo marco em nossa história. Além de acumularmos tamanha experiência em um projeto dessa magnitude, a Akaer segue, agora, em direção a se consolidar como uma empresa com capacidade de Tier 1”, conclui o presidente e CEO da Akaer, Cesar Augusto Teixeira Andrade e Silva.
Sobre a SAM
A Saab Aeronáutica Montagens (SAM), situada em uma área de aproximadamente 5 mil m² na cidade de São Bernardo do Campo – SP, será responsável por produzir complexos segmentos para os caças Gripen adquiridos pela Força Aérea Brasileira (FAB) como o cone de cauda, os freios aerodinâmicos, o caixão das asas, a fuselagem traseira e a fuselagem dianteira para a versões monoposto e biposto.
As operações se iniciam em 2020 com 55 funcionários, entre engenheiros e técnicos, que serão capacitados em Linköping, na Suécia, por até 24 meses a fim de receber todo o treinamento necessário para o processo de industrialização, qualificação e montagem de fuselagens complexas, específicas para a produção de um caça supersônico no Brasil. Até 2024, a SAM estará com cerca de 200 funcionários extremamente capacitados, produzindo as aeroestruturas que serão fornecidas para a montagem final dos caças.
FONTE: Rossi Comunicação
E o grupo inbra? Não era ele o responsável pelas aeroestruturas? O que aconteceu para saírem do projeto?