A Força Aérea Brasileira (FAB) e a AVIBRAS Indústria Aeroespacial celebraram, nesta segunda-feira (23), um Memorando de Entendimentos com o objetivo de formalizar a intenção da AVIBRAS em desenvolver mísseis de cruzeiro de longo alcance, com a contribuição da FAB, no que tange ao compartilhamento de expertises e necessidades militares globais para mísseis dessa classe.
O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, recebeu o Diretor-Presidente da AVIBRAS Indústria Aeroespacial, João Brasil Carvalho Leite. Também estiveram presentes na ocasião o Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno; o Vice-Chefe do EMAER, Major-Brigadeiro do Ar Sérgio Roberto de Almeida; o Chefe da Sexta Subchefia do EMAER, Major-Brigadeiro do Ar Jefson Borges; e o Chefe do Gabinete do Comandante da Aeronáutica, Major-Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic.
O objetivo deste Memorando foi formalizar a intenção da AVIBRAS em desenvolver uma família de mísseis de cruzeiro de longo alcance. Este projeto conta com a participação da Força Aérea, principalmente no compartilhamento de expertises, de forma a colaborar com o desenvolvimento de um produto confiável, eficiente e de tecnologia avançada, em atendimento às necessidades operacionais da Força Aérea.
De acordo com o Tenente-Brigadeiro Bermudez, a contribuição inicial da FAB no projeto será na área de desenvolvimento conceitual. “É um momento marcante para a Força Aérea, uma vez que este documento sintetiza tudo que foi pensado e discutido e, agora, estamos dando os primeiros passos para colocar em prática”, complementou.
O Tenente-Brigadeiro Damasceno acrescentou: “Nós estamos alinhando, hoje, estratégias e caminhos de ação. Dentro dos projetos estratégicos da FAB, este é um dos mais importantes. Será a concretização de um projeto para uso real de um avião de guerra, que é o F-39 Gripen”, disse.
Segundo o Presidente da AVIBRAS, o trabalho em conjunto com a Força Aérea é de longa data. “A parceria com a Aeronáutica é histórica. É a consagração de um trabalho conjunto que começou em 2004. Agora vamos, de fato, trabalhar em um projeto que vai fazer a diferença para o País e isto nos enche de orgulho”, disse.
Características do projeto a ser desenvolvido pela AVIBRAS
O MICLA-BR, assim denominado no Plano Estratégico Militar da Aeronáutica (PEMAER), é um projeto nacional de desenvolvimento de um míssil de cruzeiro de longo de alcance, com propulsão baseada em motor a reação, para lançamento a partir de plataformas aéreas.
Com os conhecimentos a serem adquiridos durante o desenvolvimento do MICLA, será possível projetar uma família de mísseis semelhantes, utilizando tecnologia de ponta, para aplicação em variados cenários de conflito armado pelas Forças Armadas brasileiras.
Os benefícios a serem gerados com esta iniciativa vão além do incremento na capacidade de defesa de nossa nação, pois contribuirá para o fomento da Base Industrial de Defesa, gerando empregos, evolução tecnológica, e até mesmo divisas por meio da possibilidade de exportação de produtos tecnológicos de alto valor agregado.
FONTE e FOTOS: FAB
Tem muitos aqui que preferem lacrar que buscar se informar.
Ficam vomitando um monte de besteiras sem ter noção do comprometimento das Forças Armadas com a Nação Brasileira.
Um grande brasileiro já dizia a muitas décadas atrás: “Forças armadas levam décadas para serem formadas”.
Senhores não será do dia para noite que o Brasil vai se tornar uma super potencia militar. Então povinho parem de vomitar …
A Avibrás HÁ muito desenvolve o primeiro míssil de cruzeiro brasileiro para o Exército Brasileiro para uso no sistema ASTROS 2020.
Este MOU da Avibrás com a FAB só me comprova que o Ministério da Defesa INEXISTE de fato como planejadora de DEFESA do país e que a Marinha do Brasil continua aferrada a sua teimosa ideia de prioridade absoluta ao MANSUP míssil naval de superfície de 70 Km de alcance (alcance visual náutico).
Os mísseis de cruzeiro são um dos vetores de armas mais importantes na dissuasão militar moderna pois permitem ao país que os possui entregar sua ogiva militar (convencional ou nuclear) em longas distâncias além do seu território com precisão e que são extremamente difíceis de interceptar em voo contínuo de baixa altitude contornando o terreno.
