Na manhã desta terça-feira (24), a ABIMDE (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança) realizou uma reunião com a AIAD (Federazione Aziende Italiane per l’Aerospazio, la Difesa e la Sicurezza), entidade que desempenha na Itália o mesmo papel que a associação exerce no Brasil.
A atividade contou com a participação do Secretário de Produtos de Defesa do Brasil, Dr. Marcos Degaut, e do Secretário Geral da Defesa e Diretor Nacional de Armamentos da Itália, General C.A. Nicolò Falsaperna, bem como do embaixador da Itália no Brasil, Francesco Azzarello.
A reunião virtual foi pensada com o intuito de organizar a realização de um Diálogo das Indústrias de Defesa – DID entre os dois países. Com isso, ao final das conversas, foi acordado que a ABIMDE e AIAD trocarão uma lista de projetos estratégicos dos respectivos países e que possam ser de interesse das bases industriais.
O objetivo é dar visibilidade de tais projetos às pequenas e médias empresas de Defesa de ambos os países e que, pelo tamanho, possuem menor capacidade de inteligência comercial. O presidente da ABIMDE, Dr. Roberto Gallo, ressaltou a importância do trabalho em conjunto. “Estamos em um momento no qual os orçamentos de Defesa têm sido majorados pelo mundo, o que prova que há um mercado a ser explorado. A indústria de material bélico brasileira é, predominantemente, exportadora. E o Brasil é um parceiro importante quando estamos falando de cadeias logísticas. Por isso a importância de trabalharmos em conjunto”.
O presidente da ABIMDE apresentou previamente a existência de dois programas no Brasil que podem interessar ao mercado italiano: um de bateria antiaérea de média altura e outro de satélites de órbita baixa para comunicações. “O processo de compras no Brasil conta com aquisições planejadas, sendo menos comuns compras de ocasião. É um diferencial entre os demais países da América Latina”, explicou Gallo.
Discussão
Na ocasião, o General Falsaperna explicou que Itália e Brasil cooperam há bastante tempo em suas indústrias da Defesa. “Nosso acordo bilateral pode dar mais substância a esta parceria e a pandemia de Covid-19 não impediu a nossa colaboração. As perspectivas futuras buscam identificar setores muito valiosos estrategicamente para o nosso país. Assim, esperamos que estes encontros possam continuar acontecendo no futuro”.
Ainda durante a reunião, o Secretário Marcos Degaut destacou que muitos dos produtos estratégicos desenvolvidos para as Forças Armadas brasileiras contaram com o apoio dos amigos italianos. “Esta reunião representa um marco no processo de aproximação entre as associações industriais dos dois países. Isto gera um grande potencial de alavancamento dos nossos projetos estratégicos, aumentando assim a produtividade de ambas as bases e o fomento da sua competitividade”. Degaut também colocou o Ministério da Defesa do Brasil à disposição de ambas as associações.
A tempo foi oferecido uma grande quantidade de centauro 1.
Sem duvida alguma melhor seria desenvolver um similar mas acredito que as atenções de EB e os recursos que conseguirem terão prioridade para fabricar mais Guarani e para um MBT mediano nacional então, eu eu vejo espaço para umas 24 unidades do centauro no Corpo de Fuzileiros da Marinha do Brasil e talvez para fazer uma substituição de uma unidade de Leopard A1 no Sul do Brasil deslocando essa unidade para a região Norte do Brasil tipo Para ou mesmo quem sabem Amapá.
Sinto cheiro de Centauro II a caminho hein!!!