MARINHA DO BRASIL
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Brasília-DF.
Em 27 de julho de 2020.
Em relação à matéria “Por que o Brasil está deixando a força-tarefa da ONU no Líbano” publicada no site da “Crusoé” domingo (26), a Marinha do Brasil (MB) esclarece que a decisão de encerrar o envio de navios e aeronaves para a Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL), diferente de uma “guinada diplomática”, foi realizada mediante análise políticoestratégica envolvendo setores do Ministério da Defesa e Ministério das Relações Exteriores (MRE), há mais de um ano.
Em julho de 2019, a MB apresentou, formalmente, ao Ministério da Defesa (MD), a proposta para encerrar o emprego de navios e aeronaves na FTM-UNIFIL, considerando, além de aspectos estratégicos, operacionais e logísticos, o previsto na Política Nacional de Defesa (PND) e Estratégia Nacional de Defesa (END), que delimitam o entorno estratégico brasileiro.
Assim, diferentemente de suposições expostas na matéria em lide, sobre contextos diplomáticos parciais e influências de outros países, a decisão foi tomada com base nos fundamentos expostos. Entretanto, cabe destacar, mais uma vez, que a Força manterá a disponibilidade para exercer o Comando da Força, bem como para enviar militares para comporem o Estado-Maior daquela operação de paz.
Por fim, cabe mencionar que a MB atua em operações de paz, de forma exitosa, há anos, estritamente em consonância com sua missão e preceitos constitucionais, avaliando constantemente a postura estratégica de emprego, observando diretrizes e abordagens dos documentos de planejamento nacional de alto nível, como a PND, a END e o Plano Estratégico da Marinha.
Centro de Comunicação Social da Marinha
Ué, agora não é mais desejo com comando fazer parte de missões de paz?
Que triste, o Mundo/ONU vai sentir uma falta enorme da ajuda brasileira que com 1 (uma) fragata fazia muitoo pela humanidade.
Enquanto patrulhávamos o Libano durante 6 meses com cada navio, alguma “força” circulou por nossas águas, e de forma desapercebida derramou toneladas de óleo, e de acordo com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, disse …….em determinado momento da avaliação da crise…………., que não sabe a quantidade de óleo derramado que poderá atingir o litoral brasileiro. “É uma situação inédita. Esse desastre nunca aconteceu no Brasil e até no mundo. Esse tipo de óleo não é perceptível pelo radar, pelo satélite. Não sabemos a quantidade (de óleo) derramado que está por vir”, afirmou. Tamanho absurdo, se estívessemos usando mais navios para patrulhar o litoral, talvez tivéssemos aumentada a probabilidade de detectar o autor do crime ambiental. Bom, a política é da Marinha, aqui de fora vale observar a situação com olhos parcimoniosos.
Creio eu ser muito benéfico para o Brasil a MB parar de enviar os nossos,já escassos , meios navais pra se desgastarem longe de onde devem verdadeiramente guardar e policiar.
De fato houve forte influência do MRE. O que pode ser positivo, uma vez que o Brasil retoma o prumo da justiça e projeta antes de tudo sua própria defesa.
For que, com o atua estado da Esquadra, disponibilizar um meio escasso por seis meses naquela região não parece algo desejável. Acaba servindo mais para acelerar o desgaste do meio empregado.