SE o Brasil tivesse um Ministério da Defesa efetivo que pudesse impor o interesse BRASILEIRO às três forças ele já teria INTERFERIDO neste processo:
1) Unificado os processos, o isolado do EB, nem autorizaria este MOU com a FAB e mandaria a MB formar em acelerado no programa de mísseis de cruzeiro brasileiro;
2) Chamaria-se AMBAS a Avibrás e a Turbo machine e se acabaria com esta “propulsão por procuração defasada”, a Avibrás continuaria a ser a integradora, mas a Turbomachine (que a verdadeira expert no propulsor) assumiria a direção do desenvolvimento e atualizaria com sua tecnologia e receberia por isso. É inconcebível se arriscar a Turbomachine quebrar ou ser “exportada” para se garantir o cartório e o lucro da Avibrás sobre o interesse nacional. A Avibrás não tem essa expertise e prosseguir nesta direção IGNORANDO a Turbomachine é um beco sem saída tecnológico;
3) Tanto o EB, como a FAB e a MB/FN podem e tem que usar mísseis de cruzeiro. É uma arma de tal importância estratégica QUE DEVERIA ter sua diretriz ser definida em nível superior, acima dos comandos de forças, INCLUSIVE seu FINANCIAMENTO também;
4) O programa tem de ser de caráter CONTÍNUO pois este vetor tem de ser aprimorado tanto em sub famílias para cada força como os vetores tem de ser atualizados em MARKS tanto para evolução dos propulsores com para atualização e evolução das cabeças de guiagem;
O Brasil não tem a demanda e a capacidade industrial militar dos EUA é necessário uma realidade, esforço contínuo e DEPOIS DE TUDO que o governo encomende unidades suficientes para que este esforço valha a pena…
MAS acho que é esperar DEMAIS do Governo Brasileiro… Mormente o atual…
Amigo, creio que seja desnecessário ficar repetindo que destinar 75% de um orçamento militar maior que o de Itália, Turquia e Israel para pagar salários, aposentadorias e pensões, e manter um contingente absurdamente inchado, com proporcionalmente mais oficiais generais que os EUA em relação à quantidade de meios e tropas é a causa principal deste problema, aliada ao fato de que a prioridade até agora foi administrar as FAs como cabides de emprego, sem um compromisso real em atingir um status operacional digno do que este país necessita.
Em todos os países que citaste os custos dos militares fora da ativa e as pensões militares não estão incluídos no Orçamento militar como no Brasil.
E todos estes países pagam enormes quantias em proporção ao seu próprio orçamento militar aos seus militares inativos e pensionistas mas contabilizados FORA de seu orçamento militar.
Então ao invés de criticar os militares que já deram o seu serviço aos suas (seus) pensionistas ENTENDA que o orçamento militar REAL do Brasil são na VERDADE os 25% que sobram…
Os governos brasileiros há quase um século juntam as duas coisas para não EXPLICITAR o quão pouco efetivamente a liderança do país investe no orçamento militar REAL e QUÃO FRÁGIL é o nosso disposito militar em relação ao tamanho continental do país…
Se com os soldos que se pagam no Brasil já é dificílimo captar jovens e manter a capacidade tecnológia e de combate da Forças Armadas Brasileiras IMAGINE-SE se as pessoas tomassem como verdade este silogismo que propões e baixassem ainda mais os soldos dos militares da ativa…
O dinheiro eventualmente economizado nos soldos e pensões CERTAMENTE não seria redestinado as forças e elas sofreriam com um verdadeira debandagem de pessoal em busca de mais DIGNAS e melhores remunerações.
O que sobraria constituiria um pessoal menos qualificado e perigosamente descontente… Se é que você me entende…
Ou entende Maquiavel… O soldo da guarda é que guarda o sono do Príncipe…
Este não é o caminho, o correto é retirar este VOLUME FALSO ORÇAMENTÁRIO do orçamento militar brasileiro e assim compará-lo ADEQUADAMENTE aos orçamento militar dos outros países.
E para que saibas é praticamente IMPOSSÍVEL saber quanto gastam com militares inativos e pensões de outros países como EUA, França, Alemanha e etc porque estes gastos não são diferidos. São somados ao gasto geral dos servidores estatais e não estão disponíveis para comparação. O que indica que não são muito menores que no Brasil em termos de proporção.
Por fim uma última INFORMAÇÃO, em geral civis acham um GASTO inútil o custo de formação e de soldo dos militares.
PORÉM uma coisa que é inescapável é que militares tem OPORTUNIDADE de ter uma educação de alta qualidade e viver uma vida militar e de dedicação ao TRABALHO de cerca de vinte a trinta anos na caserna e alguns com a chance de se qualificarem ou mesmo estudarem no exterior. Por efeito das restrições de acesso aos postos mais altos da carreira (seja oficial ou praça) a maioria tem de ir para RESERVA relativamente mais cedo que os profissionais CIVIS.
