Durante sua visita à casa da Royal Navy, o Chanceler do Tesouro, George Osborne, anunciou uma nova estratégia nacional de construção naval antes do final deste ano, que resultará em encomendas para o Navio de Combate Global (Global Combat Ship), Type 26.
O chanceler também anunciou que esses navios de várias milhões de libras, serão baseados nas bases da Marinha em Portsmouth e Plymouth.
Como parte do desenvolvimento da estratégia nacional de construção naval, o chanceler enxerga um potencial para construir um novo navio de guerra deste tipo, a cada dois anos.
Bem como maximizar as oportunidades de exportação, o que irá garantir a Marinha Real continuar a ter a capacidade de que necessita para proteger os interesses da nação, mantendo seu status como a Marinha mais moderna no mundo.
A estratégia vai ajudar a entregar os navios Type 26 para a Marinha Real, garantindo simultaneamente a melhor relação custo-benefício para o contribuinte.
Ele também irá garantir que a Marinha continue a ter a capacidade de que necessita, para proteger os interesses da nação e assegurar o investimento contínuo na produção de navio de guerra no Reino Unido.
Ele vai ajudar a manter postos de trabalho, proporcionar novas aprendizagens, e desenvolver habilidades avançadas de engenharia.
Hoje, a Royal Navy está sendo modernizada com novos equipamentos, navios e submarinos e está construindo dois novos porta-aviões, que vão operar o avião de combate mais sofisticado já produzido.
Ela será a primeira operadora da nova fragata Type 26. Dois submarinos da classe Astute, os submarinos nucleares mais avançados do mundo, já comissionados e em operações, e o Reino Unido está trabalhando para entregar mais cinco da classe ao longo da próxima década.
Combinado com os Destroyers Type 45 e quatro navios reabastecedores modernos para apoiar a frota no mar, isto significa que a Marinha Real de hoje está sendo equipado para os desafios do século 21.
Ainda durante a visita a uma das mais antigas docas secas do mundo, o chanceler também anunciou quase £$ 100 milhões de desenvolvimento em infra-estrutura para novas instalações portuárias na Base Naval de Portsmouth, para apoiar a chegada do novo porta aviões Queen Elizabeth.
O novo trabalho vai abranger melhorias no pier para atracação, nova fonte de alimentação e distribuição, e dragagem significativa na aproximação ao porto para permitir que a base acomode os maiores navios de guerra já construídos para a Marinha Real. A mudança vai proporcionar importantes oportunidades de emprego na área de Portsmouth.
Chanceler do Tesouro, George Osborne, disse: “A garantia de um futuro melhor e mais seguro para a Grã-Bretanha significa equipar a nossa marinha real para os desafios do século 21.”
Respondendo em nome da Royal Navy, o Primeiro Lorde do Mar disse: “Estou muito satisfeito com o anúncio de hoje do Chanceler. O compromisso de uma nova estratégia de construção naval nacional é um investimento muito significativo para o futuro da construção naval do Reino Unido. É também uma poderosa declaração de que os interesses globais da nossa nação serão protegidos por uma Marinha credível, de classe mundial, equipada com porta-aviões, submarinos, destróieres e fragatas, que serão os melhores e mais modernos no mundo”
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval
FONTE: Royal Navy
NOTA DO EDITOR: As frases do Chanceler George Osborne e do First Sea Lord, mostram o quanto é importante para um país com vocação marítima, ter uma Marinha Forte e Preparada, no presente e no futuro. O Brasil precisa se espelhar nisso!
bom….levando em conta nossa história naval com os britânicos, é bom que isto ocorra pois fomentará melhores condições de acordo para possível vinda das type 26 para nossa gloriosa marinha. Visto que o prosuper deva sair lá por 2016, acredito em bons ventos para as t26. Só espero até lá que os maus ventos não terminem com o que temos boiando ainda. Agora, não me venham com a construção de cada uma a cada 6 anos, por favor hein!
Pode até haver um pouco de ufanismo dos ingleses, mas eles ainda possuem a melhor expertise em construção naval do mundo. Isto tanto para navios mercantes , de passageiros e militares. Tamanho e quantidade nunca foram sinônimos de qualidade. Quem dera , pudesse a MB ter navios como as Type 45 , e um futuro submarino nuclear como o Astute. Mas que não tem cão caça com gato. Então vamos de fragatas de alguma ” Navantia da vida ” e Scòrpene Br. E olhe lá !!!
Nossa… dá até tristeza ver isso e olhar para nós…. 🙁
Apenas 2 reparos na tradução, nada muito significativo, mas enfim:
“Ela será o líder mundial da nova fragata type 26”
na verdade fica melhor assim: a Base irá receber as novas fragatas
Type 26 que serão ,espera-se, líderes mundiais em tecnologia e talvez
vendas, enfim, enfatizando as qualidades dos futuros navios.
Claro que é normal todo país demonstrar orgulho por seus produtos,
mas, não compro essa ideia de melhor isso ou melhor aquilo, cada
Marinha tem suas próprias necessidades e a US Navy jamais confiaria
a defesa de seus NAes nas mãos dos Types 45 por exemplo.
Outro reparo é quanto a palavra “petroleiros”…na verdade a tradução
melhor para o original “tankers” nesse caso, é navio de reabastecimento
enquanto “petroleiros” são navios que apenas transportam petróleo
de um lugar para outro.
No mais, excelente e informativa a matéria.
4 navios que serão adquiridos
Feito! Valeu Dalton. Lembrando que o ufanismo se deve a ser oriundo do site da RN.
Li que os britancios vão operar apenas o Prince of Wales para reduzir custo, ja que interromper a construção do QE seria muito caro. Então usarão o navio por um ano e manda para a reserva. A não ser que essa “nova estratégia” tenha revisto a utilização da rainha.