Algo que NUNCA é contabilizado é que estes servidores militares altamente qualificados após deixar o serviço ativo em uma boa maioria reiniciam uma nova carreira no campo civil ou mesmo abrem empresas aproveitando suas competências técnicas e militares adquiridas. Este será o LUCRO DA NAÇÃO em todo o investimento que fez nos seus cidadãos que decidiram abraçar a vida militar.
Se você pesquisar um pouco descobrirá no campo civil existem inúmeras empresas fundadas, presididas ou gerenciadas por qualificados ex-servidores militares.
A REALIDADE é que o BRASIL sempre teve um orçamento militar ridiculamente pequeno para a dimensão do país.
A inclusão dos soldos dos militares não ativos e pensões militares no “ORÇAMENTO MILITAR” é o que SEMPRE FOI…
UMA CORTINA DE FUMAÇA…
É vergonhoso ler isso, onde se vê a total falta de atitude de nossos comandantes.
Só criam história e ficam jogando dinheiro fora como se fosse papel higiênico, é só ver o desenvolvimento do tal do Avtm-300, agora o tal micla, astro 2020, Dartner, etc, más dizer ou justificar o dinheiro c/ prazos e gastos nunca aparece ninguem.
Gasta-se o dinheiro por exemplo c/ 4 (só) fragata ou corveta que qdo ficar pronta vai estar desatualizada, ou seja o sempre correndo atrás do rabo.
Vc tem razão Miguel Felicio, esses comandantes na realidade, estão mais preocupando em relações públicas e o $$$$ no fim do mês que com certeza vai estar na conta e ñ com a segurança do país.
Concordo em gênero, número e grau. Não há um só projeto de míssil finalizado pela FAB e muito menos pela fogueteira Avibrás. Não me venham falar de Piranha, que aquilo é uma pouca vergonha! De resto, o Brasil jamais conseguiu desenvolver e industrializar um míssil.
As FAs brasileiras têm um enorme dívida com a nação em relação a desenvolvimento de projetos.
Muito dinheiro do contribuinte gasto em projetos promissores que foram abandonados e uma tradicional falta de continuidade no desenvolvimento do que chegou a ser produzido.
Vários países inclusive com orçamentos menores do que o nosso tem demonstrado repetidamente que quando há Vontade de Realização, as coisas são feitas e os objetivos atingidos.
Nesse sentido a nossa posição no mundo diante do que realizam outras nações é vergonhosa, principalmente porque temos condições de realizar e não o fazemos por falta de interesse dos responsáveis, cujas prioridades foram outras ao longo dos tempos. Desinteresse e submissão aos interesses de outras nações.
Investir na capacidade de realizar, concretizar e dar continuidade a projetos próprios elevando o país a um patamar onde já deveria estar a décadas é uma dívida com a nação em aberto que precisa ser quitada.
Olá Paulo, então a culpa disso não é das forças armadas, pois esses projetos são de estado e não das forças. Quando os presidentes não destinam recursos e o pouco que se destinam são contingenciados, não há muito o que ser feito. Não é papel das forças armadas fortalecer nossa base industrial de defesa, e continuidade de projetos, mas isso é atribuição do estado brasileiro, juntamente com sua população, e quando falo estado, isso recai também sobre senadores e deputados. O papel dos militares é dar um norte a ser seguido, quem manda é o presidente. Abraços.
Prezado Paulo, nos seus comentários que você tem pleno direito de emitir, sua compreensão do que pensa, porém você deveria saber que o que é pago aos inativos e pensionista, igualmente certamente se já não ocorre com vossa pessoa na previdência certamente ocorrerá, e quando de sua passagem para outro plano certamente se você for casado, desejará que sua esposa fique acolhida através de sua pensão que foi financiada por parcelas mensais de seus ordenados enquanto esteve ativo no serviço. O mesmo ocorre com os militares, o que se fala em todas as postagens exaustivamente que se não fosse o pagamento da folha dos ativos, inativos e pensionistas (Informo que desde 2000 as filhas de militares maiores perderam esse direito), foi devidamente descontado de cada soldo durante a vida ativa do militar. Logo essa balela que se não fosse a folha de pagamentos o orçamento seria maior que determinados países, é conversa de que não entende do assunto e não tem o que falar de proveitoso. Não se esqueça que desse mesmo orçamento da defesa é de onde tudo é descontado, o que não ocorre como já dito acima no orçamento de defesa de outras nações que por sinal não tem congelamento do que é destinado a sua defesa, o que ocorre com frequência no nosso país. Gostaria de informar também não só o militar como toda sua família (quando casado e com filhos) quando é transferido tanto para um bom local no sul ou sudeste, como para o meio do mato nas regiões norte e centro oeste deveram levar para esses locais suas famílias. Fácil falar quando são os outros que passam por todo tipo de situações fora da convivência dos grandes centro e levam para esse sacrifícios mulher e filhos pequenos. Pense nisso antes de criticar esses valorosos brasileiros que se dispõe a tudo isso, para você viver num pais sem estar com as botas de um soldado estrangeiro na sua cara, como ocorre em diversos países mundo afora.
Fico no aguardo de mais informações sobre essa intenção, pois acharia muito estranho deixar de fora a SIATT, pois a mesma vem fazendo um trabalho de excelência no MANSUP dominando tecnologias como o do guiamento inercial e cabeça de buscas. Seria como começar tudo de novo com outra empresa, se houver envolvimento d base industrial já qualificada podemos ganhar tempo. Sem mencionar a Turbomachine que fabrica os motores a reação, mas esse já fornece para a Avibras, acredito que seria fornecedora natural nesse projeto. Mas é uma ótima iniciativa da FAB, e aguardemos mais informações.
Até onde eu entendi, a Turbomachine vendeu um dos projetos de turbina para a Avibrás industrializar e usar.
Os contribuintes não mais ouviram falar, ou leram alguma notícia oficial sobre os mísseis ” Matador e Mansuper”, ambos tão caros à nação. O Piranha que passou décadas em desenvolvimento “desapareceu” , após ter sido usado pela FAB. Deduz-se que ao término do projeto já estaria defasado. O futuro submarino nuclear, sorvedouro inveterado de verbas da Marinha que está previsto para mais dez anos, se acontecer, será um nati- morto operacional devido à rapidez como a tecnologia avança. Agora se cuida de conceitos para uma família de novos mísseis. Nunca utilizamos a contento a engenharia reversa por incapacidade intelectual. Como então acreditar que vamos desenvolver em espaço razoável uma família de mísseis, se ainda não colocamos em uso os previstos à conclusão, que se arrastam por décadas? É difícil acreditar que tais planos possam chegar a contento. A nação boquiaberta assiste os debates dos seus cientistas, sem entender qual a finalidade do contribuinte gastar tanto com tão poucos resultado e entregas.
Olá guilardo, os misseis por você relacionados são da SIATT, Mansuper é para a marinha, AVTM-300 é para o exercito. O Piranha já está defasado mas o que se aprendeu com ele será usado pela SIATT em outros projetos. O mundo está se voltando para a energia nuclear pois se observou que é mais viável ecologicamente e até em eficiência, na área militar estão desenvolvendo novos reatores para aplicar em sub, basta ver o que os EUA estão fazendo em sua nova classe de sub’s. Nosso país tem capacidade mas ainda não chegamos lá, dominar a tecnologia em todos os seus aspectos nos garante produção do equipamento em caso de necessidade extremas ou embargos, caso Argentina que não recebeu seus misseis pela França em seus conflito com os inglese. Mas concordo com você no caso o A-Darter, pois houve participação no programa, investimentos ganhos de conhecimentos mas não haverá a industrialização do mesmo, apenas um parco pedido. Nesse caso a FAB deveria vir a publico explicar o real motivo para não industrialização e esclarecer esse ponto. Abraços.
Nunca li um comentário tão assertivo e justo por essas bandas.
Faço minha as palavras do Lucas Gouvea Pereira, ao comentário do Sr. Guilardo……..NUNCA CHEGAMOS A NADA e até o A-Dart, será preterido em favor de alguma importação de OPORTUNIDADE, firmamos um acordo com a Suécia, quanto ao Gripen, bancamos parte do projeto e agora nas possíveis vendas à países realmente compradores, serão somente negociadas pela Suécia, fizemos as fragatas Niteroi, depois desenvolvemos sozinhos as Inhaúma’s, aí vieram os Submarinos alemães, e agora estamos nos 4 franceses (depois voltamos talvez aos alemães)…..com as novas fragatas de projeto alemão, faremos 4 e depois descontinuamos novamente e aí logo a frente se descomissiona, porque os equipamentos usados (sempre em número mínimo) não mais são produzidos………………DESPERDICIO PURO E SIMPLES DE DINHEIRO DO CONTRIBUINTE…………..também acho que temos capacidade de criar e produzir, mas os “comandantes” estão preocupados única e tão somente com o soldo e com as bebidinhas e salgadinhos nos finais de expediente……….Na assinatura de MoU, leram quanta patente presente? sabem dizer quanto custou somente esse encontro? daqui à mais de dez anos, vão desenvolver um novo, porque esse como os outros estarão já desatualizados…………..ENFIM………ESSA É JÁ UMA HISTÓRIA VELHA, CONTADA E RECONTADA CENTENAS DE VEZES…………nós enquanto apaixonados pelo assunto temos somente o direito de sonhar e pagar a conta…….